Becos Escuros

Os eventos seguintes aconteceram de forma tão rápida que Akkin ficara sem a mínima reação. Até pensou em entrar naquela imensa escuridão, mas Alice o fez primeiro e bem, não adiantou muita coisa. Não falou nada, mas sua expressão séria e cansativa dizia tudo: estava preocupado com a situação atual. Apenas analisava o quarto enquanto recuperava o fôlego. Observava também a estranha magia lançada naquela coisa negra que logo se transformava em uma bola bizarra de negritude.

Alice era bonita e sensual, mas às vezes dava medo. Aproximou-se dela e apenas escutou o que ela dizia. Uma pequena coisa como aquela poderia nos levar a outra dimensão? Bem difícil de acreditar, mas definitivamente não queria pagar para ver. Pensava em como poderiam resgatar Dachi daquele local, mas uma coisa o intrigava muito. Porque ele afinal?

Não sabia ao certo, as coisas já estavam confusas demais para formular uma hipótese aceitável. Balançou a cabeça de modo negativo dizendo que não fazia a mínima ideia de como tirá-lo daquele local. Mas foi de um modo súbito que Alice virou-se para Akkin e o encheu de perguntas relacionadas ao laço de amizade dos dois.

Por um momento lembrou-se de Gyon, o amigo que perdera na guerra. Aquilo o abateu de certa forma, mas não demonstrou. Era por isso que se esforçava tanto quando estava do lado de algum amigo ou companheiro. Não queria perder mais uma pessoa importante em sua vida. Ficou algum tempo em silêncio, pensando na resposta, até que resolveu responder de forma um tanto apressada.

- Não sou irmão dele, mas o que nos faz caminhar juntos por ai, são as buscas de nossos objetivos que são um tanto semelhantes. Bem, ele já pulou de mais de 15 andares na frente de um imenso dragão pra me salvar... Acho que eu faria o mesmo também. Isso é suficiente?

Não entendia muito bem no que ia dar aquelas perguntas, mas pelo visto as respostas valeriam a vida de Dachi. Naquele momento, isso era o mais importante.

[Não sei se vou quebrar alguma regra, mas depois eu me viro. CA-RA-LHOU, finalmente de volta hein!? Espero que tenhamos um reembolso nessa aventura D= ]

Com a mudança brusca de cenário, fiquei um pouco desesperado, sentei-me para que pudesse me acalmar um pouco mais tocando em mãos a terra em que estava sentado, mesmo que fosse somente lama, não seria problema, se fosse outro material, ficaria ainda mais preocupado por não ter uma forma melhor de poder me proteger a não ser com meus punhos.

Enquanto ela falava, tentei juntar as informações descritas por ela. Ainda não conseguia encontrar sentido em suas palavras, ficar falando de familiares que eu nem ao menos tinha conhecimento de sua existência, era pior do que não falar nada.

-- A que bom que ele não sabe tanto quanto eu e que nos confundimos quando perguntam essas coisas...—A fitava com expressão de “tá ficando doida?”, por eu já ter perdido o sentido da conversa. Esperava que ela falasse um pouquinho mais sobre o assunto anterior, para ver se podia conectar alguma coisa, ou descobrir algo de meu passado que não saiba por ser jovem demais, mas a continuação de suas palavras foi para outro assunto relacionado a um cristal. Logo pensei: ”vou ficar doido com essas conversas sem sentido”.

-- Senhorita....hã....estranha, não estou entendendo mais nada do que você está falando, por favor, poderia me deixar onde estava? Agora que sei que a missão não passou de perda de tempo. – Calei-me por um tempo, esperando a resposta – Olha – Coçava a cabeça – não tenho irmão, não tenho o cristal que você tanto almeja e sinceramente, você é doida. – Olhei para o colar em seu peito. – E isso não lhe pertence – Com um movimento rápido puxei o colar de dente de dragão, dando seguimento a um rolamento lateral à esquerda para desviar e aumentar a distancia entre nós. Ficando em pé e enrolando o colar na mão direita, para que não seja facilmente retirado.
– Tire-me daqui agora – Minha grande paciência havia chegado ao fim, meu olhar e expressão eram de raiva por simplesmente ter passado tudo aquilo para nada. Alinhei meu corpo já esperando entrar em combate.


