Praça Central de Comércio

- Tudo bem, te aceito como pupilo. Pelo menos temporariamente. Mas pra isso, você terá que provar que merece.

Enquanto estufava o peito de orgulho ele completou:

- Preciso que você aprenda a controlar um dragão, ou pelo menos se manter em cima de um. Siga para o Rancho Fireball, lá você poderá receber boas instruções. Quando achar que está bom o suficiente, volte aqui comigo, vou esperar.

Na mesmo hora me levantei e já ia seguindo apressado dizendo por sobre o ombro:

- Muito obrigado, não o decepcionarei, voltarei logo espere e verás!

Rancho Fireball, aí vou eu!

E dizendo isso fui em direção à próxima aventura...

Off: oi ;D

Agora parecia estar em apuros. Gin fora pego por um brutamontes que parecia não sentir dor alguma em nenhuma parte do corpo. Estava envolto em seu abraço de urso após quase conseguir cumprir seu plano e acabar com seu oponente. Tinha que livrar-se dali logo, caso contrário sofreria um grande dano.

— O que eu acho, pequeno? — Respondeu com um dos olhos fechados e com os dentes serrilhados. Sorria. — Eu acho que você ta bem ferrado.

Dito isso usou ambas as suas pernas livres para acertar, o mais forte que podia, nas laterais do joelho do gigante. Talvez não tivesse o efeito que queria, o de quebrar ambos os joelhos, mas certamente teria algo de vantajoso nesse movimento. Caso não funcionasse, iria apelar: aplicaria uma joelhada na região sensível de seu inimigo.

Iria sair daquele abraço de qualquer jeito. Feito isso iria continuar com seu plano original: daria a volta nele e usaria seu Lei-Gun nos círculos mágicos. Talvez isso fosse a chave para derrotá-lo.

— e agora!? — Gritou antes de lançar seu tiro.

— Leeei-Gun!! —

@ Gin

Gin em um momento sentiu seu corpo estalar inteiro. Não poderia mais prolongar aquela batalha. Não naquele estado. Rion era muito forte fisicamente, mais do que Gin podia imaginar e isso afetava de forma crucial muitos planos do humano que queria se ver livre dali o mais rápido possível.

Mesmo assim, não perdia sua pode brincalhona até naquelas situações dolorosas. Aquilo só fazia com que o seu oponente ficasse mais furioso, contudo, era um ponto positivo para Gin uma vez que quando a ira lhe subia a cabeça, Rion perdia muito o foco em batalha. E isso lhe levou a derrota.

Apelando totalmente, chutou as partes baixas do corpo de Rion que estavam bem desprotegidas. O grandalhão arregalou os olhos e afrouxou os braços o suficiente para Gin cair no chão e logo em seguida rodeá-lo. Sem pensar duas vezes, fez o que sabia fazer: Soltou o seu Lei-Gun. O golpe acertou em cheio, fazendo uma explosão que danificou dos dois círculos mágicos.

Rion urrou de dor e caiu de joelhos. Estava obvio. Sua força e resistência haviam partido dali o tempo todo e agora que sua técnica havia sido destruída, não lhe restava mais nada. Estava soando como nunca, e não conseguia se mexer. Para Gin, só restava dar o golpe final.

@ Gin

Rion não gostou muito de ser carregado. Mexeu-se o tempo inteiro durante a pequena trajetória até as escadas onde Gin o soltou. Kaen olhou para o estado do homem que outrora era um grande brutamonte. Não conseguiu acreditar. Ele havia perdido e pela primeira vez, havia alguém que poderia ir além do primeiro nível.

- E agora que ainda falta uma coisa...

Nesse momento Gin parou de olhar ao redor e fixou seus olhos em Kaen, mesmo assim, estava atento, provavelmente teria outro oponente, pelo menos era o que ele pensava. Mas não aconteceu, o que se sucedeu foram apenas as palavras duras de Kaen.

- Mate-o – Indicou Rion com o cigarro em mãos. – Ele fez o acordo e você aceitou. A partida só iria terminar se alguém não estivesse vivo.

