Kidda

Nome: Kidda (não tem sobrenome)
Idade: 20
Sexo: Feminino
Altura: 1,72
Raça: Humana
Nível:1
Exp: 0/1000
L$:0
Profissão:--
Salário:--
Aparência: Avatar
Personalidade: odeia receber ordens, é explosiva e muitas vezes inconseqüente, mas tem uma boa índole e geralmente ajuda aqueles que precisam.
Terra Natal: Floresta Endless
História:

*Kidda encara você nos olhos e pergunta com ar sereno*
-Você veio aqui por uma história, certo?
*Sem esconder o espanto ela abre um largo sorriso, ergue uma das sobrancelhas e diz:
-Você deseja ouvir a minha história? Pois muito bem, vamos até a lareira e eu te contarei tudo...
*Ela dá as costas a você e anda em direção a uma lareira onde as chamas dançam preguiçosamente, pega um banjo em um dos cantos do cômodo rústico e te aponta algumas cadeiras e poltronas fofas logo em frente a lareira*
-Acomode-se como achar melhor, eu prefiro me sentar no chão.
*Ela se senta e toca alguns acordes suavemente enquanto espera que você se acomode.*
-Pronto? Podemos começar?
*Kidda tira uma espécie de pó de uma pequena bolsa que carregava presa ao cinto e joga na lareira, imediatamente o rosto redondo de uma criança é formado nas chamas. A criança parece suja e infeliz, a quantidade de detalhes daquele rosto é inacreditável*

“Caminhava arrastando os pés desanimada. Passara a manhã toda alimentando porcos e galinhas e sabia que quando chegasse em casa teria que ajudar a Naná com o almoço.

Kidda tinha apenas 6 anos e trabalhava desde que se lembrava na casa de um poderoso mago. A pequena não havia conhecido os pais, todos diziam que ela havia sido encontrada na porta da fazenda com um bilhete onde havia uma única palavra escrita “Kidda”. O trabalho na fazenda era duro, mas o mago oferecia uma boa proteção para os seus empregados. Por isso aqueles que reclamavam eram chamados de ingratos e todos tinham medo de ser demitidos. Afinal o que pode um pobre plebeu contra os seres que habitam a ilha?