[off: mauz o poste, mas no momento é o melhor que posso fazer =/ e não quero esperar tanto assim pra postar algo semelhante '-'. Obrigado pela compreensão.]

@ Dachi

Quando Dachi sentou a garota arqueou uma sobrancelha sem compreender o sentido daquilo; o garoto, sem mais nem menos, estava sentando em um líquido viscoso que sentiu assim que colocou os punhos no chão: Era Sangue.

A resposta que a garota queria não veio e isso a irritou profundamente. As palavras de Dachi só a deixavam mais nervosa, e a cada palavra, mais e mais ela apertava os próprios punhos e sua feição mudava; seus olhos ficavam mais estreitos e ela ficou levemente vermelha.

— Mentiroso! — Gritou a garota, sendo surpreendida pela investida de Dachi. Mas pelo garoto estar num lugar escorregadio, seus movimentos eram mais lentos e a garota era ainda mais rápida que ele naquela dimensão, por isso, esquivou-se pela direita num giro impedindo que ele pegasse o colar, aquilo ainda não era algo que Dachi teria. Rindo, terminou sua frase então, dando uma olhada para frente. Pareceu ter percebido mais duas pessoas ali dentro, e assim que soube quem eram pela presença, pensou rápido em um plano para recuperar o cristal.

— Pois bem, já que não está com você meu cristal, tomarei de seu irmão. Mas...Como a esta hora aquela garota irritante da Alice já deve ter contado a ele que não era o velho e sim eu, terei de usar outro disfarce....— Disse, olhando para o garoto.

E lançou-lhe um olhar significativo e deu um estalar de dedos. Neste mesmo instante o chão a sua volta começou a se mexer e dele surgiram mãos feitas de sangue que começaram a segurar seus membros. Primeiro as pernas, depois as mãos e por último tronco e ombros. Então começou a ser sugado para baixo tendo uma das mãos cobrindo sua boca, o gosto e o cheiro eram horríveis e se não quisesse que aquilo entrasse por sua boca, era melhor ficar quieto.

— Aqueles dois nunca vão perceber quem sou e terei o me roubou. Espero que goste do lugar para onde vai, pois é o último que conhecerá, haha...!

Seu corpo foi baixando aos poucos e um desespero começou a tomar conta de seu corpo e mente, já faltando apenas o nariz e os olhos para serem cobertos, viu uma luz surgiu bem ao longe e duas sombras aparecerem, e quando voltou seu olhar mais uma vez para a garota, ela tinha tomado sua própria forma e estava já andando em direção aos dois...Quando Dachi não vê mais nada.

--- x ---

Seus pés abaixo podiam se mexer como quisesse e não sentia nada abaixo para que pudesse apoiar. Quando as mãos soltaram seu corpo e foi totalmente descoberto do outro lado, deparou-se numa floresta.

Spoiler:

Dachi caiu num amontoado de folhas secas que por sorte não se machucou. A floresta era fria e escura. Animais não perambulavam por ali. Os pássaros, apenas corvos observavam dos galhos das árvores, isso além dos urubus que estavam apenas a espera de sua morte para provar de sua carne.

A sua frente havia uma árvore de tronco bem grosso. Muito antiga, tinha uma abertura em seu centro que dava para ver quase o meio da árvore (ignore o que há dentro da floresta na imagem, apenas considere o resto e o que narrei dela ); Não havia frutos, apenas, em seu tronco, espinhos dos quais brotavam o mesmo líquido viscoso que havia no chão do outro lugar que estivera.

Esta árvore dividia dois caminhos, ambos escuros e pedregosos. Entretanto, um deles tinha uma névoa mais densa que a outra, o que não era nada convidativo, porém do outro caminho vinha um cheiro fétido de alguma ou algumas coisas mortas. Além deste dois havia o próprio que estava atrás de si, este era um buraco cheio de cipós e árvores retorcidas, bem mais feio que os outros e, por incrível que parecesse, carregava ambas características dos dois caminhos a sua frente.

Dachi estava sozinho e não sabia para onde ir, não sabia para onde teria de ir, mas só tinha duas coisas para fazer: Descobrir a saída e saber porque tinha a sensação de que estava sendo vigiado de algo que vinha da árvore. O que fazer?


