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A Essência da Floresta - Unimportant Memories

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A Essência da Floresta - Unimportant Memories Empty A Essência da Floresta - Unimportant Memories

Mensagem por Victor Renesans Seg 06 Jun 2011, 4:46 pm

Olá, estarei postando uma história a respeito do meu personagem na qual vou adicionar na minha ficha mais tarde, então será uma lembrança do passado como uma temporada especial e ajudara a entender melhor meu personagem.

Eu estava elaborando essa história a três meses atrás, mas, tinha preguiça para escreve-la, então um dia tomei vergonha na cara e escrevi tudo. O tipo de texto foi baseado em teatro, por tanto pode estar um pouco pobre na descrição, espero que quem leia entenda perfeitamente.



Personagens

VICTOR, protagonista da história, ele perdeu a memória e tenta desvendar alguns mistérios de seu passado.
HÉCTOR, um humilde trabalhador que já é um pouco velho.
ELENA, esposa de Héctor.
SELMA, filha mais velha de Héctor.
DALTON, irmão mais novo de Selma, que fica bastante interessado na história de Victor.
AGAN, um comerciante, ele é amigo de Héctor e ajudou ele a fujir do Lord Donaldo.
CARLOS, líder dos caçadores de relíquias, eles cuidam de uma parte das terras de Lord Donaldo.
SYDNEY, garoto metade guaxinim, trabalha em uma loja-biblioteca e é muito inteligente.
KIM, mulher metade gato, é a dona da loja-biblioteca e tem uma passado misterioso.
TYWYLLWCH, um guerreiro da terra de Takaras, foi contratado por Lord Donaldo e assassinou o clã de Kim.
LORD DONALDO, um governante que se recupera da guerra de Lodoss e traz a fome ao seu povo com altos impostos.

_____________________________


Como em um sonho, um pequeno garoto loiro de olhos verdes abraçado com um pequeno travesseiro e arrastando um lençol do tamanho de uma toalha, passa pelos simples corredores de uma casa, apareceu na cozinha olhando para uma mulher que cortava frutas e as preparava em uma salada acima da mesa. Olhando ao redor o garoto via um homem velho com uma grande barba, este devolvia um sorriso gentil e contagiante em seu semblante. O garota aproximava-se da mesa quando inesperadamente um prato despenca repentinamente, em um reflexo o garotinho manipula o lençol sobre o prato e em um giro faz que ele retornasse a mesa. O homem velho disse: 'Este garoto tem talento para luta...' e em seguida tudo fica claro e como num despertar a cena sumiu.

PARTE 1


Um jovem garoto loiro estava descansando em uma região desértica, arenosa, rochosa com árvores secas. Aparentemente está perdido.


(Em uma estrada semi-raspada entre as rochas, passam uma jovem chamada Selma de cabelos castanhos e vestes simples, junto com um senhor quase idoso chamado Héctor porém de braços fortes típicos de um trabalhador. Os dois empurravam um pequeno carro de madeira com produtos diversos.)

SELMA- Pai, olhe naquele canto, há alguém vagando o deserto rochoso.
HÉCTOR- O que?! Ninguém em juízo perfeito ficaria exposto aos perigos de um deserto quente, certamente ele precisa de ajuda. (O garoto loiro desmaia indo ao chão) Rápido Selma me ajude a coloca-lo encima do carro de madeira...

(Colocaram o rapaz encima do carro de madeira junto aos produtos e começaram a empurrar pela estrada. Depois de um tempo chegaram em uma casa no meio do deserto rochoso e lá cuidaram do garoto.)


SELMA- (para seus pais) Ele acordou!
HÉCTOR- (ao ver o garoto acordar) Olá, eu sou Héctor, esta é minha esposa Elisa e estes são meus filhos, Selma e Dalton... eu e minha filha lhe vimos em um estado ruim no deserto... o senhor tem nome?
VICTOR- Obrigado por me salvar e, chamo-me Victor...
HÉCTOR- É um prazer conhece-lo Victor... peço que fique conosco para uma refeição em minha casa, deve estar faminto.
VICTOR- Obrigado pelo convite, eu ficarei.
HÉCTOR- Ótimo! Selma vai lhe servir no que precisar... (para Elisa) Vamos fazer uma refeição especial para nossa visita.
(Héctor e Elisa vão para a cozinha)
SELMA-(faz um belo sorriso para Victor) Siga-me.

(Selma e Victor sobem uma escada que termina em um quarto de hospedes semelhante a um porão, porém muito arrumado.)

SELMA- Aqui será seu quarto, tome um banho de água quente que eu mesma preparei, há algumas roupas no armário... são antigas, mas, estão limpas. Se precisar de alguma coisa é só me chamar.

(Selma fecha a porta e desce a escada.)

VICTOR- (reflexão) Como sei do meu nome e não de meu passado? Onde estão minhas lembranças? Como cheguei aqui? No momento conheço uma família humilde que tem pouco e trata visitantes como nobres.

(Na cozinha)

ELISA- Esse Victor parece ser um bom garoto, não tenho nada contra ele só que ele é misterioso, parece confuso.
HÉCTOR- Talvez ele tenha um passado sofrido, de qualquer forma você sabe que recordações de um passado triste deixam feridas.

(Escurece e chega a hora da refeição, Victor senta-se ao lado esquerdo de Héctor enquanto Elisa serve a comida. Todos comem em silêncio e de vez em quando olham para Victor.)

DALTON- (ao terminar) A comida estava ótima mãe!
SELMA- Pode deixar que hoje eu lavo os pratos!
(Saem Dalton e Selma.)
HÉCTOR- (para Victor) Acho que minha filha gostou de você.
VICTOR- Ela é uma boa garota, mas, não fique bravo com a maneira que vou falar... não sou domesticavel! Gosto de sua família, Héctor, mas, se o senhor entrasse em minha mente iria me querer longe de sua filha.
HÉCTOR- Entendo que tenha muitos pensamentos na cabeça e sei que isso pode afetar seus relacionamentos, também respeito sua maneira de agir com relação a isso embora tenha dúvidas se é a conduta correta.
VICTOR- Desculpe por ser grosseiro, gostaria de poder recompensa-lo por ter me salvo.
HÉCTOR- Estou precisando de ajuda em alguns trabalhos amanhã, o telhado quebrou e estou fazendo um novo. Tenho um recipiente quase vazio com óleo queimado para pintar madeiras, você pode me ajudar nisso amanhã?
VICTOR- Cl-Claro!

(Na manhã seguinte)

HÉCTOR- Há sete madeiras para pintar com o que sobrou do óleo, pode pinta-las enquanto eu termino de colocar as telhas no lado que já tinha acabado?
VICTOR- Sim.
(Victor começa a pintar e é constantemente observado por Dalton.)
DALTON- Você pinta rápido? É muito forte? De onde você vem? Como chegou aqui? Você tinha casa? O que fazia lá? Você comia muito lá? Você come bastante, gosta repolho? Eu não, aposto que você sabe plantar... Já trabalhou como agricultor? Você parece ser forte, já se meteu em brigas? Tem alguma cicatriz? Você...
(O pincel de Victor escorrega e mancha sua camisa.)

HÉCTOR- Filho, o passado de um homem é como seu tesouro, e só tem interesse ele mesmo.
DALTON- Desculpa.

(Victor passa a manhã pintando os lados madeiras e conclui um bom trabalho utilizando todos o restante do óleo queimado)

VICTOR- Está tudo pronto aqui!
HÉCTOR- Certo! Agora vá pegar mais óleo queimado, Dalton te levara onde conseguir mais.
DALTON- (segura a mão de Victor) Vamos.

(Dalton guia Victor a um pequeno vilarejo de uma só rua, semelhante a uma feira cheia de comerciantes.)


DALTON- Agan é um vendedor de mercadorias de toda a ilha, ele nos dá alguns recursos de graça de vez em quando.
VICTOR- Você disse ilha?
DALTON- Sim, essa terra é rodeada por uma cordilheira de montanhas que mais parece uma depressão, é uma área escondida da ilha de Lodoss que uns sábios protegiam.
VICTOR- Sábios, Lodoss?
DALTON- Diz a lenda que esses sábios tinham grande ligação com a natureza e preservavam esse lugar. Ainda hoje essa área é totalmente desconhecida de Lodoss, graças ao Lord Donaldo que governa em uma pequena cidade enquanto se recupera das perdas da guerra, ele pega tudo o que temos e nos entrega na miséria enquanto tenta expandir seu domínio.
(Chegam na casa de Agan.)

DALTON- Precisamos que encha isso de óleo queimado.
AGAN- Sabe, as coisas estão ficando complicadas, Lord Donaldo manda homens a minha loja o tempo todo, diga a seu pai que vou precisar cobrar dele se as coisas continuarem assim.
DALTON- Ele já imaginava isso e me pediu para lhe dar isso.
(Dalton tira 10 L$ do bolso e entrega para Agan, este enche o recipiente todo. Do outro lado da rua três homem discutem com um comerciante.)


CARLOS- Não minta para mim! Eu sei que anda recebendo informações por parte de informantes!
COMERCIANTE- Escute Carlos, não há verdades concretas sobre isso... afinal é apenas uma lenda...
CARLOS- Você sabe o que está falando? Se tudo for verdade então podemos estar lidando com a essência da floresta!
COMERCIANTE- (sussurrando) Vamos entrar na minha cabana esse assunto é de grande sigilo...

(Os homens entram na cabana.)

AGAN- Caçadores de relíquias... sempre fazendo confusão por causa de objetos raros, Lord Donaldo envia Carlos e seus homens para coletar impostos mais frequentemente. Se continuar assim vamos falir em pouco tempo. Você dois tem que voltar rápido, lembre-se da última vez que seu pai se meteu com esses homens.
DALTON- Certo.

(Victor e Dalton voltavam para a casa de Héctor.)


VICTOR- O que houve com seu pai?
DALTON- Os caçadores de relíquias cobravam muito de meu pai, chegou uma época que não tínhamos mais nada... mesmo assim eles cobravam mais... meu pai se recusou a pagar, os caçadores bateram nele até enjoar, torturaram fizeram ele trabalhar forçado e machucaram mais...
VICTOR- ...
DALTON- Ele não podê levantar por uma semana.
VICTOR- (assustado).
DALTON- Nós afastamos da vila para não nos encontrarem e não cobrarem impostos. Se eles encontrarem nossa casa, eu não quero nem pensar no que pode acontecer...

(Na casa de Héctor, os caçadores de relíquias aparecem.)

CARLOS- Seu cão sarnento! Não há pagamento para o que você fez Héctor, depois do Lord Donaldo confiar em você. (para os cinco outro caçadores) Revistem a casa a procura de riquezas e depois queime tudo. (foi na direção de Selma) Acho que há uma maneira ficarmos quites, Héctor.

(Carlos ia passar a mão no rosto de Selma de modo a acariciar quando é detido, Victor segurou o pulso de Carlos firmemente.)

VICTOR- Peguem suas coisas e vão embora.
CARLOS- (desfez a prisão de seu braço balançando-o) Seu idiota! Acabem com esse florzinha!

(Os quatro caçadores cercaram Victor, dois seguraram ele pelas costas e separaram os braços do garoto, depois o da frente socou-lhe, a cabeça do garoto ricocheteou para trás e ele escondeu sua face da luz para que não vissem sua dor. Nesse momento Victor notou um eixo entre os dois que o seguravam e assim impulsionou um giro, na trajetória desse giro estava o caçador da frente, Victor chutou o que acabou de socar-lhe, o chute quebrou o nariz do homem que jorrava em sangue. continuando com o giro vertical Victor acabou parando atrás dos caçadores que o segurava, estes ficaram com os braços impotentes devido a posição deles, Victor torceu os braços dos que o seguravam e com um simples puxam quebrou os braços dos capangas. Foi na direção do que restou, este parecia muito assustado com o acontecido e mal se movia, Victor se moveu rapidamente e sacou a própria faca do oponente e, antes que ele olhasse novamente nos olhos de Victor ele já enfiou a faca na nuca dele. Após isso continuou andando normalmente na direção do líder dos caçadores.)

VICTOR- Você é macho?
CARLOS- Como?!
VICTOR- Você é macho?
CARLOS- Sou!
VICTOR- Eu proponho um jogo simples para resolver isso.
(Victor pegou uma bolinha de borracha e pois sobre a mesa.)
VICTOR- É simples, você só tem que pegar a bolinha, se conseguir pega-la pode me dar um soco.
CARLOS- De acordo!
(Carlos foi tentar pegar a bola e ela tinha desaparecido, Victor mostra a mão e ele havia pego antes.)

VICTOR- Você tem que ser rápido.
CARLOS- Muito bem! me de um soco bem forte.
(Victor soca Carlos de modo que ele quase não aguenta ficar de pé. Carlos sem fôlego e tremendo, leva a brincadeira a sério.)

VICTOR- Está com medo?
(Carlos tenta pegar o mais rápido possível a bola, mas, um vulto passou antes levando a bola junto, ela estava novamente com Victor.)

VICTOR- Muito lento!
(Deu outro soco em Carlos, dessa vez ele mal se aguentava mais.)

VICTOR- (para os que estavam assistindo) Ele é macho, eu sou o florzinha...
(Carlos tentou pegar novamente a bola e falhou. Recebeu um soco que o fez cair fraco no chão.)


VICTOR- O que é preciso para mudar a natureza de um homem?
(O silêncio predominou na sala.)
CARLOS- Tempo, eu preciso de tempo...
VICTOR- (fez que sim com a cabeça).
(Victor saiu para o lado de fora da casa.)
VICTOR- Héctor, obrigado por me acolher, mas, agora preciso seguir o meu rumo. Sobre a essência da floresta... eu já ouvi isso antes e, sei que tenho de procura-la.

(Victor logo se distanciou e desapareceu no horizonte.)



PARTE 2


Em um pequeno povoado totalmente dotado pelo comércio, criaturas de vários tipos negociavam, haviam guardas e comensais de Lord Donaldo.

(Victor estava em uma loja de livros semelhante a uma biblioteca. Nessa loja havia um garoto com orelhas e rabo de guaxinim chamado Sydney.)


SYDNEY- Posso ajuda-lo senhor?
VICTOR- De onde você saiu?
SYDNEY- Eu trabalho aqui, senhor...
VICTOR- Ah... pois bem, pode me informar sobre a essência da floresta?
SYDNEY- Essência da floresta, outro homem também queria saber dela. Acho que ele pegou o único livro, mas, eu tenho quase tudo arquivado, me dê apenas um momento...
(Sydney procurava por algumas anotações na gaveta.)

SYDNEY- De fato! Só havia um livro sobre isso e, [...] ele foi comprado por Lord Donaldo.
(Victor virou-se e caminhou até a saída.)
SYDNEY- O que vai fazer?
VICTOR- Pegar o livro.
SYDNEY- Ficou louco?! Você morreria antes de se aproximar dele!
VICTOR- Do que está falando?
SYDNEY- Lord Donaldo é muito poderoso, possui um exército e artefatos mágicos, é muita burrice ir enfrenta-lo.
VICTOR- O que sugere que eu faça?
SYDNEY- Bom, você pode me contar sua história, então poderemos analisar sua situação.
VICTOR- Não me lembro da minha história, só sei que preciso achar a essência da floresta.
SYDNEY- O que! Você tem amnésia?
VICTOR- Eu não sei...
(Nesse momento chegava um soldado com relatório em mãos.)

SOLDADO- Inspeção! (direcionava-se a Sydney) Há um boato de que um garoto loiro e aparência atlética ameaça destruir a ordem! Fique atento, conforme diz esse relatório ele pode ser muito perigoso.
(Os soldados olham para Victor.)

SOLDADO- Hey, garoto venha aqui!
(Victor sai correndo imediatamente e é seguido pelos soldados, eles passam por caixas de mercadorias e multidão de comerciantes, em meio a uma bagunça Victor teve chance de desaparecer de vista. O sol estava muito quente e Victor tinha andado nele a muito tempo, quando estava chegando perto da loja novamente ele desmaia.)


____________________________

De repente o vazio, e nele estava Victor, em um lugar totalmente escuro e parecia ser úmido. Ao olhar em volta Victor tinha a forma de um pequeno urso panda, ele estava assustado, mas, também curioso para descobrir o que estava acontecendo. Ao analisar o chão ele percebeu que era água, e ele estava suspenso sobre a barreira da água sem um fundo visível, o mais surpreendente é que de maneira alguma ele afundava.

Quando os olhos de Victor se adaptaram a escuridão ele podê enxergar bolhas subindo pela superfície da água e indo para cima e além, também percebeu que um névoa atrapalhava a visibilidade do horizonte, assim ele não sabia o tamanho do lugar onde estava.

Uma bolha subiu bem na frente de Victor, ele ficou curioso com ela pois não subia para o além, mas sim ficava levitando na frente dele. Victor ficou brincando com a bolha até que ele a tocou profundamente aponto de atravessar a camada liquida da bolha e, quando isso aconteceu toda a escuridão se transformou em uma cena, Victor tinha uma sensação de Déjà vu.

