Caverna dos Gritos

O meio dragão e o goblin caminhavam num ritmo lento, porém sem parar desde que saíram da Península de Ruff, o goblin resmungava de cansaço e fome, para pés tão pequenos sua viagem era bem mas longa do que para o Punk que tinha pernas bem mais compridas.

- Ande, não se esqueça que possa cortar sua cabeça. - E empurrou o goblin o obrigando a andar mais rápido. Enquanto isso devorava pequenos pedaços de carne seca que ele mesmo tinha preparado enquanto estava em uma das muitas ilhas próximas a Ruff.- Se estiver tentando fugir, se lembre que eu o persiguirei, te matarei, procurarei sua mãe doente e então lhe entragaria sua cabeça. Mas é claro, se fizer o combinado, você estará livre para ir.- E terminou a frase lambendo seus dedos.

Bruthus não sabia exatamente para onde seguir, olhou ao redor ainda cauteloso com a escuridão da caverna. Não se lembrava do quanto havia caminhado lá dentro nem por onde viera. Podia sentir a poeira grudando em seu rosto devido a úmidade do local.

* O que eu estava fazendo aqui dentro? Por que explodir as rochas? O que procurava? * Resmungava por entre os dentes, enquanto passava a mão no rosto e limpava os olhos com os dedos.

Sua cabeça ainda doía um pouco. Começou a olhar ao redor tentando descobrir alguma pista do motivo pelo qual estava naquela situação um tanto quanto, desconfortante. Foi quando ouviu vozes ao longe, vindo de um dos cantos da caverna. Não conseguiu entender nada, ainda mais devido ao incomodo timbre agudo, que embora baixo, ainda o perturbava.

* Nada a perder, em frente meu caro * Pensou, se animando com a situação.

Começou a caminhar na direção das vozes, não se preocupou em ser discreto. Muito pelo contrário, chutava todas as pedrinhas que encontrava pela frente e quase batia os pés ao andar.

* Melhor deixá-los apreensivos, afinal, o perigo aqui sou eu! * Esboçou um leve sorriso enquanto pensava isso, que se prolongou dando ânimo para suas passadas.

-Ah, goblin desprezivél, você sabe do que estou falando. Dê um pedaço de bolo a um ladrão e ele irá roubar a festa inteira.

Pararia de fazer ameaças, não iria mata-lo, claro, mas esse goblin merecia ser castigado, não só por ter roubado suas primeiras moedas, mas também por estar sendo desobediente. Punk não perceberá que a viagem afetará mais ao goblin do que à ele mesmo, ou até tivesse, mas não ligava, o goblin era seu escravo agora. E sabia como lidar com escravos. Fez a única coisa que julgava certa, acabou dando um murro na cara do goblin.

Shiki caminhava calmamente pela praia, até que de fato, encontrou outro rochedo, mas não parecia ser um rochedo qualquer. Era de fato uma caverna. Uma caverna que dava uma sensação estranha. Continuou a caminhar até a entrada, seguido de Jane e Sophie.

Encostou na entrada e esperou ambos, mesmo manco, ainda era um pouco mais agil que estes.

- Bom.. podemos ficar pela entrada e descansar por agora, apesar das feridas não serem tão grandes, creio que precisaremos de uma noite de descanso. Não creio que seja prudente adentrarmos a caverna, mesmo na atual condição.

Shiki sentou-se com cuidado e fitou o céu, respirando mais calmamente, enqanto apertava suavemente a adaga que pegara de Rigroth.

[Off: Shaorin, espere pelo post da Sophie e do Jane se possível ^^.. Caso queira, vou deixar em spoiler um pequeno resumo do que aconteceu nos rochedos.]

Spoiler:

Sophie seguiu os dois, cruzou os braços, tinha alguma coisa estranha naquela caverna, mas isso ela devia ter desconfiado uma vez que o destino fora ditado por Shiki.

- Bom.. podemos ficar pela entrada e descansar por agora, apesar das feridas não serem tão grandes, creio que precisaremos de uma noite de descanso. Não creio que seja prudente adentrarmos a caverna, mesmo na atual condição.

- Você tem razão... – disse olhando para o céu – A batalha deve ter sido terrível não? Conseguiu tantos ferimentos “novos”.