@ Akkin

Alice pensou sobre as escrituras que ouviu; levou a mão ao queixo, pensando enquanto caminhava olhando bem atenta para frente. O colar já sabia que existia, seria algo a se notar de primeira quando olhasse para a garota ou o velho, se ainda estivesse nesta forma. Nada disse a respeito das escrituras, apenas aquiesceu e suspirou.

— Como disse, precisamos achá-lo rápido e espero que esteja bem. — Disse simplesmente, começando a reparar num túnel logo a frente que começou a aparecer. Ficou um pouco mais feliz por algo diferente surgir depois de quase dez minutos de caminhada; apertou até um pouco mais o passo, andando um tanto mais rápido do que deveria.

Quando chegaram nele, estava vazio e bem escuro, a única coisa boa era que tinha um clarão no final, o que já mudava o contexto do lugar escuro. Esperava encontrar Dachi depois daquela luz, mas não esperava que fosse tão rápido. Mal estava na metade do caminho que Akkin sentiu a presença de Dachi e Alice conseguiu vê-lo se aproximar. Ele vinha devagar mostrando ar cansado e desesperado.

Dachi quando os viu, apertou mais o passo até começar a correr. Alice abriu um largo sorriso e parou logo a sua frente, olhando para cada parte do seu corpo.

— Você está bem? Onde está o velho ou seja lá o que era aquele ser...— Falou um pouco mais baixo, esperando que a criatura não estivesse por perto.

— Não sei bem dizer...Primeiro era aquele senhor...Depois virou uma garota que ficou me pedindo um cristal...Eu lá sabia o que era aquele cristal e nem estava com ele....Ela jurava que estava comigo...— Balbuciou Dachi, olhando para Akkin e Alice.

Alice arregalou um pouco mais os olhos, e Dachi olhou-a com mais atenção, agora que sabia que ela conhecia do que falava. — O que ela quer com o cristal? Sabe de alguma coisa? Aliás, onde ela está?

— Quando ela viu que eu não sabia, resolveu voltar para procurar vocês eu acho...Pois ela disse que me largaria aqui sozinho para definhar...Não acharia o caminho de volta...Mas parece que vocês acharam e que estão bem...

— Do que ela falava...? — Perguntou Dachi por fim, observando-a.

— O cristal é uma peça rara, ela aprisiona três criaturas terríveis...Da última vez que elas estiveram aqui na terra de Lodoss meu junto de minha mãe as aprisionaram...Ele a guarda muito bem escondido na nossa casa, mas...O que me intriga é ela achar que estava com vocês dois. — Olhou de Akkin para Dachi duas vezes sem nem poder imaginar um motivo certo para tal.

— Mas vamos fazer o seguinte: Se ela ainda acha que lá fora e você aqui dentro, vamos abrir um portal direto para a rua da minha casa, lá estaremos seguros e meu pai poderá explicar alguma coisa para nós...— Dando um longo suspiro, saiu de perto dos dois e recitou algumas palavras mágicas gesticulando as mãos. Não demorou muito para que ela já tivesse uma outra bola, porém menor do que a anterior, em sua mão que crescia bem devagar enquanto ela falava. Então, sem aviso ela se expande para um tamanho pouco maior que os dois garotos e ela os olha uma última vez antes de passar pelo portal e sumir.

— Tem certeza que não são irmãos? Ela anda questionando muito isso. — E entrou.

Desliguei-me um pouco das palavras daquela moça, por continuar a pensar em formas de poder fugir, já que não tinha encontrado terra abaixo de nós, ficou um pouco desesperador para eu pensar em outra coisa, já que dependia um pouco demais de minhas habilidades com a terra. Com a pequena investida em que fiz um pouco no desespero, esperei ao menos ter o colar para sentir-me confortável, mesmo que ela viesse a me atacar, mas falhei. Comecei a perceber que a vantagem de uma batalha ali era toda dela.