Mesmo sem nunca ter visto algo assim ele tinha uma sensação exatamente contrária. Victor via um campo extenso e uma garotinha estava colhendo flores neste campo, porém dos dois lados de campo haviam muitos soldados e guerreiros prontos e em posição de batalha, mas, eles apenas observavam a pequena garota colhendo flores no campo diante dos dois exércitos. De repente a garota tropeça e cai, ela começa a chorar na frente dos soldados e a situação fica constrangedora.

Um rapaz com a mesma aparência de Victor aproxima-se da garota e faz um agradável sorriso, agacha-se e devolve a flor que a garota perdeu. — Essa rosa é bonita, foi você mesma que colheu? — Depois disso não havia mais confronto, não havia mais cenário, não havia mais escuridão.

______________________________

(Victor acabava de acordar em uma cama.)

SYDNEY- Finalmente acordou! Você tem que tomar cuidado com o calor do sol.
VICTOR- O que aconteceu?
SYDNEY- Você desmaiou e ficou desacordado um dia inteiro.
VICTOR- Eu tive um sonho... você disse um dia inteiro?!
(Um gato preto se aproxima de Victor.)
GATO PRETO- Não foi um sonho.
VICTOR- (assustado) Esse gato falou?
(O gato começa a se transfigurar e se transforma em uma mulher de pele morena que aparentava ter uns 28 anos. Chamada Kim)
KIM- Não se apavore, eu irei explicar tudo.
VICTOR- Quem é você?
KIM- Eu sou Kim, e assim como você e Sydney sou descendente de Raifuwaizu.
VICTOR- Raifuwaizu?
KIM- Sim, Raifuwaizu são os sábios que protegiam esse lugar a muito tempo, quando estourou a grande guerra os Raifuwaizu usaram suas habilidades para esconder essa área do resto de Lodoss. Houve uma época quando os Raifuwaizu habitavam esse local desertico era cheio de vida, porém, depois de tanto tempo essa terra tornou-se solo sem valor, solo morto. Não sei nem acredito que exista alguém que saiba o porque do desaparecimento dos Raifuwaizu, mas, nós somos descendente deles.
VICTOR- O que essa história tem haver comigo?
KIM- Você disse ter um sonho não é? Mas, não é um sonho, você estava na sua mente na forma do seu animal espectral. Nela você pode reviver lembranças e organizar seus pensamentos, porém sugiro muita cautela pois a mente quase sempre é instável e muito poderosa, não é um lugar para se ficar brincando e não é fácil de ser organizado também.

VICTOR- Quando estava em minha mente, lá era escuro e quando eu toquei em uma bolha tive uma lembrança, mas, não me lembro de ter feito tal coisa.
KIM- Uma mente escura é uma mente sombria, vagar por uma mente assim pode resultar em sofrimento, solidão, opressão do seu próprio ser e tristeza. Quanto as lembranças, não se iluda, podem ser desejos, imaginação, fantasia e muitas outras coisas além de lembranças...

VICTOR- Como sabe tanto sobre o assunto?
KIM- Assim como você eu também já entrei na minha mente dessa forma, achei que só os Raifuwaizu experientes podiam fazer isso. Bom, mas comigo foi diferente, eu também tinha uma mente sombria e, fiquei descansando na minha mente até ela se tornar mais agradável. Quando acordei me disseram que eu dormi por uma semana, mas, eu pesquisei e calculei o tempo... no final conclui que tinha dormido por um ano e três meses, todos achavam que eu tinha morrido...
SYDNEY- (surpreso).
VICTOR- ...É bom que vocês não tenham mentido para mim!
KIM- Não se preocupe, não há motivos para mentir para você.

