Charlotte Orthmann Muxfeldt

Charlotte Orthmann Muxfeldt
Idade: 23
Sexo: Feminino
Altura: 1,68
Raça: Humana.
Nível:1
Exp: 150
L$: -
Profissão: -
Salário: -

Aparência: Altura mediana, magra, contudo curvilínea. Olhos felinos e azuis translúcidos - as vezes verdes, boca desenhada e carnuda. Longos cabelos escuros contrastando com a pele clara. Excessivamente atraente.

Personalidade: Desacreditada das pessoas, não depositando qualquer confiança. Jamais fala do passado principalmente da infância. É de poucos amigos, as demais pessoas, mesmo não sendo mal educada é indiferente, porém muito observadora. Criou-se sozinha, possuindo seu próprio código de conduta. Embora nunca estivera deitada em um divã, conhece bem seus demônios não precisando dar nome a eles para que existam, ademais não pretende uma cura. É muito sedutora, extremamente convincente, capaz de convencer qualquer um que pedra é pão e fazê-los comer, ou então entrarem em guerra por sua causa. O dom do discurso. “Sobretudo, você vai acabar gostando de mim, se eu quiser que você goste. Te faço rir, chorar até se apaixonar se assim for do meu desejo. Divido sim pessoas, tenho mania de classificá-las então se te trato diferente do que trato outrem no mínimo ou você é mais importante ou é mais inútil. Deixo os problemas de consciência para quem tem uma e as boas ações para quem quer ser nobre.” Charlotte Orthmann Muxfeldt.

Terra Natal: Arkham, um lugar extremamente hostil.

História: O problema do seio familiar que Charlotte nasceu é a ausência de afeto. Seus pais displicentes renegaram a criança e fora dada a uma criada qualquer para que cuidasse. Os pais nunca em casa, quando lá pelos dois anos da menina a empregada fora despedida e mandada embora da casa juntamente com a criança. A mulher desgostosa da situação, também não quis ficar com a menina e entregou a um senhor velho que se dispôs a criá-la. Não exatamente um exemplo, pelo contrário Charlotte carrega infindáveis traumas da infância. O velho cuidou da menina até perto de seus dez anos, quando ela cansada do inferno e reclusão que vivia fugiu para ver o mundo, e talvez descobrir de onde viera. Charlotte nunca fora educada dentro das exatas condições de subsistência. Pelo contrário, a garota teve de aprender tudo sozinha, e até os dias de hoje ainda desconhece muito sobre o que é e as capacidades que possuí e sobre as normas sociais.

Do fim da infância e toda adolescência sobreviveu em casas abandonada. Conseguia roupas e objetos de que precisava de furtos que praticava, era bastante silenciosa, escorregadia e furtiva. Podendo andar sobre gravetos sem ser ouvida, entrar e sair das casas com facilidade, afinal foi o que a manteve até então. Num desses furtos – dessa vez por alimentos-, que conheceu Sarah e seu irmão Pete, tornaram-se amigos vivendo/sobrevivendo todos juntos. Contudo, num dos roubos deu errado – por culpa de Charlotte – Pete morreu e Sarah sumiu para nunca mais ter que ver a garota. Desde então Charlotte carrega consigo o punhal que Pete costumava carregar, para não esquecer quem era e o que poderia causar. Passou a procurar a amiga e foi procurando por ela (mais tarde a encontrou e resolveram tal pendenga), numa academia de estudos foi onde conheceu Victor. Sequer soube seu nome no primeiro dia, e isso nem importava ao momento. Ele tinha um charme, e ela tinha sedução. Fora fatal, se não fosse pelo fato de que Victor era comprometido. O que para Charlotte soava como um desafio, não conseguia resistir aos jogos de manipulações que aquela conquista seria, pelo menos no começo enganava-se que era somente isso, e em meio a esse jogo que reconheceu que o amava. Uma vez juntos funcionavam como casal, e muito bem, se conheciam e se entendiam, mas principalmente se completavam. Entretanto não existe perfeição e as brigas eram poucas, mas marcantes. Assim que a razão era perdida tornavam-se destrutivos. A morena certa vez, em fúria, cravou uma adaga no ombro dele – marca que perpetua até hoje-, e ele em resposta tentou tirar a vida esganando-a até que o medo de perdê-la ser maior que a raiva. Foram e voltaram algumas vezes. Casaram e se separaram. Agora, recém casados novamente, procuram um novo lugar, um lugar melhor para construir a vida, longe da terra hostil e das memórias ruins que viveram e tanto foi determinante para os contratempos.