No momento que me olhou e com os estalos de dedos, arrepiei-me antes pelo susto, pois agora minha atenção estava nela. Mãos começaram a surgir, não sabia se meu desespero poderia ficar maior do que já estava, mas comecei a me debater fortemente. Com sorte de conseguir livrar-me de um ou outro braço, ainda mais com a ajuda de meus braços fortes e garras, não conseguiria me manter por muito tempo pela quantidade em que eles apareciam. Quando finalmente conterão meus braços, persisti mais um pouco, mas logo desisti. A cada segundo era mais e mais envolvido naquelas mãos de sangue que começaram a me afundar. Tendo como ultima vista, minha própria imagem, raiva foi o ultimo sentimento que senti naquele momento, por ela ter feito tudo isso por uma coisa em que nem ao menos sabia do que se tratava.

Afundado em trevas, deixei-me levar pelas lembranças boas em que tive, achando que havia morrido. Posso dizer que fiquei decepcionado em saber que ainda estava vivo e deitado em um amontoado de folhas ao invés de estar morto. Sentia isso por ter sido julgado a algo que desconhecia e que nem ao menos tinha o objeto em mãos, o pensamento não sairia tão cedo de minha mente, o mesmo valia para a raiva a qual sentia.

-- Devo me acalmar sentir raiva não me levara a nada agora. – Falava deitado ainda no amontoado de folhas. Levantei-me e olhei para o cenário.

(...)

Era chato ter que escolher um caminho entre três, pois qualquer um deles, provavelmente, me ofereceria perigo e dificuldades em que nem ao menos tinha consciência de que eles poderiam realmente acontecer comigo. Cheguei próximo da arvore e a observei, esperando encontrar alguma esperança.

-- Espero que possa me ajudar -- Procurando alguma inspiração. Acalmando-me, deixei os pensamentos virem. Com o primeiro pensamento acabei bolando planos para poder tentar encontrar a saída. Para não entrar em desespero, comecei com três iniciais e simples, para que não perdesse tanto tempo

Primeiro plano: Verificar se o liquido tinha alguma vontade própria e se ela seguia algum caminho especial, sem estar sendo manipulada pela inclinação do terreno.

Segundo plano: Verificaria o cheiro e de alguma forma os terrenos, tacando uma pedra para ver se não poderia ter algum buraco.

Terceiro plano: Verificaria melhor a arvore e o buraco em que nela continha. Veria se tinha caminho para baixou ou para cima, se nada tivesse, voltaria para estaca zero e bolaria novos planos.

Mesmo se desse tudo errado, acabei deixando uma grande carta e amigo esquecido, nessas horas como essas, utilizaria Adonios para ajudar a escolher o caminho, ou só para ter alguém com quem conversar.

Dachi, você está postando muito bem! Me envolveu muito em sua narrativa enquanto estava sendo puxado, desde quando postou comigo, este foi seu melhor post envolvendo sentimentos. Sua pontuação estava ótima e as palavras que usou alinharam-se perfeitamente, a-do-rei. *-* Continue assim. ^^

@ Dachi

Dachi teria de agir com seus conhecimentos e instintos, coisa que não faria se estivesse com Akkin, pois teria mais uma cabeça para pensar. O primeiro passo dele foi ver se aquele líquido seguia algum curso. Bingo. O líquido escorria e fazia um caminho pela lateral da árvore e seguia pelo caminho da esquerda, um dos piores. Às vezes o caminho mais tortuoso seria o melhor a seguir, porém tinha uma coisa que colocava isso em cheque, o simples fato dos três caminhos serem assim. Entretanto, o que o líquido seguia era o pior.

Em seu segundo plano, tacou uma pedra em cada buraco. Resolveu tacar primeiro no caminho do centro e teve uma surpresa: As mesmas mãos que o trouxeram para lá seguraram a pedra e a puxaram para baixo da terra; no caminho da direita, onde estavam os pedregulhos, ao jogar a pedra, todas as outras que estavam no chão se ergueram em formas pontiagudas e entrelaçaram entre si formando uma barreira. Com certeza se ali fosse Dachi, seria morto perfurado assim que pisasse o pé.

Já no caminho da esquerda por onde corria o rio foi diferente. Ao jogar a pedra nada aconteceu, o líquido continuou a correr naquela direção fazendo uma pequena linha que podia ser acompanhada.