VICTOR- E sobre a essência da floresta?
KIM- Os Raifuwaizu tinha uma ligação forte com a natureza e sendo assim também com a floresta. De qualquer forma a essência da floresta é valiosa por dois motivos: Toda essência elemental mítica tem uma importância e valor inestimáveis, e em segundo a floresta ou elemento madeira está vivo e, tudo o que tem relação com vida acaba valendo mais. Os Raifuwaizu tinham relações com essas coisas, o mistério é que você tem algum tipo de relação com isso?
VICTOR- Eu não sei...
KIM- Certamente no passado você deve ter se metido nessa história, afinal mesmo com amnésia você teve ter tirado essa ideia de algum lugar.
SYDNEY- Como ele já tem essa conexão com a mente dele e ainda nem desenvolveu sua parte animal.
KIM- Talvez ele já tenha desenvolvido a parte animal em um passado distante, mas, não consegue usar simplesmente como eu não a revela.
VICTOR- Eu vou precisar saber mais sobre os Raifuwaizu.
KIM- Raifuwaizu são sábios da vida, eles observam a natureza e cuidavam dela, tinha atenção nos animais e se sentiam fascinados em estuda-los, eles desenvolveram diversos estilos de luta e estudavam o ki e a mana dos seres vivos. Em parte cultural se assemelhavam as druidas e elfos... Os Raifuwaizu tinham muitos segredos dos quais eu nem conheço, não posso dizer que eram magos ou monges embora se encaixasse na descrição.
VICTOR- Esses Raifuwaizu são mesmo interessantes, pena que sejam uma lenda...
KIM- Quem sabe? Se não for de uma verdade então de onde nascem as lendas?
SYDNEY- A prova para o que ela está falando são nossas formas de homem-fera.
VICTOR- Parece ser verdade... me desculpe por ser tão estúpido, meu nome é Victor e obrigado por me salvar dos guardas acolhendo-me.
KIM- Sua memória fica cada vez melhor, jovem Victor.
VICTOR- Lord Donaldo está com o livro, já se passou um dia e...
KIM- Não se preocupe ele está com dificuldades para decifra-lo, ele não vai a lugar nenhum. Isso nos dá um tempo de preparação.
VICTOR- Bom, então pode me falar mais sobre a essência da floresta?
KIM- Sobre a essência da floresta não posso lhe explicar muito além do que o próprio nome já diz, mas, no livro há uma referencia a uma jóia mística capaz de controlar a natureza. 'O cristal de controle da natureza... uma pedra que emana uma energia intensa e esconde segredos ocultos, seu poder em especial tem a capacidade de usar a natureza a favor de que possui-la. Se bem me lembro tais pedras são malditas por absolver toda energia espiritual e vital de quem convive com o artefato usufruindo de seu poder constantemente.'
SYDNEY- Que loucura, por que você procuraria algo que lhe faz mal?
VICTOR- Eu não sei...
KIM- Chega de ficar na cama, você precisa entender melhor sua mente, um psiquiatra me deve um favor... quero que faça uma consulta com ele enquanto faço umas pesquisas.

(Victor se levantou e estava pronto para tal consulta psiquiátrica. Não demorou e Victor logo estava no consultório.)


____________________________________

Entrevista Psiquiátrica

I. Identificação

Nome do paciente: Victor Renesans;
Sexo: Masculino;
Idade: Desconhecida;
Etnicidade: 1 (1.branca; 2.parda; 3.negra;4.amarela);
Naturalidade: Desconhecido;
Profissão: Nenhuma;

II.Antecedentes mórbidos pessoais

Tentativas de suicídio: Não;
Brigas, agressões: Sim;
Problemas com a polícia: Não.
Trauma de crânio com perda da consciência: Acha que não;

III. Exame físico

Pulso: Sim;
Peso: 60kg;
Temperatura: 37°C;
Desnutrido: Não;
Desidratado: Não;
Descorado: Não;
Descrever o estado físico geral: Normal.
Resumir dos dados positivos do exame físico: Corpo saudável.

IV. Exame neurológico

Tônus e força muscular: Não muito desenvolvido.
Sistema sensitivo somático: Tato, dor, temperatura, sensibilidade vibratória, pressão.
Resumir os dados positivos do exame: Normal.

V. Exame psíquico

1.Aspecto geral: higiene, trajes, postura do paciente estão em ordem;
2.Nível de consciência: Bom;
3.Atenção: Boa;
4.Memória: Fraca;
5.Senso de percepção: Bom;
6.Juízo de realidade: Bom;
7.Consciência e valoração do Eu: Sim;
8.Vivência do tempo e do espaço: Sim;

Súmula do exame psíquico:
Perda de Memória.

VI. História de vida

1.Gestação e parto: Desconhecido.
2.Desenvolvimento no 1º e 2º ano de vida: Desconhecido.
3.Comportamento durante a infância: Desconhecido.

_______________________________________

(Aparece Kim no consultório.)

KIM- A consulta acabou, obrigado pela ajuda.
PSIQUIATRA- Disponha.
(Saindo do consultório.)
VICTOR- O que houve?
KIM- Consegui descobrir algumas coisas na minha pesquisa.