Empurrou a pesada porta de madeira e encontrou Naná cortando alguns legumes para o almoço. Naná era uma mulher de mais de 60 anos, tinha o corpo curvado e o rosto muito marcado por rugas. Kidda nunca a viu sorrir. Assim que viu a garota, Naná começou:
-Já não era sem tempo! Onde você se enfiou? Está imunda! Vá se lavar e volte para me ajudar a depenar este frango!
Enquanto dizia a ultima frase Naná apontou um frango morto pendurado de ponta cabeça ao lado de fora da janela.
Antes que pudesse sair da cozinha, a garota ouviu passos apressados vindos da sala. O mago adentrou a cozinha e bradou:
-Naná! Fuja! Leve Kidda com você! – Olhou para Kidda, o que foi muito estranho, ele nunca olhava para ela- Os selvagens a encontraram criança! Corra!
Kidda ouviu um estampido e viu Naná cair com uma flecha, que provavelmente teria entrado pela janela da cozinha, cravada na testa. O mago olhou a cena, abaixou-se, segurou Kidda pelos braços e sussurrou
-Não há tempo para fugir, esconda-se! Vou impedir que eles cheguem até você!
Kidda olhou em volta apavorada enquanto o mago voltava para o corredor que levava até a sala apressado. A pequena se enfiou no único esconderijo visível, o armário embaixo da pia da cozinha. Encolheu as pernas e fechou a porta ao mesmo tempo em que ouviu o barulho da porta da sala vindo abaixo. O armário estava escuro, mas Kidda podia observar o exterior por uma fresta na porta. Ouviu o mago dizer algumas palavras complicadas e uma luz invadiu tudo. A luz era tão forte que forçou Kidda a fechar os olhos apesar da apreensão e da curiosidade.
Quando conseguiu abrir os olhos novamente não ouviu mais nada, mas estava paralisada pelo medo e não se mexeu. Olhou pela fresta da porta e não viu nada diferente, mas ouviu barulho de passos vindos do corredor. Dois homens entraram na cozinha, um era pequeno e carrancudo, o outro era alto e muito forte, usava uma armadura completa, coisa que Kidda nunca tinha visto... como era linda a armadura!
O mais baixo bufou e disse:
-Seu pai disse que o mago traria problemas, mas eu não esperava treze homens mortos! Onde será que está a pirralha? Hein, Rurick?
O homem mais alto olhou com reprovação para o mais baixo e começou a andar pela cozinha, fazendo a armadura titilar e saindo do campo de visão restrito pela fresta da porta. Kidda estava tão encantada com a armadura que não pensou duas vezes e tentou achar uma posição melhor para ver a armadura. Quando a pequena se mexeu as panelas bateram umas nas outras e ela foi descoberta. O barulho da armadura cessou e o homem menor abriu um sorriso maldoso e começou a caminhar na direção do armário.
Quando abriu a porta não teve tempo para muita coisa e tomou uma panelada no nariz, caindo no chão atordoado. Kidda pulou por cima dele e encostou-se na parede oposta aos dois estranhos segurando a panela com as duas mãos e encarando o mais alto com olhar feroz.
O homem menor se levantou com a mão no nariz e partiu para cima da garota –AHHHH! SUA...
O acesso de fúria foi interrompido por uma gargalhada sincera vinda de Rurick.
– HAHAHAHAHA! Achamos Baltazar! Papai vai ficar tão feliz!
O grandalhão aproximou-se de Kidda empurrando Baltazar para longe, tinha o rosto jovem coberto por cicatrizes, mas o olhar era bondoso e ele parecia sinceramente muito feliz em vê-la. Falou em voz suave:
- Você é muito mais linda do que eu esperava! E mais valente também. Vamos abaixe isso, eu nunca lhe faria mal!
Kidda ficou surpresa com o interesse de Rurick e mais ainda com o elogio. Ela tinha os olhos cheios de lágrimas, mas aquele homem passava confiança. Largou a panela no chão enquanto algumas lágrimas pequenas escorreram pelo rosto redondo.
O homem passou a mão pelos cabelos desgrenhados da menina. Procurando ver melhor o rosto pequeno, enxugou as lagrimas sem pressa e disse:
-O que é isso? Não precisa chorar meu anjo. Pronta pra ir embora desse lugar horroroso?
Kidda fez que sim com a cabeça. Então Rurick a pôs nos ombros virando-se novamente pra Baltazar que já estava totalmente recuperado da panelada.
- Missão cumprida! Muito bem Baltazar! Você será bem recompensado por isso.
Os três se encaminharam para a porta da frente, Baltazar resmungando mal humorado logo atrás dos outros dois. Havia dois cavalos esperando na porta, um era malhado de caramelo com branco e imponente, o outro era bem menor que o primeiro e parecia desajeitado. Rurick se encaminhou para o cavalo maior, pôs Kidda na cela e montou, saindo a galope em direção a floresta. Baltazar logo atrás deles.
A viagem durou dez dias e Rurick contou a Kidda sua verdadeira história. Quando Kidda era um bebê, o mago foi demitido por tentar manipular a opinião do pai da garota. Que era o líder de um grupo de arruaceiros que vivia na floresta. Revoltado o mago levou Kidda, e deixou um bilhete para Ragnar (o pai de Kidda) prometendo que a menina nunca saberia quem era nem de onde vinha, mas que seria treinada nas artes mágicas e voltaria para matar o pai.
Chegaram ao acampamento dos arruaceiros já era noite alta. Naquele dia eles haviam cavalgado sem parar para comer e estavam exaustos e famintos. Apenas os vigias estavam acordados, mas Rurick levou Kidda à cabana dos pais, onde a pequena foi recebida com muito carinho, ganhou um bom banho e dormiu entre os dois. A cama não era macia, a coberta era pouca, mas aquilo era muito mais do que o melhor sonho de Kidda.
Assim Kidda cresceu. Num ambiente de extrema liberdade, onde humanos, faunos e dríades conviviam pacificamente e enfrentavam os perigos da floresta juntos. Onde a única lei vigente era o bom senso e onde a diversão era valorizada acima de tudo.
Com os faunos e dríades Kidda aprendeu como contar histórias e a fazer algumas ilusões básicas para entreter o público. Foi obrigada a jurar nunca usar essas ilusões para ferir alguém nem em corpo nem em alma, não interessando o quanto isso pudesse ser necessário.
Mas, no vigésimo aniversário de Kidda sua vida sofreu outra reviravolta, dessa vez para pior. O acampamento foi invadido por criaturas malignas, elas foram comandadas por Baltazar. Kidda só escapou do ataque porque tinha ido até o rio buscar alguns peixes para a festa daquela noite. Quando chegou tudo estava destruído e Baltazar estava sentado em frente a cabana de Ragnar degustando uma coxa de frango enorme, que fazia parte do cardápio da festa de aniversário dela. A cabeça de Kidda girou, e ela não teve dúvidas. Tirou um canivete q levava consigo na bota, aproximou-se de Baltazar pelas costas. O imbecil era tão autoconfiante que nem prestou atenção no barulho das folhas rangendo sob os pés de Kidda. Ela o segurou, pousou o canivete em seu pescoço e sussurrou em tom de desprezo:
- Sabe como morrem os traidores? Pelas costas!
Baltazar, que era muito mais experiente em batalhas que Kidda conseguiu se soltar e empurrou a garota com um sorriso enorme de satisfação no rosto.
-Vá treinar pequena! E só então volte para buscar sua vingança.
Dito isso ele sumiu pela floresta, correndo entre as arvores
Kidda saiu do acampamento no mesmo instante. Não agüentaria aquela cena nem por mais um minuto sem enlouquecer. Rumou para Hilydrus onde sabia, estavam aceitando novos recrutas para o exército. Era treinamento que buscava!”
*O ultimo acorde é tocado e Kidda encara você com o olhar distante*
- Por enquanto... isso é tudo.


Atributos:
Força Física:3
Força Mágica:2 +1
Velocidade de Ataque:2
Velocidade de Movimento: 4
Precisão:2 +1
Vitalidade: 1 +1

Habilidades:
Pó das Ilusões
Kidda pode fazer pequenas ilusões, essas ilusões não podem ser usadas para ferir nem manipular ninguém. Ela usa uma espécie de pó formada por um pouco de terra e uma infusão de ervas facilmente encontrada por toda a ilha como "catalizador" para a criação dessas ilusões.

Efeito: Uma pequena ilusão inofensiva, um móvel parado, um vulto, uma criatura ao longe. Quanto mais perto e mais destacada a ilusão, mais dificil será enganar o alvo.
Criar o pó demora um post e vale para 1 vez,podendo fazer mais e guardar.
Custo: 50% MP por pessoa ao mesmo tempo.

Editando a ficha pra arrumar os atributos (eu só tinha distribuido 12 pontos) e colocar a habilidade de acordo com a aprovada (aliás adorei o jeito que ela ficou)

Informações antigas:

Spoiler: