Labirinto

Direciona seu olhar para cada caminho, estudando cada um o melhor possível. Não havia nada que lhe favorecesse, afinal o velho mendigo não havia lhe dado grandes informações. Sabia que o objeto se encontrava neste labirinto, mas por onde começar?

Decide que deveria seguir o caminho pedregoso, afinal, era o menos óbvio de se encontrar uma emboscada. Portanto, caminha em direção ao caminho da esquerda, superando a dificuldade de uma caminhada em solo pedregoso.

Sua mente estava entorpecida de pensamentos, lembranças, torturas, ódios... Tentava manter-se concentrado em seus novos objetivos, encontrar os itens do filho do velho mendigo, encontrar certas respostas para sua dúvidas pessoais por onde passasse. Tentava manter-se esperançoso e afastar os pensamentos ruins.

Malleus se mantém imóvel ao perceber que as pedras começam a se deslocar, e logo se vê em meio a uma metamorfose do Labirinto, lhe passa pela cabeça, talvez, que o próprio esteja realmente vivo.

Depois de tudo girar, Malleus se vê encarando uma parede, que a poucos segundos não existia, e nela um aracnídeo enorme. Assim que o monstro exibe sua ferozes presas e salta em sua direção usando toda sua habilidade para aprisioná-lo, Malleus joga seu corpo em uma salto para o lado, com a maior velocidade possível. Já se preparando mentalmente, para entrar no estado de batalha, mantendo seus movimentos, instintos e sentidos despertos.

Após escapar do primeiro movimento, Malleus direciona seu olhar em busca de uma pedra ou cano de metal que possa utilizar para atacar a criatura, furtivamente. E ao mesmo tempo atento, para o caso de não encontrar, estar preparado para saltar novamente para o lado, fazendo com que o aracnídeo se choque com a parede que surgira e agora estava se afunilando cada vez mais.

- -
Ok vamos lá. =]

Kaien Ao ver que seu ataque seria perfeito ja teria esbolçado um sorriso, quando kaien ve o minotauro sem olho quase vomita, tem uma enorme agonia na garganta so de ver aquela cena macabra (('-')), O minotauro logo joga a faca longe , Kaien respira fundo e logo depois vai para a Esquerda com algums passos na diagonal do minotauro e se prepara para lutar contra o monstro corpo a corpo ^^.

Bem e so esperar ele vim até min e tentar me agarrar enquanto me esquivo ele vai ficar um pouco tonto (espero), e logo então derrubo com oque tiver no caso vai ser com as mãos mesmo :SPensa Kaien. Kaien espera um movimento do minotauro para poder executar seu ''plano''.

Malleus caminha até o aracnídeo, com toda a cautela. Vê agora, antes o temido animal, agora indefeso, derrotado no chão. Decide por um fim a ele, para que não torne-se um futuro problema. Assim, para diante da cabeça do animal e lhe tira a vida.

Decide que seria oportuno revista o animal, caso ele possua algo de considerável valor, seja monetário, seja para qualquer outro uso. Após isto, olha a sua volta para decidir por onde continuar.

Spoiler:

[Desculpe a demora]

A rainha olhou de cima a baixo Malleus novamente com um olhar irritado e reprovador. Ele era um demônio e não um sapo como os outros, mas o que a fez concordar foi sua armadura que era forte e resistente. Aquiesceu e bateu palmas, gritando:

— ANTONY! — Segundos depois, um sapo humanóide veio correndo. A única coisa que o diferenciava dos outros era sua armadura prateada e seu cabelo e bigode.

— Chamou minhra rainha?

— Sim! Quero que leve este rapaz para guardar o elmo com você! — respondeu por fim, fazendo movimentos com as mãos para que fosse embora.