PARTE 3

Victor, Kim e Sydney investigam o passado de Lord Donaldo. Enquanto ele acaba desvendando o livro e age para pegar o cristal de controle da natureza.


(Victor, Kim e Sydney conversão sobre os resultados da pesquisa.)

KIM- Lord Donaldo é um tirano, deixe-me contar alguns ocorridos que passaram despercebido por toda Lodoss. Antes e durante a Primeira Grande Guerra de Lodoss, Takaras tinha uma pequena aliança com Lord Donaldo, tanto em recursos de mercadorias e capital como em armamentos e assuntos militares. Lord Donaldo não era uma ameaça para Hilydrus, mas, a aliança dele com Hellger derrubou muitos inocentes antes e durante a guerra.
SYDNEY- Como assim antes?
KIM- Lord Donaldo enviava constantemente saqueadores e bandidos nas redondezas de Hilydrus.
SYDNEY- Então por que Lord Donaldo não aparece na história da guerra de Lodoss?

KIM- Ele é um homem muito ganancioso e não se dava muito bem com o rei Hellger, a pequena aliança deles não era duradoura, ela estava sempre por um fio. Mesmo assim Lord Donaldo foi responsável por muitas mortes de soldados de Hilydrus e pessoas inocentes, um grande número sim, mas, uma minúscula porcentagem com relação aos mortos na Primeira Grande Guerra de Lodoss.
SYDNEY- Agora entendi.
VICTOR- O que houve com Donaldo depois da guerra?
KIM- Como ele era aliado de Takaras se ela caísse ele cairia junto, e foi isso o que aconteceu.
VICTOR- E depois ele dominou a terra dos Raifuwaizu.

KIM- Sim, mas antes da Primeira Grande Guerra ele teve outras atuações em Lodoss. Ele escavou túneis subterrâneos e fez minas das quais tinha todos os tipos de riquezas, Donaldo aprimorou sua tecnologia e teve uma expansão territorial muito rica em quase todos os aspectos. Há boatos que ele encontrou a Baixa Lodoss e por isso sua minas e escavações eram sempre tão lucrativas, quando li a respeito não acreditei, achei ser apenas mais uma lenda, mas, tive um motivo para acreditar...
SYDNEY- E qual seria?
KIM- Lord Donaldo Matava todos que falavam a respeito, como se ele estivesse escondendo algo, assim a lenda de que Lord Donaldo encontrou a Baixa Lodoss jamais existiria. Até agora não sei se foi uma fonte confiável que me passou tal informação, nem sei se acredito em Baixa Lodoss.
(Victor da um porrada na mesa.)
VICTOR- Esse Lord Donaldo está me deixando irritado.
KIM- Não acabou, Lord Donaldo apareceu pela primeira vez na Península de Ruff, ele contratava, bancava, gerenciava e negociava com piratas. Mais uma vez ele recebia mercadorias e riquezas, desta vez pelo mar, Lord Donaldo estava por trás de pilhagem de navios e muitos navios saqueados.
Por vários anos eles provocou o terror de embarcações na Península de Ruff.
SYDNEY- Nada impedia ele?
KIM- Bom, ele teve muitas desavenças com outros piratas e principalmente capitães, afinal a expansão marítima de Lord Donaldo representava apenas uma parcela de todos os piratas da Península de Ruff. Mesmo assim para não perder lucros Donaldo negociava um pacto com alguns capitães descontentes.
VICTOR- Imagino que a pesquisa a respeito de Donaldo acaba ai.
KIM- Sim, mas tenho algo mais para mostrar, acompanhe-me.

(Victor e Sydney seguem Kim até o escritório.)

A Essência da Floresta - Unimportant Memories Death_Waits_by_rafa_insane

(No escritório Kim pegou alguns papéis e depois de ligar algumas idéias ela chamou atenção de Victor.)

KIM- Victor, creio que sei onde está o cristal de controle da natureza.
VICTOR- ...
SYDNEY- ...
KIM- Teml y Pethau Coll, significa templo das coisas desaparecidas, é mais uma lenda que confunde minha cabeça, porém diz a lenda que o Teml y Pethau Coll não tem localização exata, ele aparece e desaparece como os eventos astronômicos. O Teml y Pethau Coll só aparece para quem perdeu algo de muito valor.
SYDNEY- Isso parece ter sentido, mas, só poderia funcionar se...
(Kim interrompe Sydney de falar e da continuação ao que dizia.)
KIM- A algumas semanas ouvi mercenários dizerem ter visto o Teml y Pethau Coll no deserto rochoso, achei que era papo de vigaristas para enganar aventureiros, mas, agora isso faz sentido.