A garota olhou para Shiki esperando que este entendesse do que ela estava falando, não havia esquecido que Rein havia dado um jeito nos machucados anteriores e queria que ele soubesse o quão cônscia ela estava da possibilidade de ele simplesmente resolver “mudar de lado” outra vez.

- A batalha foi dura para você também Jane? – disse ela sorrindo enquanto se encostava no lado da entrada oposto ao que Shiki estava – Parece muito bem para quem estava no meio daquele caos.

Junto a Sophie Jane seguia Shiki, que alias apesar de machucado tentava se manter a frente dos dois, talvez
devido a sua pesonalidade sempre forte e decidida.Patrick não contestava apenas o seguia, a viajem já ia se
extendendo até que esbarraram em um rochedo.Olhando mais calmamente notaram que era uma caverna, não dava para
ver muito além da entrada devido a pouca luminosidade, todavia se podia ouvir barulhos horripilantes vindos de lá.

- Bom.. podemos ficar pela entrada e descansar por agora, apesar das feridas não serem tão grandes, creio que precisaremos de uma noite de descanso.
Não creio que seja prudente adentrarmos a caverna, mesmo na atual condição.

- Você tem razão... – disse olhando para o céu – A batalha deve ter sido terrível não? Conseguiu tantos ferimentos “novos”.

- A batalha foi dura para você também Jane? – disse ela sorrindo enquanto se encostava no lado da entrada oposto ao que Shiki estava –
Parece muito bem para quem estava no meio daquele caos.

-Hehe...tive mais sorte que ele,não fiquei lá no meio da batalha estava enfrentando uma criatura bizonha fora da estalagem se é que se pode considerar isso sorte.

Jane por sua vez não gostou muito da ideia de caminhar numa caverna daquelas, pois suas habilidades poderiam ficar um pouco comprometidas se a caverna fosse
muito estreita.Mas também não poderia demonstrar fraqueza naquele momento e sem pensar muito concordou.

-Todavia quanto a esse buraco ai, acho melhor ficarmos fora dele por hoje, realmente estamos cansados é mais fácil entrarmos nele amanhã.

[ Guilarus, peço desculpas pela demora, como expliquei no tópico que criou. Vamos dar continuidade sem perder mais tempo. E Shiki, sem problemas, obrigada mesmo assim pelo resumo. Só ficaria melhor se tivesse colocado preto...não consegui enxergar quase nada ^^" ]


@ Guilarus

O Goblin suspirou e baixou o olhar, voltando a andar sem muito o que dizer quando se estava errado. Não deveria ter mostrado tal joia bela para Guilarus, pois sabia que donde ele havia tirado, tinha muito mais. Dizer que foi ali era a coisa mais simples; não mentia, pelo contrário, omitia. De certo se passava por ali para chegar até sua toca, mas não saberia dizer por quanto tempo ficaria ali.

Andaram e andaram por mais uma meia hora. Os túneis não se acabavam e a fome começou a pegar ambos. O estômago do globin foi o que resmungou primeiro e um eco mais a frente foi criado. Ele botou a mão na barriga e suspirou, olhando para Guilarus com os olhos murchos.

— Estou faminto, não podemos parar ou achar algo para comer? — Disse, quase numa súplica, e começou a olhar para os lados à procura de algum sinal de alimento.


@ Shiki/ Sophie/ Patrick

Estava escurecendo. O entardecer estava resistindo em parte do céu enquanto que outra começava a ser engolida pela noite. A esta altura a caverna já estava escura e pouco se via lá dentro. Um brilho ou outro, nada mais além disso.

Os três, sentados e aconchegados em rochas distintas, prontos para dormir e relaxados, viam as pequenas estrelas que surgiam no céu. O tempo passa rápido e logo o céu todo escurece com algumas partes ainda claras e a Lua nova aparece e toca as primeiras rochas que formam a entrada da caverna. Assim que isso acontece, um brilho esverdeado passa pela caverna chamando a atenção dos três para dentro dela. Em seguida, murmúrios e gritos — grosso, agudos e normais — surgem da caverna como uma cantoria de vez em quando, nunca ultrapassando um grito do outro. Cada voz fazia arrepiar os pêlos da nuca de Shiki, Sophie e Patrick, pois eles passavam o terror que aquelas pessoas — vivas ou mortas — passam ou passaram ali dentro.

Guilarus assentiu, estava faminto.

-Paremos para descançar. Vamos parar por algumas horas para você poder dormir. Eu tenho um pouco de comida, dá para dividir em duas porções.-Pegou a carne que ainda restava, tentando parti-lá igualmente e colocando a parte do goblin em um local aparentemente limpo.

-Onde é que esta aquela espada mesmo?

Shiki ficou por alí, deitado fitando o céu, enquanto descansava calmamente. Aos poucos a noite foi passando, de modo tão rápida e calma, que o coxilo que tirara, não parecia algo significante.

Acordou com um pressentimento ruim, sentia algo frio vindo de dentro de sí. Um grito baixo ecoou de dentro do seu coração, ao abrir os olhos, rápidamente, fitou as estrelas do céu, e reconheceu a sinfonia de gritos. Aquele grito não vinha de dentro de Shiki, mas sim da caverna. Ela se comunicava.

Levantou-se devagar, fitando Sophie e Jane. Levou as mãos aos bolsos, tocando suavemente a prórpria adaga e a que ganhara de Rigroth. Algo naquela caverna era estranho, entrara apenas um pouco, mas sentia novamente o inferno de sua infância, gritos de socorro ecoados de forma imperceptivel, urrores de dor e pánico, coisas que não escutava a uma longa data. De uma forma nostálgica, sorriu, enquanto ficava parado, fitando a escuridão da caverna.

- Isso me lembra aquelas lendas sobre as sereias...Não creio que seja prudente entrar.

Fitou os companheiros de viagem de canto, ficando mais próximo da entrada da caverna.

Ao tocar novamente a linha do luar, Shiki começou a retirar a camisa, desfazendo os curiativos, agora já fechados, porém ainda muito ensanguentados e sujos.

Sophie deitou-se e fechou os olhos, mas não dormiu, a noite estava ótima e há algum tempo atrás seria fácil para ela fazê-lo, mas aquela calmaria não a convencia, não mais.

Depois de algum tempo sentou-se perturbada, e ficou olhando para os companheiros adormecidos, mas algo atraiu sua atenção para a caverna, um brilho esverdeado iluminava a entrada.

-O que... - os sons que a interromperam eram facilmente distinguíveis e foi isso o que fez com que ela gelasse por completo.

Lamentos e gritos cortavam a noite com uma harmonia aterradora, paralisando a garota e fazendo com que esta se arrepiasse, o sofrimento era claro, a dor era óbvia.

Shiki se levantou lentamente e colocou a mão nos bolsos, ela não entendeu muito o gesto, mas isso não importava, só o que sabia é que gritos torturados saiam da caverna e isso era o bastante.

- Isso me lembra aquelas lendas sobre as sereias...Não creio que seja prudente entrar.

- E se forem pessoas? E se ainda estiverem vivas precisando de ajuda? Vamos ficar aqui parados? - perguntou meio desesperada.

Sophie olhou súplice para Patrick, não esperava uma reação positiva de Shiki, mas talvez seu mais novo companheiro de viagem estivesse disposto a fazer algo.

- E se estiverem vivas...? - sentiu um nó se formando em sua garganta, e lágrimas começaram a molhar seu rosto.

Finalmente ela estava desabando, já havia suportado por tempo demais e aqueles gritos fizeram com que ela externasse o que estava sentindo.

Patrick relaxado como sempre se espatifou por sobre uma rocha. A noite calmamente ia
tomando conta do céu outrora ensolarado. Sophie e Shiki estavam isolados cada um em um lado
do local, assim como eles Jane tentou dormir e descansar um pouco, o que naquele momento
era algo extremamente complicado, vozes aterrorizantes vindas da caverna atormentavam a mente de
Jane, eram de especto sombrio e a cada agudo de dor e sofrimento soltados por algo ou alguem
de dentro da caverna fazia com que Patrick suasse frio, ele podia sentir um arrepio que vinha
desde o inicio de sua espinha até sua nuca. Aqueles gritos lhe traziam sentimento
de dor e faziam com que ele novamente sentisse as tristezas vividas por ele na adolecência.

