O roubo no Inferno

A sala estava cheia de pessoas, todas animadas, descontraidas com a bebidas, dentre eles um jovem se resaltava, tagarelando um historia incrivel.

-Não vou lhes dizer como sei.. Apenas acreditem se quiserem. - Erguendo um pouco a voz. - Das agora frias terras de onde venho aconteceu um roubo, o roubo do Fogo do Inferno. É verdade, o Inferno congelou, levou um tempo até todos perceberem... Muitas almas no sofrimento eterno já não tinham mais controle de seus "corpos", e aos poucos foram acordando.. Criaturas horriveis.. Acordando. - Nessa hora sua voz pesou mais, havia um certo sofrimento nela. - Nem mesmo Lúcifer aguentou e fugiu de lá... e veio, de volta para Lodoss, em busca do ladrão de seu sussego. E como está humilhado.. Meu mestre... A não gosto de vêlo desse jeito... Envergonhado, perdeu sua maior arma junto ao controle de seu lar... -Matou três canecas cheias de cerveja na pausa. - O ladrão.. também está em Lodoss, foi meu mestre que me disse.. Ele não quer dizer quem foi o ladrão.. Mas há buscas acontecendo.. Vilarejos sendo destruidos, em busca do controlador do fogo... Ele procura por informações, qualquer uma que lhe for util.. E está recompençando mortais com favores... Quem tiver qualquer indicio, ou qualquer informação, porfavor colocar seu o nome nesse caderno. -Colocando um caderno de capa preta na mesa. - E todos que quiserem participar da busca, também devem colocar o nome. - Irria continuar seu discurso, porém, de tanto que estava bêbado caiu sobre um prato de comida, desmaiado.

Acordei encomodado, sendo acordado por uma figura nada agradavél. Arrotou, jogando os cabelos negros pra traz da cara.

- Nada que um humano possa querer.. A não ser que você seja um demônio ou um espectro.. Onde está é uma questão que ninguém sabe... Mas desconfiamos que esteja com o Mago dos Magos. Ele não gosta muito de Takaras. Pode se chamar de um mago bomzinho.. Deve estar escondendo o fogo para fazer um acordo com Lúcifer ou coisa assim.. Ou irria tentar destruir o fogo para acabar com o sofrimento de muitos.. Só um humano com uma alma muito corrompida poderia usar o Fogo do Inferno.

Agora acariciava seu rabo com a mão esquerda. Tinha um aparência repuguinante, era um demônio, azul com a pele grossa e gordurosa, com olhos verdes e grandes, seu rabo era fino e com um triângulo na ponta.

- Você não me parece um jovem comum - Falou mais baixo, cochichando perto do ouvido de Roswell, como quem não quisesse ser ouvido por outros. - Se quer saber.. o Fogo do Inferno é a maior arma já construida.. Não é como qualquer magicazinha que magos usam no seu mundinho.. O Fogo do Inferno pode queimar almas até carbonizalas. - Agora encostava seus grossos dedos sobre o braço de Roswell o apertando com as unhas. - As tornando Éter Emaculado.. ou como mortais a chamam... a sombra, o medo, a morte suprema. O que um mortal como você ou um Mago dos Magos queria com isso? - Empurrou Roswell com força para traz recuando um ou dois passos, e capturou o caderno sobre a mesa. - Mas se quiser mesmo ajudar, assine seu nome aqui. - Mostrando sua lingua como a de uma serpente. - E então, o que me diz? Lúcifer é generoso a aqueles que o ajudam...

Nym escutava tudo que ambos diziam, estava em pé logo atrás de Roswell, porém sua chegada foi quase que impercepitível.- Quem disse a você tamanha besteira?! - Começou Nym encarando aquele demônio azul repugnante. - O Fogo do Inferno não pode ser controlado. Somente poucos demônios de minha raça conseguiam utilizá-lo como arma, mas nunca controlar! - Finalizou a frase estreitando os olhos para Jace.

Deu uma leve pausa ainda com as mãos dentro dos bolsos, um pequeno passo a frente para ficar ao lado de Roswell completamente de frente para o mago que pendia bêbado na cadeira. - Vamos verme... Quem lhe contou essa história? - Disse por fim baixando o tom de voz, mas ainda mantendo a arrogância e o tom frio que lhe é peculiar.

O demônio olhou irritado para Nym, estava claro que o jovem não sabia do que estava falando.

- Mortais... Sinto lhe dizer.. Na verdade não sinto não... Mas vocês mortais tem como idéia o inferno como um local coberto pelo fogo... Não é culpa de vocês não viveram o sufiente para saber de todos os fatos... Antes do Fogo do Inferno, esse era apenas um local, em que não existia nada... São os anjos que controlam para onde vão as almas jovem... Não é o inferno ou o fogo que devem ser temidos e sim os anjos... Você teme ao fogo como algo que tenha vida e não possa ser destruido, e por isso você acha que não possa ser controlado... O fogo como você pensa não é deus... É uma arma que pode ser controlada sim... Por pessoas com muito poder... Como anjos ou como alguns magos na Terra já provaram, se não tem nada para me oferecer saia daqui!


Off: estou interpretando um demônio nesse rumor e não meu personagem Jace, que é humano.

Nym arregala os olhos quando é chamado de Mortal, aquele demônio deveria saber que estava lidando com outro da mesma raça. Continua a ouvir a explicação do demônio, e teve de admitir que ele falava verdades.
Por mais que odiasse adimitir, Nym resolveu cooperar com a criatura. O Fogo do Inferno lhe era de grande interese, afinal, Nym era um Demônio que deveria aprender a utilizá-lo.
- Muito bem então... - Disse por fim retirando a mão direita do bolso. - Dê-me o caderno e vamos ver se não lhe presto pra nada. - Nym estreita os olhos para o demonios com confiança e depois fita o caderno com o canto dos olhos.

O demônio pegou o caderno preto e deu a Nym, se esse o abrisse poderia ver poucas assinaturas, com tinta vermelha ou talvez sangue, uma assinatura por página. O demônio tirou de suas vestes uma caneta também preta, a estendendo para Nym.

-Apenas uma gota é necessária. Sabe você é um garoto corajoso... Sim, esperto, destemido, tenho certeza que iremos chama-lo para uma missão em breve. -Esbossando um sorriso amarelado permaneceu calado.

Nym recebe o caderno e a caneta do demônio. Abriu com a mão esquerda o caderno e colocou-o em cima da mesa. Analisou os poucos nomes que estavam ali escritos e não achando nada familiar, furou a ponta de seu dedo indicador com a ponta da caneta. Levou a caneta até o caderno pousando a mão nas folhas amarelas.

Deu uma ultima olhada para o sorriso amarelo do demônio e novamente voltou sua atenção para o caderno, escrevendo seu nome rápidamente. Assim que terminou, girou com certa destreza a caneta entre os dedos deixando seu indicador livre e mantendo-a entre o anelar e o mindinho. Em seguida fechou o caderno com ambas as mãos levantando-o e voltando a entregar ambos somente com a mão direita para o demônio.

- Aqui está, vamos ver até onde chegamos com isso... - Segurou por um momento o caderno e estreitando os olhos mais uma vez desconfiado. Logo após, se dirigiu para fora da Taberna.