Re: Estebarias

por Ki.ria Dom 18 Abr 2010, 9:09 pm

Se virou, apoiando as costas e cotovelos na cerca, enquanto analisava Collorado. As últimas coisas que o estranho homem disse a deixou confusa. Principalmente sobre o comentário sem sentido aparente sobre a floresta.

Seus olhos se estreitaram um pouco, numa tentativa de compreender o que suas palavras escondiam. Não conteve seu modo direto de ser.

Sabia que você é um humano estranho demais?... - Ela de uma pequena risada, como se risse de um comentário anexo interno, e voltou ao normal - Um descanço, sim, é sempre bom. Mas no meu caso...É só uma pequena pausa, antes de mais ação. Mas acho que esse, não é o seu caso.

Kiria se desencostou na cerca, e se aproximou incovenientemente de Collorado. Seus olhos estavam separados por pouco mais do que 20cm.

Está de passagem, mas conhece os nomes dos cavalos, conhece a verdadeira face de Endless melhor do que um bardo qualquer, e fala como um conhecedor da vida de um batalhador. Eu lhe pergunto, quem é você...?

Sua voz perguntava a pessoa, e seus olhos questionavam ainda mais os olhos coloridos deste. Ela se afastou. De costas, disse:

Você é um rapaz engraçado...

por **Collorado** Qua 21 Abr 2010, 1:58 am

— Ha ha, me desculpe. — Ele coçou a nuca, rindo. — Minha mente voa muito fácil, às vezes estou falando de uma coisa e logo já corto para outra. Esqueci de perguntar se você conhece a floresta, antes de tudo.

Ouviu atento o que Kiria tinha a dizer. Mantinha um olhar tranquilo a todo momento, e sorriu pelas últimas palavras da elfa, agora de costas para ele.

— Confesso que nem sempre fui um bardo. Mesmo assim não menti quando disse estar de passagem, apenas sei alguns truques. Sobre Endless... — Ele ficou um pouco sério, mas não muito diferente de como estava antes. — Preciso ir até lá, pois perdi algo importante. Procurei alguns mercenários, mas todos eram covardes demais, e não entendo o motivo. Já passei bastante tempo naquele lugar, é tranquilo, no entanto preciso de um braço direito para lutar. Da forma que metade de você é ligada à floresta, imagino que será muito gratificante pra você.

Sorriu novamente.

— O que me diz?

Não parecia ser muito mais velho do que Kiria. Talvez dois ou três anos apenas, mas de alguma forma parecia ter muito mais experiência de vida do que alguém com o dobro da idade. Seu olhar passava tanta confiança, que era difícil tentar encontrar algo errado no que ele havia dito. Talvez.

por Ki.ria Sáb 08 maio 2010, 12:20 am

A elfa até ouvia a história do rapaz, mas dava mais atenção aos cavalos. Seus ouvidos captavam as palavras, mas a mente, o seu significado. Deu uma risada no final de tudo.

O que lhe digo? Rapaz, você aparece do nada, fala coisas do nada, e me chama para ser sua guarda-costas dentro da floresta? É claro que eu conheço, e se precisa de mercenário para dar uma voltinha, me pergunto que tipo de coisa você perdeu por aí...

A mulher voltou-se, com o olhar sério. Apesar de tudo que o rapaz contava, algo em sua mente cutucava para ela recusar. Resolveu seguir seus instintos. Virou -se em direção a saída, suspirando, dizendo um adeus temporário aos cavalos.

Se quer um guia, procure por aí. Se quer um guarda-costas, aposto que está procurando errado. Tem toneladas de humanos prontinhos a aceitar sua tarefa sob certas condições.

Kiria olhou para o Sol de maneira despreocupada, e foi se afastando.

Mas não olhe para mim. Tenho um treino para fazer, e não estou afim de me atrasar.... Bye bye humano estranho.

A soldada acenou de costas, sumindo logo em seguida.

por Sérpico Ter 05 Out 2010, 4:34 pm

Ruff possuía uma linda paisagem, lembrava um lugar calmo e paradisíaco, cheirava a sal, era quente, era enfim um bom lugar para relaxar, para morar. Agora, Sérpico pisava em Hilydrus e sem muita dificuldade leu a cidade, oposto nervoso de Ruff. Pessoas, muitas pessoas, muitas pessoas em correria cotidiana. Ferro, cheiro de ferro, de armas de ferro. Disciplina, soldados em disciplina, lei e autoridade. Casas grandes e pequenas, torres que pareciam ser capaz de tocar o sol, e formavam um castelo forte. Metrópole, concluiu.