Jane tentava fazer de conta que aquilo não o atingia porém a cada grito vindo lá de dentro, mostrava
todo o pavor de Patrick.

- Isso me lembra aquelas lendas sobre as sereias...Não creio que seja prudente entrar.

- E se forem pessoas? E se ainda estiverem vivas precisando de ajuda? Vamos ficar aqui parados?

Duas opiniões divergentes. Enquanto isso Jane não sabia o que pensar estava mais pedido em suas
memórias do que prestando atenção em que diziam seus companheiros.

- E se estiverem vivas...?

Jane fitou Sophie nos olhos e viu que ela estava realmente preocupada seja lá com quem estivesse
dentro do local. Mas será que aquele sentimento que a possuia no momento era realmente o que ela
sentia ou era apenas um reação causada pelos gritos.
Mas após ver sua companheira aos prantos Jane resolveu tomar uma ação.

- Concordo com Shiki, acho que não seria prudente entrarmos, até mesmo porque se realmente existe
alguém nesse lugar duvido muito que esteja vivo, fora também que não acho prudente um arqueiro
ficar em lugares estreitos. Porém Shiki acho que não podemos deixar ela adentrar na caverna sozinha
e correr riscos, ainda mais que esses gritos nos atingem sentimentalmente, se tivermos psicológico
fraco ou ninguém para nos dar apoio podemos nunca mais sair dessa caverna.

Após uma longa pausa, Patrick inspirou profundamente e completou:

-Sugiro que para que Sophie não prossiga na viagem com esse peso na consciencia entremos na caverna
e damos uma olhada, se constatarmos que não há condições de vida no local, tornamos a saida e seguimos
nosso rumo pra outra direção. Assim aliviamos esse peso na cabeça de Sophie e não ficamos muito tempo
dentro dessa caverna sombria, quem sabe até descobrimos o que é esse brilho verde que vem lá de dentro.
Olhou para os dois companheiros, e tornou a falar:

- Mas Sophie essa caverna não me traz coisas boas, saiba que vou te apoiar mas peço encarecidamente que
tente não prolongar nossa estadia nesse local além do tempo necessário. E então o que decidem?

- Mas Sophie essa caverna não me traz coisas boas, saiba que vou te apoiar mas peço encarecidamente que tente não prolongar nossa estadia nesse local além do tempo necessário. E então o que decidem?

- Certo, obrigado Patrick.... - disse ela fungando e engolindo o choro. - Vamos entrar, antes que seja tarde.

Aquela sinfonia macabra, terrivelmente audível a perturbava. De soslaio a garota olhou para Shiki, apenas para ver sua reação e em um piscar de olhos aconteceu.

Um grito sobrepujou os outros e, antes que ela pudesse assimilar o fato dois braços verdes agarraram Shiki e o tragaram para dentro da caverna.

O grito de espanto reprimido por Sophie ecoou sozinho dentro de sua própria cabeça, destoando da harmonia lúgubre, perdido e desafinado em relação a canção mórbida e melancólica que enchia a noite.

- Não.... - sussurrou ela.

Com os olhos arregalados e boquiaberta, Sophie se voltou para Patrick.

- Creio que agora temos mais um motivo para entrar ai...

Angus, de trás de umas pedras estivera observando o grupo, e vira o que acontecera com o tal Shiki, provavelmente este estava perdido, mas a mocinha...

- Não pode estar falando sério meu bem... Você não quer entrar ai. - disse ele com displicência enquanto se postava na frente de Sophie e Patrick.

Deixou a espada pender frouxamente para que ambos soubessem que ele vinha em paz

- Eu estava vagando por aqui e vi vocês... e também vi o que aquela coisa fez com o seu amigo, seria terrível que algo parecido lhe acontecesse. - sua voz estava tão baixa que era quase inaudível - Não acha?

Nesse momento pela primeira vez seu olhar deixou Sophie e ele voltou-se para Patrick, parecia ser um cara sensato.