Antony rapidamente puxou Malleus para fora do hall e levou-o para onde guardavam o elmo. Era perto, logo depois de um corredor longo e desceu uma escada curta em espiral. Quanto mais desciam as escadas, mais escuro ficava o ambiente. O humanoide olhava vez ou outra para Malleus e encarava o caminho à frente, já visualizando uma porta grandiosa de puro ferro. Na parte superior deste portão, tinha uma portinhola de vidro por onde conseguiam enxergar o elmo. Exatamente o mesmo elmo que Malleus procurava. A único problema seria sair dali com ele sem que ninguém percebesse.

A sua volta no corredor, não havia mais ninguém, apenas os dois, o que de certa forma ajudava em alguma coisa. Entretanto, o humanóide parecia ser esperto o suficiente para desconfiar de tudo, inclusive de seu novo comparsa. Parou e entregou um machado de dois lados para Malleus e pegou o seu com a mão direita e um escudo com a esquerda, pondo-se ao lado da porta.

— Qual seu nome, guerreiro, e porque está aqui? — Perguntou sem rodeios, encarando-o sério.

— Duvido que o que queria de sua vida era guardar um simples elmo.

De dentro, o elmo, aos olhares de Malleus, brilhava. E alguma coisa dentro de sua mente lhe dizia que era aquilo o que procurava, e que deveria fazê-lo rápido.

Spoiler:

Os dentes batiam uns contra os outros, e sua expressão era de puro pavor. Loony tremia da cabeça aos pés, e sequer estava sentindo muito frio. ― Apesar do vento gelado que atravessava seu corpo, não era exatamente isso que fazia com que seus músculos se contraíssem e seus pelos dos braços se arrepiassem. O fato que realmente a incomodava ali, era simplesmente de estar ali. ― Parada, sozinha, em frente a um tenebroso portão do que parecia ser a entrada um enorme labirinto. Tudo contribuía para que seu estado emocional ficasse ainda mais abalado, sendo que a escuridão que tomava conta do lugar atiçava sua imaginação, que continuava insistindo na idéia de que a qualquer momento, uma criatura malígna das trevas saltaria de um dos arbustos que a rodeavam e comeria ela viva.

Mas, apesar de tudo aquilo parecer fazer parte de um dos piores pesadelos de Loony, alguém ali estava radiante de alegria por estar naquele lugar. ― Allya, a segunda personalidade que compartilhava aquele corpo estava mais do que ansiosa para atravessar os portões, e ver o que realmente se escondia por trás de todas aquelas lendas que ouvira, em relação ao labirinto.


" Vamos Loony! Vamos entrar! Não tenha medo, vamos! É só um labirinto bobo. Eu estou aqui com você, faça isso por mim irmãzinha! Prometo que vai ser divertido, vamos! "



― Nyuuuuuuuuu! ― Resmungava Loony a contragosto, chorosa, enquanto ouvia a voz de Allya dentro de sua mente. A menina abraçava o próprio corpo, enquanto fazia sinal negativo com a cabeça para as investidas da outra.



" Qual é Loo! Não tem nada de ruim lá dentro pra você ficar tão apavorada, são só rumores. Ninguém vai te fazer mal comigo aqui. Além disso, ouvi dizer que podemos encontrar alguma fadas para nos ajudar no caminho. Você não gosta de fadas, Loony? "


E a menina pareceu acalmar-se de imediato, no momento que a voz dentro de sua mente disse algo relacionado a fadas. ― Um sorriso radiante tomou conta da expressão de Loony, que parecia ter se esquecido completamente do fato de, a alguns segundos atrás, estar completamente apavorada de medo. ― Ao contrário disso, agora estava ansiosa para encontrar as fadas que Allya havia falado, e aproximava-se rapidamente dos portões de entrada.



" HAHAHAH, boa menina! "

Antes mesmo de completar seu quinto passo em direção aos portões, eles se abriram magicamente para que a menina passasse. ― As grossas correntes e o cadeado que o trancava cairam ao chão, sendo que nesse momento Loony deu um pequeno pulo para trás, assustando-se brevemente com aquela reação inesperada. ― No entanto, o susto passou tão rápido quanto veio. Quando colocou os olhos naqueles corredores floridos, e que exalavam um aroma extremamente agradável, não parou sequer para ouvir a opinião de Allya sobre aquilo. Correu imediatamente em sua direção, finalmente entrando no labirinto.