Sérpico nunca estivera na cidade, e nem sua cidade natal (Paramet) era Tão, quanto esta. Segundo sua memória, apurada em alguns momentos e falha em outros, ele deveria fazer sua entrega para o dono de uma estrebaria. Não foi difícil conseguir uma informação sobre o lugar, afinal, Sérpico parecia estar ficando bom nisso, em obter informação, mas não era algo para se orgulhar, uma habilidade ou coisa do tipo, era uma necessidade. E para o camponês fora uma batalha passar pela praça central, que no momento estava repleta de cidadãos, desviou dos obstáculos vivos e alcançou o lugar que queria.

“Por isso os piratas ficam em Ruff” Ou talvez por que lá tinha água e aqui não! Pensamento infeliz, se chamou de idiota pouco depois.

-Com licença! Sou Sérpico Vandimion e procuro pelo dono deste lugar – Disse a frase ensaiada e já mecânica, á alguém que parecesse ser funcionário da estrebaria – Tenho uma entrega importante para ele, em nome de Spyke, de Hirt, Rancho Fireball.

por **Buiu !** Ter 05 Out 2010, 5:35 pm

Um rapaz de pele negra e de fraco físico se locomovia por entre os cavalos quando Sérpico adentrou cauteloso a Estrebaria. Se movimentava com tranquilidade e harmonia, diferente da maioria das outras pessoas que Sérpico vira á pouco perambulando pela Praça Central. Olhava os cavalos quando notou a presença de Sérpico e então lhe dirigiu um olhar amistoso e seus lábios mostraram um leve sorriso.

Se aproximou lentamente ao mesmo tempo que Sérpico se aproximava mais enérgico e já lhe disparava sua frase mecânica e apresada. - Muito bem meu jovem. Pode deixá-la comigo que estará em segurança. Entregarei ao dono deste local assim que ele retornar. - Falava em tom calmo e sem alguma pressa. Transmitia essa calma para Sérpico que se via em boa compania.

Mantinha ambas as mãos para trás provávelmente uma segurando a outra em suas costas e observava Sérpico somente nos olhos. Pelos seus cabelos um pouco bagunçados e a roupa um tanto quanto suja e amaçada, Sérpico não sabia ao certo se tratava-se de um mendigo ou de um trabalhador do local. Mas com toda certeza aquele homem era mais velho que ele e sabia o que estava fazendo.

por Sérpico Ter 05 Out 2010, 7:06 pm

Parecia ser uma boa alternativa: Deixar a carta com o homem, e sair, rumo ao 3º lugar de entrega. Não perderia tempo esperando seja la quem fosse o dono dos cavalos, seria uma boa alternativa, boa ate demais.

Esticou o sobre tudo com uma mão e com a outra fuçou em um dos bolsos internos do robe verde velho. Quando iria puxar uma das cartas hesitou e pensou melhor no que estava pra fazer: Deixar algo importante nas mãos de outra pessoa que mal sabia o nome. Embora aparentasse uma boa pessoa, Sérpico não poderia deixar a entrega com ele, o correto seria entregar ao dono, esse fora o trato que Sérpico lembrou de respeitar, e tirou a mão do bolso, sem a carta.

-Não querendo ser rude com o senhor, mas eu garanti ao meu contratante que entregaria para o dono da Estrebaria. Ele ira demorar muito para retornar? Posso esperar por aqui? – E sorriu cansado.

por **Buiu !** Qua 06 Out 2010, 11:29 am

O homem esperava calmamente enquanto Sérpico entrava em um pequeno dilema entre acabar logo com sua obrigação ou ser responsável com seu trato. Quando o garoto retornou a mão vazia de seu bolso o rapaz estranhou. - Esqueceu a entrega, filho? - Mas logo a resposta foi dada pelo jovem Vandimion.

- Entendo, se trata de algo importante demais para um velho que só sabe cuidar de cavalos guardar... - Disse com pesar, quase para sí mesmo do que para Sérpico. - Não tenho certeza da demora de meu senhor, mas pode esperar por aqui. Vejo que não se impresiona tanto com os animais quanto a maioria dos habitantes daqui. A maioria não consegue nem mesmo olhar para mim enquanto fala, ficam adimirando essas belas criaturas. - Terminou enquanto acariciava um belo cavalo branco de crinas um pouco mais escuras que sua pelugem. O animal apreciou o carinho recebido sem se movimentar demais, parecia já acostumado com as mãos daquele homem.

O velho olha novamente para Sérpico, sem tirar sua mão direita de trás das costas e mantendo as carícias no cavalo. - De onde vem, meu jovem? - Terminou.

por Sérpico Qua 06 Out 2010, 3:28 pm

Sérpico notou, atrasado, o ambiente a sua volta. Sua falta de atenção fora confundida com um “não se impressionar”, mas logo ele se impressionou com a presença do animal acariciado pelo senhor. Olhou o cavalo e correu com os olhos para os outros, nas proximidades, e para o movimento em geral do lugar.

-Meu pai dizia que cavalos eram ótimos aliados. Diferente de homens, que recuam diante de situações diversas, um cavalo segue contigo, leal e companheiro, ate o fim. – Falou, se lembrando pouco do assunto e o muito do pai.

Logo o senhor lhe perguntava algo e Sérpico o respondia, sem demora.

-Venho de Paramet, mas não da cidade, quero dizer, morava perto da cidade... Encontrei com meu contratante em Hirt, e vim de lá pra cá. – Parou por um instante, respirando – A propósito, o senhor teria um copo de água para me oferecer, a viagem fora um pouco fatigante. – E sorriu cansado, novamente.

Com o tempo em que ficou parado, Sérpico notou um inicio de cansaço no corpo, mas a necessidade maior era de sua garganta que estava em sequidão. Um pouco de água lhe saciaria e enganaria o corpo.

por **Buiu !** Qua 06 Out 2010, 10:46 pm

O homem demonstrou certo interesse na resposta de Sérpico. Deixou um pouco o animal de lado para retornar sua mão para trás e dar atenção exclusiva ao garoto na expectativa de ouvir uma história. O animal logo soltou um relinchar baixo, provavelmente desaprovando a decisão do homem que lhe proporcionava um bom cafuné. Mas logo o homem percebeu que Sérpico não iria tão longe em sua história e achou que seria desagradável forçar uma continuidade, mostraria-se muito bisbilhoteiro.

- Um copo de água, como não! - Sobressaltou-se ao ouvir o pedido do rapaz. - Já lhe trarei, aguarde um momento, sim?! - E sem esperar resposta, se apressou para os fundos da Estrebaria e entrou por uma portinhola que estava entreaberta. Logo voltou com um caneco grande, Sérpico logo viu que se tratava de um recipiente comum para cerveja, mas estava com uma água cristalina dentro. - Aqui está! - Disse servindo com ambas as mãos a caneca para o jovem Vandimion.

Enquanto Sérpico recebia sua desejada água, um barulho de cavalo é escutado se aproximando da Estrebaria.

por Sérpico Qui 07 Out 2010, 4:34 pm

-Ah! Muito obrigado! – Disse com voz molhada, após beber da água, e já devolvendo o copo.
Ouviu-se então um cavalgar, e Sérpico seguiu o som com os olhos, buscando curioso pela origem dele. Torceu para que fosse o dono do lugar, mas se não fosse ele não teria problema esperar um pouco mais, não hoje.

Sua mente começou a imaginar quem viria a surgir. Sendo o dono dali, ele poderia ser um homem rústico, com postura de ferro, com paixão por cavalos, alguém de respeito. Ou poderia ser alguém mais franzino, com postura real, quase esnobe, homem de negócios, alguém de respeito. O jovem ainda pensou, na possibilidade de ser outra pessoa, no caso um pai feliz trazendo sua filha pequena para um passeio, para conhecer os cavalos, um gesto bonito e comum, de respeito. Pensou ainda em um soldado, vira alguns desde que chegou na cidade, e seria completamente normal uma visita, mas não seria ele um soldado qualquer, seria alguém importante e famoso, um herói de guerra talvez, alguém que receberia muito mais que respeito pela singela presença.

Pensou em tudo isto em um rápido período de tempo, quando a água ainda terminava de descer pela garganta. Em sua cabeça porem, fora tudo em câmera lenta.

por **Buiu !** Sáb 09 Out 2010, 10:12 am

O barulho dos cascos foi se aproximando até que se tornaram audíveis em toda a Estebaria. Logo em seguida um homem baixo porém de bom porte físico vinha trajando roupas largas para seu tamanho. Eram bonitas ao olhar e o homem também tinha fisionomia apreciável. Uma larga blusa xadrez de cores branco e azul aberta em cima de uma camiseta preta faziam o tronco. O homem parou seu cavalo marrom que demonstrava acima de tudo seu vigor e boa saúde, desmontou e caminhou em passos firmez até Sérpico e o velho que lhe servia.

- Boa tarde Filigan! Posso ser útil em algo ou tem tudo sobre controle? - Disse com uma voz grossa, quase rouca, porém muito bem humorada. Chegou próximo do velho e o cumprimentou com um forte aperto de mãos e em seguida olhou para Sérpico lhe estendendo a mão também. - Prazer, me chamo Guile. - Abrindo um leve sorriso e falando em tom mais baixo, pois Filigan acabara de começar a responder.

- Meu senhor, este rapaz veio fazer uma entrega para o senhor. Não pode deixá-la comigo, por acreitar ser de extrema importância. - Falou Filigan aos olhos atentos de seu patrão que encarava sériamente tanto Filigan quanto Sérpico. Passou a mão nos cabelos negros e curtos que voltavam a ficar em pé depois que sua mãos passava. - Muito bem então, de onde vem este pacote meu jovem? - Perguntou Guile ao estender a mão para Sérpico novamente, mas desta vez esperando que algo seja entregue a ela.

por Sérpico Qua 13 Out 2010, 7:07 pm

-Sérpico Vandimion, e o prazer é todo meu – Falou já cumprimentando Guile com o aperto de mão, todo respeito.

O senhor, que atendia por Filigan, se antecipou em explicar a presença de Sérpico nas propriedades de Guile, que agora Sérpico descobria ser o chefe daquele lugar, e em razão disto atentou com maior atenção para as vestes do homem confirmando sua postura importante com os olhos.

-Ah sim – Disse, finalmente olhando Guile nos olhos. – Estou aqui a mando de Spyke, de Hirt, Rancho Fireball.

Pegou uma das cartas do bolso interno do sobre tudo, e a entregou para Guile, e respirou satisfeito com mais uma etapa do trabalho terminada.

-Deveria ter lhe entregado esta carta ontem no máximo, mas tive alguns contra-tempos no caminho – Falou com mais intenção de puxar assunto do que se justificar, pois não achou possível ser acusado de atraso – Desculpe a demora.

por **Buiu !** Qua 13 Out 2010, 8:59 pm

Guile recebeu o envelope de Sérpico e recebeu seu pedidos de desculpas com uma breve gargalhada. - Ha ha ha! Não se preocupe meu jovem, essas coisas acontecem. Muito obrigado pela entrega e agradeça o nobre Spyke! Não se esqueça! - Disse com bom humor enquanto recolhia a carta para dentro de sua camisa aberta e prendia no cinto de couro.

Novamente com um olhar afetivo Guile estende sua mão para Sérpico. - Faça boa viagem. Desculpe não me demorar mais com esta proza, mas preciso me ocupar novamente de meu trabalho. Sabe como é, contas a pagar e cavalos para se cuidar... - Encerrou, se virando logo depois para caminhar para dentro das Estrebarias, entrando em seguida na pequena porta onde Filigan havia entrado anteriormente.

Filigan por sua vez, havia contemplado a cena e se voltou por completo para o cavalo que dava carinho, passando a ignorar a conversa. Ao escutar Guile se despedir, largou novamente o animal para comprimentar Sérpico, assim como o patrão havia feito. - Tenha uma boa viagem, meu rapaz! - Disse ao chegar na porta com Sérpico.

por Sérpico Qua 13 Out 2010, 9:38 pm

Agradeceu a carisma de Guile com um sorriso energético, e logo se despediu.