[ Desisti de esperar o genio ler o email, vou postar duma vez -_-' ]

Shiki estava fitando o grupo num momento, no outro estava amarrado por algo parecido com cipó, e algo tampando sua cabeça. Fora raptado de fato.

Deu uma respirada mais profunda, porém calma, como sempre fora. Sentia cheiro de peixe e sal.

'Kappas?.. Elas ..bom, não dá pra falar que não existem, mas seriam?.."

Shiki movimentou as mãos, não para se libertar, mas para ter uma noção do quão resistente eram as cordas que o prendiam. Continuou a caminhar caverna a dentro. Os gritos não o incomodavam, era algo típico de um massacre para Shiki, algo que trazia nostalgia até.

Após uma breve jornada, os estudantes da torre de magia de Calm finalmente chegaram às cavernas. Kalahan a frente parou antes de entrar, parecia perigoso entrar naquele lugar pouco iluminado e repleto de rochas escorregadias e afiadas, além do pequeno calafrio que percorreu sua espinha após sentir uma brisa que saiu pela entrada.

Virou para seu(s) companheiro(s) procurando saber se estava(m) pronto(s) para entrar, e então, adentrou o local.

OFF: não sabia se era para postar aqui ou criar um novo tópico. ._.

A busca tinha sido longa, mas estariam no lugar certo? E o que mais preocupava Jace, haveria tempo para encontrar as estrelas? Teriam apenas tempo até o crepúsculo para encontra-las? Era como eu intrepetava o enigma que Cobernick nos dera, mesmo que meu companheiro de viagem, Kalahan, não pensase como eu.

Então você acha que é aqui? -Perguntou a Kalahan meio desconfiado ao mesmo tempo em que parava para beber água de seu pequeno reservatório de água portátil, que em seguida ofereceria à Kalahan.

OFF: para o narrador é necessário ler os ultimos posts da Torre de Magia em Calm. Por problemas de atraso dos 4 players, somente eu e o Kalahan participaremos.

OFF:[Creio que no "genio" mencionado acima,Shiki deve estar insinuando a mim certo?...Shiki Sophie e Shaorin peço desculpas, tive varios problemas por aqui, num deu nem pra avisar, mals msm, Shiki usa outra palavra blz, pode chingar..=)]

Patrick ainda assustado pela verocidade do ocorrido com Shiki,observou atentamente as palavras que Sophie lhe dizia.

Mas parecia que suas palavras não o tocavam, ele continuou ali estático,sem dizer nada e sem fazer nada.O clima ficou ruim até para pensar, pela primeira vez depois de longos anos Jane estava preocupado com alguém fora ele.
Ele não sabia o que fazer, entrar ali seria uma loucura, todavia largar o companheiro de viajem ao léu assim também seria um ato de insanidade.

Jane pensava e olhou atentamente para o rosto de Sophie e notou que ela também estava assustada, porém esperava que ele fizesse algo mais do que ficar ali parado olhando.

Derrepente um ser misterioso apareceu ali, do nada, questionando, insinuando que não havia mais o que fazer com Shiki.

- Eu estava vagando por aqui e vi vocês... e também vi o que aquela coisa fez com o seu amigo, seria terrível que algo parecido lhe acontecesse. - sua voz estava tão baixa que era quase inaudível - Não acha?

Patrick ouviu atentamente, depois deu cinco passos em direção a entrada e disse:

- Vamos Sophie, se formos rapidos podemos alcançar aquela coisa e dar uma força para o Shiki.

Em seguida, olhou para Angus e respondeu:

-Sim, seria terrivel se isso nos acontecesse, porém mais terrivel ainda seria se eu visse um companheiro em apuros e não ajudá-lo a sair dessa.

Virou novamente para a entrada e disse:

-Diga rapaz, se eu não for ajudá-lo qual a diferença entre mim e aquela criatura que o pegou?

E entrou na caverna.

Angus deu um breve sorriso diante das respostas de Patrick, e seguiu ele e Sophie caverna adentro.

- Você talvez tenha razão, mas... - ele parou de falar, a beleza era tanta que o fez perder o ar. - Como é lindo...

Ficou algum tempo fitando o teto brilhante, mas logo piscou e voltou-se para Sophie.

- Não como seus olhos é claro... - disse tão baixo que só ele ouviu.