Era exatamente o que ele estava ouvindo. Kaen estava ordenando que Gin exterminasse um de seus companheiros. A seriedade e frieza em suas palavras faziam o garoto saber que aquilo tudo era verdade.

- Se você não o fizer, ficará preso aqui. Apenas... Faça.

@ Gin

A intenção de Gin foi completamente falha. Ken podia estar com as pernas danificadas, mas sua mão não estava assim. Bloqueou com um pouco de dificuldade a cotovelada de Gin, e por precaução, moveu a cabeça para o lado, com o intuito de não ser acertado. Quando olhou para Rion, este não o encarava. Estava profundamente frustrado pela derrota.

Aquilo não demorou muito. Gin na verdade queria poupá-lo de todo o sofrimento. Mirou rápido em seu peito, buscando coração. Uma aura azul tomou conta de Gin naquele momento e o tiro, ao tocar o local destinado, fez um estrago considerável, abrindo um pequeno buraco no peito de Rion, que cravou na escada com a força do golpe.

Sangue foi espalhado, mas não tocou em Gin. Kaen ficou observando por um tempo o corpo de Rion e sorrindo, disse para Gin.

- Você tem chance... Se você chegar ao Nirvana, apenas dia uma coisa ao número 3. Diga que odeio aquela máscara. Agora temos de ir.

Desceu alguns degraus sem se levantar. A perna ainda doía. Chegou perto do corpo de Rion e assoprou fazendo uma enorme quantidade de fumaça cobri-lo. Em seguida acenou para Gin e pouco a pouco seu corpo fora ficando transparente e gasoso, assim como o de Rion. Em pouco tempo, o garoto estava sozinho naquele templo subterrâneo.

E então um ligeiro tremor.

Virou-se e atrás, um monumento de pedra em forma de arco. No meio, um infinito buraco negro. Apenas os relâmpagos azuis iluminavam as grossas nuvens negras existiam dentro do portal. A porta de saída tinha sido liberada.

< Resumo: 87% de HP/ 0% de MP - Ao passar pelo portal, todo seu MP será restaurado. Apenas o MP. E agora, 300 de Exp. Cada lutador valia 100 de Exp e mais 100 de bônus pela narração. Poste diretamente na Arena de Calm. >

Eis que o dia ainda estava claro, o sol reinava soberano e pleno na imensidão celeste, enquanto as nuvens pincelavam sutilmente aquele cenário magnífico. O porto nunca esteve de fato tão movimentado, as embarcações iam e vinham com frequência espantosa, era como se os próprios navios mercantes compreendessem um ritmo próprio ditado pelas ondas que se movimentavam no cais.
Ao longe, aproximava-se uma embarcação deveras veloz, sua flâmula não esboçava qualquer patria a servir, içava suas cores em preto e branco, demonstrando que vinha a comércio, ou quem sabe pior. Todavia, um pirata não seria tolo o bastante de saquear o porto de Paramet, era sem sombra de dúvidas a maior burrice de todas. Um lugar onde se podia roubar facilmente e vender tudo a preços estimulantes, tornar este ato público a ponto de se tornar procurado era no mínimo ridículo. Compensador de fato era "roubar" do modo mais comum entre os mercadores, preços altos!
Dentro do navio encontrava-se toda a tripulação, acompanhada de um integrante convidado, um Youkai que fora recolhido das profundezas do inferno e sobrevivera à sombra da morte. Eis que este encontrava-se junto à tripulação, pendurado em uma das cordas laterais, enquanto sentia o vento soprar forte em seu rosto e carregar algumas penas de suas asas negras.

Ei, garoto!

Uma voz soava alto e claro, era alguém que de fato já se tornara um conhecido. O capitão do navio que direcionava suas falas para o que todos chamavam de Espectro Carmesim (Crimson Shade).

── Oe, Taichou! - sorria -

[Capitão] - Você serve pra esse trabalho imundo HAHAHA! Deveria se juntar à tripulação.

── Heh! E acabar definhando igual um cão sarnento? Eu prefiro ser preso que assim tenho três refeições diárias!