Depois de tudo isso acontecer, Dachi pôde ter a impressão de que viu a árvore se mexer em cada acontecimento dos caminhos que fizera os testes, o que pareceu que a própria árvore queria que ele seguisse o caminho de seu próprio líquido. Dachi poderia ou não seguir aquele caminho, mas afinal qual outro seguiria? O jeito seria ir para onde a árvore mandara e saber o que o esperava na frente. Ao dar uma olhada bem detalhada na árvore, percebeu que ela tinha dois círculos um pouco mais para cima do buraco. Eram escuros, fundos que de longe pareciam olhos. Era realmente um objeto sinistro.

Por fim, olhando bem para onde o fino rio seguia, Dachi via em seu final uma curva para a direita onde as árvores e o baixo sereno escondiam alguma coisa, uma força que agora puxava Dachi para o fundo, chamando-o sem precisar chamar. Bastava seguir para descobrir o que era.


@ Akkin

Alice foi a primeira a sair e dar de cara com um beco perto de sua casa, estavam ao fundo e tratou de cuidar para que ninguém os visse. A garota riu pela a resposta de Akkin, sabia que estava sendo repetitiva mas queria realmente ter certeza, e sabia ainda mais que seu pai talvez fizesse a mesma pergunta. O portal se fechou e Dachi foi o último a sair.

Era fim de tarde quando ela entrou pela porta de casa, a loja estava fechada, não conseguiam saber se eram do dia seguinte ao que saíram ou de outro.

— Pai, você está aí? — Perguntou, procurando-o rapidamente. Precisavam conversar para saber se o cristal estava em segurança ou não. O falso Dachi apenas seguia sem muitas perguntas, esperaria a hora certa de agir, além do que não queria estragar o desfarse.

— Estou aqui...— Disse o pai de Alice surgindo do nada descendo as escadas, estava sorrindo até bater o olho em Dachi e encará-lo. Seu sorriso sumiu e ele o fitou por um longo tempo até finalmente virá-los para sua filha e voltar a sorrir. — Conseguiram resolver tudo que precisavam? Há dois dias que não os vejo. Alias...

— Pai, depois conversamos disso. — Cortou-o a menina, pedindo atenção.

— Ora, o que tem então para mim? — Perguntou, ficando um pouco mais sério.

— Precisamos ver o cristal. Ele está correndo perigo. Suspeito que Kamila o queira para libertar os três Deuses.

— Mas não é possível. A não ser que...Bem, podemos ir lá dar uma conferida, o que acha? Quer ir conosco rapazes? — Falou o homem, olhando-os.

— Ela estava me pedindo por um tal de cristal que eu nem tenho, queria ver o objeto que quase me matou. — Falou Kamila na voz de Dachi, olhando o homem. Este retribuiu o olhar por um breve instante e sorriu.

— Pois então vamos. Mas antes...Deve ter sido cansativo o que fizeram, vão tomar um banho e descansar um pouco enquanto farei um lanche para comerem, dai vamos lá.

Alice achou boa ideia e logo tratou de subir as escadas e tomar seu banho primeiro. Assim que saiu, entrou em seu quarto e por lá ficou para se trocar e descansar; depois, desceria para comer. Já seu pai, foi para a cozinha preparar o que comer.




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Meninos, uma notícia boa para vocês que vão amar. A partir de agora a luta vai ficar mais séria e muitas coisas vão acontecer. Dachi está para descobrir muias coisas sozinho e lutar com muitas coisas que vão mexer com seu personagem. Para Akkin a mesma coisa, ainda mais com Kamilla por perto. Porém ele terá Alice e o pai para ajudar. Mesmo assim, ambos precisarão de muita força. Então decidi lhes dar a exp ganha até aqui. Desde a missão que tinham de fazer com o pai dela, até aqui. O restante, só no final da aventura.

Akkin

Sua narração está ótima. Ela foi evoluindo desde o começo, aprendeu coisas novas e foi modificando sua narração até virar o que é hoje, uma narração boa e envolvente. Seu personagem foi bem elaborado e ele demonstra bem o que sente e suas narrações em luta são coerentes e bem explicadas, não me deixando na dúvida em nenhuma delas. Pensamento rápido, agilidade são coisas que conta muito em uma luta, além de bravura, que seu personagem demonstra bastante. Então por isso, estou te dando 1k de experiência e + 200,00 L$.