Curioso espiou os dois caminhos, idênticos e nenhum dava sinais de ser por onde a coisa verde levara o tal Shiki.

"Difícil."

Involuntariamente se aproximou de Sophie, não disse nada ou olhou-a nos olhos apenas ficou bem perto.

Quem diabos era aquele sujeito saindo da moita e dizendo que deviam dar as costas e fingir que Shiki tinha ido dar uma passeio? Sophie não sabia e preferiu ignorar seus comentários, não ia deixar Shiki para trás.

Sem responder, tomou as palavras de Patrick como suas e seguiu-o para dentro da caverna.

- É tão bonito que chega a ser assustador... – sussurrou.

- Você talvez tenha razão, mas... - ele parou de falar, a beleza era tanta que o fez perder o ar. - Como é lindo...

A garota sobressaltou-se ao ouvir novamente a voz baixa daquele estranho, porque ele havia entrado? Não tinha sido ele quem dissera que era perigoso e blábláblá? O que estava fazendo ali?

Ela teria perguntado, mas na hora o tal olhou-a e disse algo que ela não conseguiu ouvir, meramente Sophie desviou o olhar para os dois caminhos diante de si. Já estava se cansando de bifurcações e paredes de pedra.

- Por onde acha que ele foi levado Patrick? – olhou para o lado e constatou que o estranho estava ao seu lado. – Mas o que... ?

O sujeito não a olhava e ela preferiu não buscar contato visual, não chegava a sentir medo, ele não parecia ser perigoso, mas era um estranho e por isso lembrou-se de ficar atenta.

Ao entrar na cavena Patrick Ficou pasmo com a beleza daquele local, como pode um lugar que lhe proporcionava aquela linda visão estar escondido nas profundezas de um lugar tão sombrio.

Jane não tinha tempo para ficar ali comtemplando, tinha que chegar onde Shiki estava o quanto antes.Na pressa ele acabou escorregando em uma rocha umida que estava ali,por sorte nada lhe aconteceu porém o fez ver a verdadeira face da caverna:

-Gente, vamos ficar atentos, a beleza dessa cavena acaba nos distraindo dos perigos do percurso.

Em seu breve discursso Jane pode perceber que aquele rapaz misterioso, apesar de ter contestado a entrada na caverna continuou os acompahando. Mas o que ele pretendia ali? Ao que parecia ele estava ali pois estará encantado por Sophie.Porém como ainda não sabia de suas reais intenções,Patrick resolveu ter cautela com o desconhecido.

- Por onde acha que ele foi levado Patrick? – olhou para o lado e constatou que o estranho estava ao seu lado. – Mas o que... ?

Novamente a tese de que ele estará ali por Sophie veio a cabeça de Jane após ver como ele buscar estar próximo dela:

- Sophie, acho que é meio dificil de saber, eles podem estar em qualquer canto, eu sugiro seguirmos pelo caminho reto, pois saberemos mais fácil de onde viemos caso precisemos voltar, e porque também estou escutando alguns ruidos vindos dali.E você o que acha?

De fato, seus raptores não eram tão burros, as cordas, apesar de feitas de material frágil, estavam bem amarradas, de modo até quase profissional. Pelos toques, sons e cheiro, Shiki constatou que eram 4..não, 5 kappas.

Parou. Shiki estava parado, e uma voz mais grossa, estranha, um idioma quase grotesco era falado.

Aceitar macho, femea?.. Algum tipo de oferenda?.. Hm..prevejo que a festa vai começar logo logo..

Shiki deu um sorriso por de baixo do pano que cobria seu rosto. Sim, ele estava se divertindo com aquilo. De maneira sutil e calma, Shiki tentou verificar se havia outras amarras em seu corpo, em outras partes dos braços, cabeça, qualquer coisa. Precisava ter uma noção do seu real estado, para poder começar a se divertir.

Continuou andando.



[Off: Jane, sim, você era o gênio, mas o e-mail é algo meio que vital, porque alem de ficar amarelo aqui no forum, chega mensagem na sua conta(hotmail ou whatever), e eu estava meio impaciente, eu amo o shiki, gosto de narrar ele, as vezes demorar me deixa, diferente G_G )