[Capitão] - Hahaha! - Cof cof cof - Esse chiqueiro vai voltar a ser a mesma espelunca de sempre sem você aqui. Pense na proposta moleque. Se mudar de idéia, sabe onde encontrar os bêbados mais decadentes desses mares! Hehehe!

Por fim o navio aportava. Não fora preciso muitas delongas para partir do navio, apenas um aceno com a cabeça e um leve sorriso esboçado no canto de seus lábios. Agora, o Youkai estava novamente a deriva de seus passos. Mesmo estando com as asas já restauradas, caminhava pelo local, como se apreciasse ou observasse cada aspecto daquele novo lugar. Afinal, não queria ser pego desprevenido por alguma surpresa indesejada. Aos poucos ia notando como as coisas funcionavam naquele lugar, mesmo sem ter chego na praça central, podia ver os comerciantes do porto chamando a atenção de turistas para ganhar alguma grana fácil.
Não tardava para presenciar a entrada da praça e obviamente notara o famoso quadro de procurados da região.

"Oe! Então esses são os infelizes que tem a cabeça em jogo hã?! Heh! Dinheiro fácil...esses palhaços vão acabar sendo soltos depois de capturados mesmo..."

Prosseguia com seu caminho, adentrando no epicentro do comércio. Buscava uma oportunidade de iniciar sua jornada, talvez um pequeno emprego provisório, apenas para levantar um dinheiro.

@ Crimson.

Lotado. Era o que definia aquele local. E já se podia imaginar que muito apertado também. Crimson chegara ali sem muitos problemas e atraia alguns – vale ressaltar que poucos – olhares curiosos, já que muitas pessoas, na correria do dia-a-dia, não ligavam uma para as outras. Apenas queria saber de si mesmas, assim como sempre fora, desde os primórdios.

A movimentação ali chegava a irritar. Pareciam pingüins andando desesperados de um lado para o outro por causa do calor. Ah, sim! O calor, e como estava quente naquele dia! Podia-se dizer que era quase um inferno... E Crimson sabia bem como era esse lugar. Ali, na praça central, o Youkai procurava algo para fazer, não tinha conhecimento ao certo do que, mas chutava que a procura de um emprego lhe caia bem.

Segui assim despreocupado por mais ou menos 5 minutos, até que gritos começaram a surgir da multidão.

- Ladrão! Pega ele! Não o deixem escapar.

Sentiu então um forte impacto em seu ombro, que o jogou no chão. Rapidamente aquele mar de pessoas se afastou para as laterais da rua, abrindo um longo corredor. As pessoas tinham certo medo e aos poucos um tumulto e empurra-empurra ia sendo formado. Atrás de Crimson, um homem corria veloz com um saco gordo, e desse saco um som característico de moedas podia ser ouvido: Um roubo.

As pessoas imploravam para que alguém o pudesse deter. Algumas palavras como “pão do dia”, “dinheiro de remédios” e “humilde” eram ouvidas por causa do cochicho alto dos trausentes. A questão ali era o que Crimson iria fazer.

@ Rosa.

A caminhada fora cansativa e o caminho realmente era muito, mas muito longo. Contudo, finalmente havia chego ao local. Era um lugar com diversas ruas de terra arenosa. O sol castigava de forma cruel as pessoas que andavam com passos rápidos para um lado e para o outro. E claro, nada poderia se fazer contra a aglomeração que se formava ali nas horas de pico.

Enquanto Rosa pensava em um lugar para ir, um grito foi-se ouvido vindo da multidão.

- Ladrão! Pega ele! Não o deixem escapar.

Aquilo no primeiro instante assustou a jovem, que se arredada para a parede pela massa popular da praça, que abria caminho para o homem ladrão passar correndo, já que não queriam se envolver de nenhuma forma nesse contexto. O desespero aumentou quando o homem começou a passa perto das pessoas onde Rosa estava prensada.

Algumas mulheres e crianças desesperadas tentavam correr e empurravam quem estivesse na frente. Rosa quase fora uma delas e por muito pouco na varou na rua, tentava de algum modo controlar o medo que sentia. Além do mais, era muito azar. Mal chegara na cidade e já era recebida desta forma! Mas não tinha tempo para pensar nisso agora. Precisava de um modo para sair daquela confusão, senão, as coisas podiam piorar para o lado da viajante.

< Só pra constar, Paramet é uma cidade . O porto fica em Ruff. Mas ignorei isso para dar continuidade a aventura. Vamo que vamo! >

── Yare Yare....

Resmungava o Youkai consigo mesmo. De fato o calor era um fator agravante no local, sem contar a multidão que aparentava um grande cardume em uma rede de pesca. Contudo, já estivera em locais piores, aquilo era até mesmo aceitável e de certa forma melhor. Mal havia se acostumado com a idéia de "calmaria" que estava tendo e logo algo lhe touxe de volta à realidade. Alguém esbarrou em seu ombro, lançando-o ao solo daquela praça.

── Kuso!

Então, ouvia os gritos desesperados de alguns

"Ladrão! Pega ele! Não o deixem escapar."

Tudo o que conseguia ver mais ao longe, era um homem correndo o máximo que podia, levando consigo um saco aparentemente bem cheio do que poderia ser moedas. Já presenciara algo assim, de fato todo ladrão era sempre o mesmo tipo. Mas o que lhe incomodava de fato era o empurrão que recebera daquele meliante. Erguia-se rapidamente e abria suas asas, isto serviria não só para impor sua presença diante daqueles que ali estavam, como também afastar um pouco mais as pessoas, afinal, precisaria de caminho livre para dar conta do gatuno. Em um bater de asas iniciou um voo rápido, aplicando toda a sua velocidade para se aproximar do ladrão. Não se erguia-se muito do chão, apenas uns 2 metros, altura suficiente para este poder parar a trajetória e correr ou manter-se de pé se preciso.

── Oe! Seu desgraçado! Pode correr o quanto quiser, mas eu vou te partir em dois quando botar minhas garras em você, seu imundo!

Nem mesmo esperava que o outrem esboçasse qualquer reação, por não obter atrito com o solo, certamente a essa altura já estaria muito próximo do bandido. Por conseguinte trazia sua mão esquerda próxima a rosto, mas mantendo-a aberta e com os dedos afastados, para que suas garras ficassem perfeitamente amostras. O mais provável era o indivíduo olhar para trás, uma vez que a atitude de Crimson era diferente dos assíduos e, se este o fizesse, a primeira coisa possível de ser vista, era a fae de ira do Youkai acompanhada de perto por suas garras mortais, nada agradável de fato.



OFF: Coloquei que o porto era em Paramet e tal. Eu cheguei a ver que Ruff tinha um porto, mas por se tratar de uma ilha, suspeitei que não fosse a única cidade com um porto, ainda mais que Paramet é a cidade do comércio e todo comércio que se preze cresce muito bem com um porto próximo. Dai como li que Paramet era litorânea, achei que tivesse um porto e pá XD
Malz o erro ^^

@ Crimson, Rosa, Lenneth.

Em minutos, o caos se instalou no local. Quando viram Crimson abrir suas asas e voar, tentando alcançar o bandido, alguns preferiram correr e sair dali o mais rápido possível, e contra a corrente, outros queria chegar mais perto, para ver seu suposto herói, dar cabo no delinqüente que roubara o mercadinho próximo.

De fato, não havia como escapar. Crimson era mais veloz, à priori, porque voava. Além do mais, o cansaço já havia tomado conta do corpo de ladrão que a cada passo, já diminuía a intensidade da corrida. Iria ser pego tinha que aceitar. Por outro lado, Crimson vinha com força total, querendo estraçalhar o rapaz. Chegou perto e ao se preparar para avançar, algo atingiu suas costas. Era pesado, muito pesado, além de ser extremamente gelado.

Sem conseguir manter no equilíbrio no ar, acabou por despencar junto com aquele misterioso peso. E claro, as coisas ainda ficaram piores.

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Rosa finalmente tinha conseguido sair da confusão, mas não ficou fora por muito tempo. Quando estava para dobrar em alguma viela, a multidão começou a se agitar novamente. Pessoas gritavam e corriam de um lado para outro, arrastando novamente a indefesa garota de volta para aquele inferno.

E não terminou assim. As pessoas, empolgadas com a situação, acabaram por empurrar, sem querer, Rosa para o meio da rua... E tudo aconteceu muito rápido. Na sua frente, um imenso rapaz com asas negras vinha desequilibrando e em cima dele... Uma pessoa e junto com ela... Gelo? Não teve tempo de descobrir, já que as supostas três pessoas acabaram trombando feito e se estatelando no chão.

Rosa caiu em cima de Crimson e Lenneth, a outra misteriosa garota, estava o lado do garoto. Ao lado do trio, muita água e gelo, que por causa do sol, já começava a derreter. Algo de muito estranho tinha acontecido e deveria ser explicado. Contudo, deveriam primeiro sair dali. O que não perceberam, eram as pessoas vibrando como loucos. Gritando e pulando, sem falar dos aplausos e assobios.

Foi então que um murmúrio surgiu debaixo de Crimson. O grupo tinha – por sorte- caído em cima do pequeno ladrão que estava sendo perseguido e nem perceberam, por isso o motivo de tanta agitação. O pacote de ouro de encontra a poucos metros do grupo e os guardas já se aproximavam com suposto dono do dinheiro. Só precisam esclarecer aquela maldita confusão.

[Desculpem a demora ]

Lenneth sente seu corpo ser puxado e cai em cima de alguma coisa com asas, mas não teve muito tempo para olhar, quanto mais para pensar, apenas o choque contra o solo. Lenneth rolava pelo chão, como se estivesse correndo ou em cima de algo com grande velocidade, o grande susto, Lenneth levanta-se para desculpar-se quando vê que são pessoas que estão abaixo dela...
-"Desculpe-me, não sei o que acon.... ahhhhh!"

A jovem nota um homem com asas negras, e se assusta, arruma seu elmo, com seus cabelos ainda molhados, e sente o clima quente, bem diferente de Calm, nota também a multidão ao seu redor, e mais duas pessoas ali, misturadas com o homem alado, Lenneth estende a mão para ajuda-los a levantar e diz:
-"Sou Lenneth, não sei bem onde estou e nem como vim parar aqui... podem me dizer aonde estou?"

Lenneth então vai ajeitando sua armadura azul celeste enquanto aguarda resposta.

Finalmente havia conseguido sair daquela confusão sufocante, ou pelo menos assim pensava. Ajeitando seu vestido, Rosa estava pronta para seguir em frente, talvez para um local mais calmo, todavia seus planos haviam sido frustrados. Da direção em que iria um grupo de pessoas apareceu e começaram a empurrá-la novamente.

▬ Gente... Socor...ro...

Era inútil, ninguém a escutava. Todos estavam empolvorosos para chegar ao limiar dos acontecimentos, entretanto não notavam que estavam carregando a frágil Rosalie para o meio do "inferno". E assim ela caia, mas não no chão, algo havia trombado com ela, e podia sentir que o que havia embaixo de si não era o chão. Retomando a consciência do que havia acontecido, Rosa notava o que aconteceu. Caira em cima de algum rapaz com asas negras, e uma outra garota. O local estava meio frio e gelo era possível ser notado.

"Gelo? Nesse calor. E onde já se viu, como alguém pode ter asas?"

Pensava a garota sem entender nada, e completamente assustada. A jovem estranha se levantava, e com isso Rosa escorregava para o chão, conseguindo para sentada, apoiada pelas mãos.

-"Desculpe-me, não sei o que acon.... ahhhhh!"

Rosalie se assustava com o grito da outra mulher, quando tentava se levantar, caindo mais uma vez. Quando a outra lhe estendeu o braço para ajudá-la a levantar, aceitou, um tanto timida, mas assim que se pos de pé, soltou a mão recuando um pouco.

-"Sou Lenneth, não sei bem onde estou e nem como vim parar aqui... podem me dizer aonde estou?"

▬ So...sou Rosa...lie... Aqui... é... Para...Para...met!