-Obrigado Guile, e tenha um bom dia – Todo Sorriso e acenando com a mão, e já aproveitando para se despedir de Filigan – Até mais!

Se retirou do lugar voltando para o amontoado de gente na praça central, e logo saindo da cidade. Não comeu nem dormiu em Hilydrus, e talvez se arrependesse por isso depois, mas não queria “perder tempo” ainda mais agora que restava somente uma entrega, em Calm. Não sabia ao certo onde a cidade ficava, mas sabia que era ao norte, e que la era frio. Se baseando nessas informações Sérpico seguiu sua viagem. Pensou ainda em voltar e tentar negociar um cavalo mas desistiu quando lembrou que não sabia cavalgar, deveria saber por influencia de seu pai, mas não quis aprender quando teve chance. Que pena, pensou.

"Só mais uma!"

por Thiago Alexander Antarião Ter 28 Jun 2011, 11:31 am

O golem finalmente encontrava a já mencionada estebaria, não fora tão dificil, afinal de contas era quase impossivel não notar um lugar daqueles no meio daquela cidade. Começava a olhar ao redor procurando por algum funcionário que ainda estivesse trabalhando, e ao encontra aproximava-se e começava a falar-lhe:

- Olá... gostaria de saber se é aqui que posso tentar arranjar um trabalho de entregas a pé? Se for, haveria algum trabalho do tipo disponível para mim no momento?

Este falava rapida e objetivamente, não tinha tempo para ficar jogando conversa fora, e seja lá o que pudesse arranjar para fazer ali, queria começar logo.

por **Buiu !** Qui 07 Jul 2011, 10:19 am

O golem chegava a um lugar pacífico se comparado á própria cidade. As estrebarias passavam uma tranqüilidade que no momento não era apreciada pelo jovem golem Thiago que tinha presa.

Antes mesmo de chegar ás portas do grande estábulo pode avistar um pequeno homem de pele negra, muito magro, de cabelos encaracolados bem bagunçados e trajando roupas amassadas. O homem observava o campo atrás do estábulo, olhava o horizonte sem nada existir á diante até que sua apreciação encontrou a voz apresada de Thiago.

Thiago o atacava com suas palavras rápidas. Porém o homem apenas o observava com um olhar carinhoso, até poderia reparar no faiscar dos olhos do golem, mas Thiago não tinha certeza.

Sinto lhe dizer jovem, mas não á trabalho algum por aqui no momento. Collorado já partiu para resolver boa parte e logo irá retornar para terminar o serviço... Poderá conseguir algum trabalho destes moldes em Paramet, posso lhe garantir.

As palavras calmas e bem espaçadas do homem mostravam a calma e a paz de espírito que este se encontrava. Um sorriso se formava no rosto do homem enquanto ele aguarda quase que ansioso para saber se havia realmente ajudado Thiago ou não.

por Thiago Alexander Antarião Ter 12 Jul 2011, 9:38 am

O golem ouvia o que o sujeito falava, e estranhava o modo como este agia. Ele era bem... estranho. Sem dúvida o golem não estava muito acostumado a ser tratado daquele modo pelas pessoas, ou até mesmo ver alguém tão calmo e pacífico. Não ia muito com a cara daquele sujeito. Após ouvir o que o sujeito lhe falava, este se volta para olhar quanta luz ainda havia no céu, que já estava se pondo quanto se retirou da área do exército, e agora já devia ser praticamente noite. Este então se voltava para seu interlocutor e falava rapidamente, sem dúvida nem um pouco gentil.

- Que seja, obrigado pela resposta mesmo assim! Vou ver se arranjo algum serviço em Paramet, obrigado e até o futuro, senhor?

O golem dizia a última palavra em um sibilo, que denotava um certo desgosto pelo termo. Independente da reação do sujeito, Thiago começava a andar rumo à praça da cidade, mas passava por essa direto sem parar e saia de Hylidrus na direção da cidade de Paramet, sua cidade natal. Não se sentia muito bem de seguir para lá, mas o sujeito tinha razão, sabia que lá era o melhor lugar para arranjar alguma tarefa para ocupar-se e talvez conseguir um dinheiro.