Dachi

Sua narração, para mim, está muito melhor do que quando entrou na Lodoss. Para chegar aonde está, foram muitos posts e acho que exigi bastante de você para isso, espero que não tenha ficado bravo comigo, pois achei que fazendo isso poderia tirar o máximo de você; mas em seu último post aqui fiquei perpléxa com sua narrativa e amei, vendo que você realmente melhorou e estou orgulhosa de você. Seu personagem é um meio-dragão de muita coragem e bravura, consegue conduzi-lo com muita criatividade, passa para o leitor o que realmente ele está sentindo e fazendo sem que tenhamos uma certa dúvida. Estou gostando mesmo da forma como está levando seu personagem. É por este motivo que darei a você também 1k de experiência e + 200,00 L$.

Parabéns, e vamos continuar com os posts! Sem demora da minha parte hehe.

Já estando sozinho lembrava-me de minhas antigas caminhadas antes de conhecer Akkin e de todas essas vastas ocorrências acontecerem. Sinto-me um pouco mais maduro agora, pois revendo rapidamente as lembranças, era muito dependente das pessoas em volta ou dos animais, mentindo todo esse tempo para eu mesmo que pensava ter aceitado a solidão. Certamente, até esse ocorrido está mostrando-me o quão forte ainda posso ficar.

Enquanto olhava os dois caminhos aos quais o inicio da minha caminhada era diretamente para a morte, aproveitei para perder-me um pouco em meus pensamentos e lembranças, fazendo pela primeira vez um ato ao qual pensava que nunca faria, vangloriar-me de algo. Quem melhor do que nós mesmos para trazer felicidade?

Como meu primeiro plano dera certo, segui o único caminho ao qual poderia seguir, como já observara antes, a arvore parecia ter olhos e entender cada movimento ao qual fazia. Antes de começar minha caminhada pelo caminho, cheguei perto o suficiente para encostar minha mão direita.

-- Não sei ao certo, mas sinto necessidade de agradecer-te por mostrar o caminho......-- Com uma breve pausa sussurrei, querendo conversar comigo mesmo -- Devo estar ficando louco...--

No fim, segui o caminho ao qual estava quase me obrigando a seguir por ele, pois depois de confirmar qual seria a seguir, tudo, desde o meu interior e principalmente o ambiente dizia que por lá era o caminho e que guardava algo surpreendente para mim.

Lembrando a eu mesmo....não sou muito fã de surpresas vindas de lugares obscuros e que faria até dos mais bravos guerreiros sentir-se inseguro.

[off: a..D:...T.T...\o....todas as faces possíveis de felicidade...Valeu Shao...espero poder melhorar ainda mais. Qualquer coisa critica mesmo que percebi que funciono melhor na base da porrada e do grito....só que não...mesmo assim critica mesmo fia. Agradeço muito, mais muito mesmo pelo elogio.]

Não sabia ao certo o que realmente estava acontecendo, somente sentia que tinha ou até mesmo devia seguir esse caminho. Mesmo que o sentimento sentido não fosse bom, queria saber o que poderia encontrar no final, além de achar a saída desse ambiente ao qual nem soube ao certo de como cheguei.

Observei vagarosamente o ambiente, mas dei pouca importância. Seguindo em frente, continuei a observar o ambiente.

-- A legal, três sois....-- Pequena pausa-- deve ser melhor não procurar saber sobre tudo isso....não estou certo senhor sapo? – Olhava e falava para o pequeno sapo coaxando.—Hum...

Podia sentir-me um verdadeiro louco ou idiota, mas era uma das melhores formas para manter minha consciência, ou ficaria louco tentando entender meus pensamentos sobre o que vi, ouvi e presenciei.

--...... Uma...casa?

Como estava bancando o curioso sem causa, segui conforme o ambiente me mostrava. Quando cheguei perto o suficiente, encostei na maçaneta e elevei todos meus sentidos para que não fosse pego de surpresa, mesmo que a logica já não se aplicasse nesse lugar.

Já lá dentro, mesmo com os sentidos a um nível extremamente acima do que costumava estar, simplesmente estava sentindo-me mais conflituoso do que o normal, certamente largaria e esqueceria minha razão a qualquer momento. Espero encontrar a fim disso logo.

(Off: Espero não ter estregado sua felicidade tia shao....mas to sem um pingo de inspiração ou animo =/, peço perdão por qualquer coisa. Mauz a demora tbm, pra vcs dois ^^’’’)