Ainda recuada e timida, olhando para o rapaz estranho com asas, ela respondia. Em seguida notava a presença de mais um pessoa. Ao jugar pela comoção das pessoas, Rosa acreditava ser o ladrão que falaram. Com a chegada dos guardas, a suspeita da garota fora confirmada.

"E agora, não queria ser tão percebida."

"Hahaha! Estou quase lá! Te peguei seu verme!"

Shade sentia uma espécie de solavanco em suas costas.

── Oro?

Sequer tinha um mísero segundo para refletir sobre a situação, agora seu vôo já não era uma trajetória em direção ao alvo, mas um pouso forçado e muito mal elaborado. Certamente a captura do bandido seria feita pela velocidade em que se encontrava, mas seu temperamento fervilhava diante de tamanha afronta.

── Made made!

Ao ver que a garota o havia derrubado, se enfurece ainda mais. Assim que a jovem estende sua mão para ajudá-lo, ele esboça repulsa com um singelo tapa em sua mão, negando o suporte oferecido.

── Tsc!

Cravava as garras de seus pés contra o gelo,quebrando-o em alguns pontos e fixando-se. Enquanto que ooutro pé era mantido sobre a perna do gatuno.

── Você fala demais pra quem chegou pulando nas costas de outra pessoas. Hunf...Desajeitada desse modo, não vai durar muito aqui...

Agora, ignorava por completo a presença das duas, voltando sua atenção ao meliante. Estava ansioso para completar sua vingança. Seus olhos profundos fixavam-se no outrem, expressando um ódio inigualável, era como se o Youkai trouxesse o inferno apenas em sua face.

── Omoshiroi...E agora, o que faço com você? Conto as moedas da sacola e arranco seus membros na mesma quantidade roubada? Heh!

@ Snake, Rosa e Leneeth

Para cada ser presente ali, havia uma reação bem diferente. Lenneth tomara um susto, mas rapidamente se recuperou e passou a ajudar e comprimentar os outros dois que ali estavam. Rosalie era muito tímida e não conseguiu se expressar tão bem quanto deveria, contudo, sua informação estava certa: Estavam em Paramet, a Cidade do Comércio. E por último, Crimson que naquele momento só tinha olhos para o bandido a sua frente.

O pequeno meliante estava visivelmente assustado. Não tinha mais que 20 anos e julgando pelo modo como se encontrava e agiu, deveria ser a primeira vez do garoto fazendo aquele trabalho sujo. Todavia, não seria daquele vez que Crimson iria se divertir. Logo os guardas chegaram e abriram caminho entre os mais novos heóris da localidade.

Estavam vestidos com armaduras pesadas e de metal, o que poderia explicar a lerdeza dos dois imensos rapazes. Atrás deles, um senhor bem velho os acompanhava. Seus olhos estavam cheios de preocupação, mas ao ver o saco com seu dinheiro, deixou ser aliviádo.

- Ora, ora. - Disse levantando o ladrão - Não foi bem sucedido hãn? Temos um lugar especial pra você. E quanto a vocês - Disse virando-se para os três - Obrigado pela ajuda. Pessoas como vocês seriam de grande ajuda em nosso exército.

Dito isso, partiu junto com sua parceria, levando o bandido e entregando ao senhor, suas humildes moedas. O velho sorriu e olhou para os grupo que salvou o seu sustento. Se aproximou e abrindo o saco, jogou em suas mãos, mas ou menos 600 L$. Era pouco, mas o suficiente para pessoas humildes como ele. Dali, deu 70 L$ para cada um do grupo em forma de agradecimento.

- Fico muito grato a vocês. De coração.

Virou-se então e voltou para sua barraquinha, bem no final da rua. A massa que já tinha visto o espetáculo, retornava ao corriqueiro dia-a-dia, enquanto que os três - agora sem nada para fazer - permaneciam ali, no sol escaldante. Todo o gelo já havia derretido e só a água estava no solo.