OFF: [pelo que entendi já posso postar em Paramet já que falei no post que este passou pela praça e saiu da cidade, certo!? Nesse caso, até mais, se eu tiver errado manda PM depois]

por Rey Qua 18 Jan 2012, 12:22 am

Não podiam ter saído do rio mais cedo. Os portões do castelo estavam bastante alvoroçosos, com vários guardas e soldados, então o trio de fugitivos decidiu simplesmente mergulhar de vez na água e deixar o rio levá-los. A uma distância segura, buscaram terra firme. Estavam ao lado das estebarias da cidade, onde muitos cavalos ficavam descansando.

Ray saiu da água, encharcado. Logo virou-se para a dupla.

– E então, agora que têm a liberdade, o que os dois pombinhos pretendem fazer? A não ser que queiram ouvir minha proposta. Uma mão lava a outra...

por Ken Dom 22 Jan 2012, 1:22 pm

-WOW!
Com os braços levantados, Ken sai da água, com a sua cara de idiota (como sempre).
Após alguns pulos com a cabeça inclinada para tirar talvez alguma água que ficara em seu ouvido, vê um monte de feno e em um pulo, se joga com um ar de alívio...
-Nossa - falou se espreguiçando - não lembrava desse cheiro, e olha que fugir por dentro de esgostos sempre foi uma das minhas especialidades!
Quando ouve:

– E então, agora que têm a liberdade, o que os dois pombinhos
pretendem fazer? A não ser que queiram ouvir minha proposta. Uma mão
lava a outra...

-HaHa, sabe Lion, eu gostei de você e vou ouvir sua proposta, e tenho certeza que o jiraya também vai aceitar - de repente pula para falar ao ouvido de Rey, fazendo biquinho, com uma mão cobrindo para que rikamaru não veja e cochincha - Ele se finge de durão, mas ele é dos nossos!

por Shoout Seg 23 Jan 2012, 10:32 pm

- Nada tão revigorante quanto um banho. - Foi o que disse Rikimaru com um ar de alegria por estar fora da cadeira ao fugir pelo rio com um grande sorriso no rosto. Pouco depois de se espreguiçar ele escuta o felino tornar a falar sobre o que havia proposto antes.

– E então, agora que têm a liberdade, o que os dois pombinhos pretendem fazer? A não ser que queiram ouvir minha proposta. Uma mão lava a outra...

Seu companheiro Ken, não pensou duas vezes e logo disse:

-HaHa, sabe Lion, eu gostei de você e vou ouvir sua proposta, e tenho certeza que o jiraya também vai aceitar

- Eu disse, ainda dentro daquele castelo, que queria ouvir sua proposta, então, sou todo ouvidos, pode começar quando quiser.

por Rey Dom 29 Jan 2012, 2:04 am

– Ótimo! – Falou o felino diante das respostas. Cruzou os braços, fitando os dois debaixo pra cima. – Vocês são peças indispensáveis, mas... pensando bem, vocês ainda são fracos demais. Devem estar pensando que tive todo o trabalho de tirar vocês de lá para dizer isso, mas aqui está o meu acordo: estão livres, porém procurados. Logo logo terão uma recompensa pelas suas cabeças. Então... sobrevivam, ah, e soltos. Fiquem mais fortes de preferência. Se conseguirem isso por algum tempo, pode deixar que eu os encontrarei. Mas por enquanto é vocês contra o mundo.

Ele deu um sorriso felino, descruzando os braços. Seus olhos encaravam primeiro Rikimaru, depois Ken.

– Não sei se vão ter preferido ter cumprido a pena de suas prisões, mas agora não tem como voltar atrás. Boa sorte... vão precisar.

Ray era rápido, e a dupla só se deu conta disso quando o felino, instantes depois, já tinha sumido de vista, sumindo pela enorme cidade de Hilydrus.