Quando seus pés tocaram o extenso corredor que se seguia a frente, um vento forte desarrumou o cabelo de Loony, seguido pelo som do fechar dos portões. ― Mas a menina não importou-se muito com o fato de agora estar permanentemente presa ali dentro daquele lugar que a pouco quase a matava de medo. ― Queria mesmo é colocar os fios rosas que haviam se enrolado em seu rosto de volta ao seu devido lugar, enquanto ouvia Allya enfim se manifestar.



" M-mas que maldição é essa?! Rosas, flores?! E os terríveis boatos de que viviam os piores tipos de criaturas aqui dentro? Isso aqui é ridículo! Não se parece nada com.. Hei, Loony! Espere, não saia correndo por ai, é perigoso! "



Mas Loony já havia terminado de arrumar seu cabelo, e sem prestar a mínima atenção no que Allya havia resmungado dentro de sua cabeça, começara a correr em direção ao final do corredor florido. ― Sorridente como uma criança dentro de uma loja de brinquedos, ela parava rapidamente em alguns momentos, para procurar por entre as flores os risinhos que ouvia. ― Mas sem encontrar nada, continuava a segui-los, até que aquele cheiro horrível, muito diferente do que sentia no resto do lugar prendeu completamente sua atenção.

Havia chegado no meio do corredor, onde havia mais um caminho, além dos dois últimos lá no final. ― Ele era completamente diferente, exalava um odor fétido e.. Bom, Loony não ficou muito tempo ali parada, analisando aquela paisagem. ― Quando o terrível monstro entrou em seu campo de visão, não conseguiu sequer pensar em uma reação inteligente. ― Soltou um grito extremamente agudo, que certamente conseguia competir em altura com o rugido que a criatura dava, e grudou as costas na parede florida atrás de si, quase misturando-se com as flores.

Loony estava aterrorizada demais para atacar o monstro, ou controlar-se tempo o bastante para ver o que aconteceria. ― Então, quando o monstro deu um passo em sua direção, a única alternativa que lhe restou foi a que Allya gritou, segundos antes em sua mente.


" LOONY, CORRA PRO FINAL DO CORREDOR! FUJA DO MONSTRO! VAMOS! "



E foi exatamente isso que ela fez. ― A menina saiu em disparada para a bifurcação no final do corredor, e sem parar para pensar, entrou rapidamente na passagem da direita.

Ainda sem ter certeza da maneira que realizaria a proeza de levar o elmo consigo, Malleus ouve tudo com atenção e segue o humanoide, intitulado de Antony, o protetor do Elmo. A primeiro momento, Malleus pode perceber facilmente que Antony era muito precavido e avaliador. O que apenas se confirmou.

Ao ouvir o que este tinha a lhe perguntar, já tentava bolando suas devidas respostas, mas não eram uma tarefa fácil.
— Chamo-me Malleus e é assim que chamam-me. Pude perceber que chama-se Antony, correto? — sem esperar resposta a sua pergunta, continua a falar — Certamente, não escolhi ser um protetor de um Elmo. Mas veja, há muito venho viajando e buscando boa aventurança. E também, há muito procuro por um lugar ao qual descansar e me estabelecer. Talvez não seja aqui onde eu vá encontrar o que busco, mas só o destino pode afirmar que será a partir daqui que eu vá encontrá-lo, ou não.

Dizendo tudo de maneira simples e não muito formal, passando a imagem de que já está cansado de suas longas caminhadas, as quais ainda possui muito vigor.
Ao observar o Elmo em repouso, sente-se revigorado novamente, e ali, percebe que sua missão não será em vão, ou uma mentira.

[Desculpe pela demora, transtornos neste início de mês.]