[Rodada livre. Conversem entre si, interação ai galera \o/ ~ Os 3 ganharam 50 de Exp e 70 L$ pela captura do bandido. Adicionem o L$ na assinatura e a Exp em seu perfil. Quando eu achar conveniente, irei interromper, enquanto eu não o faço, os posts são livres. ]

Lenneth fica sem entender nada, porque aquele homem estava dando dinheiro a ela? quem seriam aquelas pessoas? porque aquele garoto tinha asas? Era muitas as perguntas, mas Lenneth aceita a grana, pois precisava sobreviver e assim olha para seus novos companheiros e diz:
-"Então, acho que vocês são as únicas pessoas que conheço por aqui, para onde vamos?"

Alguma coisa de bom havia saido daquela confusão, para Rosalie. Ela aceitava aquele dinheiro, sem entender muito o porquê ou se realmente merecia, mas naquele momento ela não podia questionar. Agora tudo o que queria era sair de cena, mas parecia meio impossível no momento. Pelo comentário da outra garota, era notório que se tentasse ir embora esta a seguiria, mas absorta com a situação, não podia nem responder. ela ainda estava muito assustada, sem contar que sua timidez a impedia de qualquer coisa. O que será que aconteceria a seguir?

O jovem Youkai aceitava a recompensa que lhe era paga. De fato necessitaria do dinheiro para seguir sua jornada.

▬ Tsc, o que vocês farão não me interessa. Eu vou procurar o exército desse lugar. É o modo mais fácil de viajar de graça e ainda conseguir informações.

Lenneth levava as mãos a nuca e com um sorriso dizia:
-"Exercito? nha! não nasci para servir de cachorrinho, acho que poderiamos seguir juntos e fazer dinheiro com trabalhos, eu adoraria chutar uns traseiros por ai, mas sem ninguém pra ficar me enchendo o saco.... mas vocês são donos de si, façam o que quiser, mas quem quiser vir comigo será bem vindo...."

Lenneth cruza os braços, olhando para os lados, tentando achar algo que lhe chama-se a atenção, mas nota que a menina esta acanhada, aproxima-se e diz em seu ouvido:
-"Você gosta dele né? Não fique assim, mostre atitude e seja mulher!"

Dizia Lenneth com a mão no ombro de Rose, com um sorriso nos lábios.

- Você só vira cachorrinho se for fraca. O exército é o meio mais fácil de viajar, obter dinheiro e informações. Eu vou pra lá, se vocês quiserem alguma coisa nesse mundo, é melhor fazerem o mesmo...

@ Lenneth, Rosa, Crimson.

Era um começo meio truculento, mas de certo, se continuassem juntos a convivência poderia se tornar melhor. Agora, porém, não tinham nada para fazer. As pessoas que passavam os recebiam com sorriso, claro, eram os novos heróis de Paramet, mas isso seria passageiro. No outro dia com certeza, tudo estaria terminado.

O que chamou a atenção de todos, contudo, fora o barulho alto do estômago de Rosa. A garota ainda não tinha comido nada desde que chegara à ilha. Realmente deveria estar com fome. Fome e cansaço. Procurar uma taberna por ali seria um pouco difícil, mas se alimentar era fácil, afinal, era um comércio não é verdade?

Para Crimson, nada ali interessava. Estava disposto a entrar no exército e ao longe, bem ao longe, ainda podia ver os guardas reais levando o garoto. Se quisesse segui-lo, com suas enormes asas alçando vôo não demoraria muito.

Já Lenneth, ainda não sabia como havia parado ali, nem sabia que caminho seguir. Poderia ir para o exército junto com Crimson ou fazer companhia para Rosa, que era novata no local. Via-se que era a principal a estar confusa com aquele mundo. Não seria nada mal ter uma ajuda.

[Façam o que quiserem. Comam, procurem alguma moradia ou sigam seus caminhos solo, mas não exagerem na interpretação. =3 ]

No momento não importava para Rosa o que os outros fariam, ela precisava comer alguma coisa imediatamente ou então desmaiaria alí mesmo.

▬ Me desculpem, mas agora eu irei, preciso almoçar. Tenham um bom dia.

E ela começava a caminhar... Foi então que percebeu, para onde iria, em que estabelecimento entraria, onde poderia encontrar uma boa comida?