<Vocês estão livres para fazer o que desejarem>

por Ken Qua 01 Fev 2012, 7:18 pm

- Bem, e agora, o que faremos, jiraya??
Ken, em um pulo, levanta de sua posição "gato-morto-em-cima-do-feno"
- Sabe o que eu acho?, acho que deveriamos criar uma gangue, agora que somos marginais!! Laughing

Em uma coleografia um tanto contrangedora, e uma canção composta na mesma hora, Ken comemora:
- Ken e jiraaayyaaaa, perdidos nesse muunndããoooo, não tem pra ninguéééém, AAAW YEAAh!!
Dando sua mão, como em espera de um aperto de confirmação...
- Irmãos de crime, irmãos pra sempre!

por Shoout Seg 06 Fev 2012, 4:24 pm

- Como assim o que faremos ? Bom, eu vou atrás do desgraçado que mandou me prender, Noille, e voltar ao meu treinamento. Sinta-se livre para me acompanhar. Pelo que o bichano disse, isto deságua no Kellsea, eu poderia seguir por este rio, e seguir de modo rápido e me distanciar dos guardas antes que percebam nossa ausência, porém iria me distanciar de meus objetivos, o grande problema vai ser para voltar a Parament, seguir para lá correndo não seria uma boa, afinal o único modo seria pegar um destes cavalos, porem se fossemos pegos, estaríamos de volta ao interior do castelo, mas pensando bem, eu sei de um modo.

Seu amigo Ken, fez algo um tanto quanto incomum em um movimento estranho e constrangedor fez uma frase tentando compor algo, com completo fracasso tendo como resultado:

- Ken e jiraaayyaaaa, perdidos nesse muunndããoooo, não tem pra ninguéééém, AAAW YEAAh!!

- O que diabos foi isso ? E outra, tu prometeu matar aquele guri, não morra antes, por favor. - Foi o que disse o ninja com um sorriso no irônico no rosto - Vamos fazer o seguinte, tu tem uma aparência melhor, e poderia entrar lá, detraindo as pessoas, enquanto eu furto um cavalo, e você me encontra depois a frente, e seguimos de forma rápida para aquela cidade. Onde Vamos ter que conseguir algum dinheiro rápido, para nós livrarmos destas aparências, antes de sermos reconhecido graças a cartazes.

Ken então se direcionou para a entrada principal, enquanto o ninja foi para os fundos, e ficou a observar, até que seu companheiro começou a chamar a atenção de todos humanos ali presente, fingindo interesse em um dos animais presentes, foi quando Rikimaru invadiu os estábulos pelo portão de trás, e carregou dali, um cavalo qualquer que estava por perto, e logo partiu para longe e ficou a aguardar seus amigos.

por Ken Seg 27 Fev 2012, 12:20 am

Dois guardas no portão dos estábulos conversam entre si com sorrisos e gestos, porém para a surpresa dos 2, logo vêem uma figura infernal correndo e cantando quase que completamente nu, salvo por duas folhas de plantas que cobrem suas intimidades :
- UUUÊÊÊÊÊPA, UNO DOS TRES, LEVANTA OS BRAÇOS E CANTA MARIA, UNO DOS TRES, LEVANTA E VAMOS BAILAAARR!!
Os guardas, atônitos, não conseguem sequer exprimir um som, de boca aberta, notam o mesmo se afastando do local com uma dança mais esquisita ainda, com as mãos juntas em cima da cabeça, movendo-a como em uma dança indiana em versão pervetida, o 2 desafortunados se encontram imobilizados (talvez por nojo ou por vergonha alheia, não era possivel identificar qual dos 2), o estranho apenas corre, deixando um trauma para sempre na mente desses pobres infelizes...

por **Zatoichi** Seg 04 Jun 2012, 8:25 pm

O portal de Belkior levou Zato direto para as estebarias de Hilydrus. Chegando lá o jovem começou a olhar ao seu redor. Dragões sempre o interessaram, teve até uma época onde trabalhou no rancho, em Hirt, mas isso tinha muito tempo. Agora Zato pensava em comprar um para sí.

começou a olhar os animais enquanto esperava Belkior chegar, aquele dinheiro talvez fosse suficiente para comprar uma dragão. Na realidade Zato ainda estava meio indeciso, talvez essa não fosse a melhor hora, muita coisa tinha acabado de acontecer. De certa forma havia prioridades.

Plue saiu do portal junto com o garoto e o acompanhava o tempo todo, tinha um certo medo de qualquer animal ou ser vivo maior do que ele, mas quando estava ao lado de seu dono se comportava bem. Zato abaixou-se para acariciar o cachorro já pensando no que iria falar com o mago quando ele chegasse.

[Ps: você não me disse quando dinheiro eu ganhei...]

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