(De repente um barulho se manifesta na rua, ao olhar o evento Kim, Victor e Sydney observam Lord Donaldo e sua comissão se preparando para uma viagem.)


KIM- Droga! Ele desvendou o livro! Agora não há mais tempo, precisamos encontrar o Teml y Pethau Coll antes dele.

(Os três pegaram um pouco de água e pequena porção de alimento para viagem, e partiram como caravana com destino ao área designada pelos mercenários.)

VICTOR- Diga Kim, você sabe alga técnica secreta de luta?
KIM- Hahahaha!!! Essa é a maior de todas as lendas!
VICTOR- Kim, as vezes você pode ser bem chata.

(Eles percorram o deserto rochoso lentamente, o calor estava insuportável e estava se tornando cada vez mais agonizante andar. Logo comida acabou e a fome começava a aumentar, depois a água acabou e a sede começava a aumentar. Em uma situação como aquela eles precisavam estar hidratados constantemente, agora estavam sem suprimentos e logo chagaria uma hora que eles precisariam descansar. Porém só de pensar que Lord Donaldo estava em busca do cristal eles preferiram não parar, mesmo o Donaldo descansando no caminho eles precisavam chegar antes para ganhar tempo. Depois de um tempo Victor, Kim e Sydney se depararam com mais um problema: a localização do Teml y Pethau Coll, eles podiam estar perdidos e não conseguirem encontrar o templo.)

SYDNEY- Será que vai demorar muito mais para encontrarmos o templo?

(Bem quando o garoto fala Victor avista uma construção sustentada por pilares e erguida em grandes pedras de mármore.)

KIM- Teml y Pethau Coll...

(Sem acabarem de contemplar, os três ouviram um for berro amedrontador, logo após viram Lord Donaldo e sua comissão chegando.)

- GROUNNNNNNNN!!!
(Outro grosso berro paralisou todos.)

KIM- Não pode ser...

(Um homem de cabelos escuros, partes de armadura espalhada pelo corpo e uma grande espada, aproximou-se. Ele parecia ter uns 30 anos e chamava-se Tywyllwch.)

TYWYLLWCH- Vocês os três fraquinhos, saiam do meu caminho.
VICTOR- Quem é você?
TYWYLLWCH- Me chamo Tywyllwch, e sinto-me prazeroso em anunciar que eu matei o última linhagem de Raifuwaizu.
VICTOR- Por que está dizendo isso?
TYWYLLWCH- Porque é verdade e, porque eu sei quem você é... eu sei quem são todos vocês... não é Kim, ex-líder dos sobreviventes de Raifuwaizu, você não fez seu trabalho direito agora eles estão todos mortos.
VICTOR- Isso é verdade?
KIM- Eu nasci para assumir meu pai como líder Raifuwaizu, mas, os Raifuwaizu estavam sendo extintos... eu não podia fazer nada...
VICTOR- Kim!
TYWYLLWCH- Ela disse a verdade garoto, ela é uma sobrevivente assim como você... suas vagas lembranças de que sua família morreu, era eu o assassino! A parte mentirosa é que aquela não era sua família...
VICTOR- Eu já não sei no que acreditar, não consigo lembrar de mais nada.

(Victor fica agonizado por não ter respostas na sua cabeça.)

(Um outro berro perecendo vir de uma besta gigante interrompe a todos. Barulhos de patas grande batendo no solo seguido de um tremor dominavam o momento, quando o som parou, de trás de uma grande rocha saiu um dragão de escamas semelhante a rochas e as partes contrarias as escamas vermelhas.)

TYWYLLWCH- Você quer brincar?

(Victor, Kim, Sydney, Lord Donaldo e sua comissão se protegem atrás de rochas que cobriam seus corpos, Enquanto Tywyllwch ficava visível para a criatura e em postura de quem fosse enfrenta-la.)




(Tywyllwch salta com sua espada e desferi um ataque no dragão, um ataque sem efeito devido as escamas resistentes do dragão.)

SYDNEY- Acho muito estranho ter um dragão aqui.
KIM- A julgar pelas escamas desse dragão, acho que esse é seu habitat.

(Novamente Tywyllwch salta com a espada para atacar o dragão, enquanto ele tenta engolir Tywyllwch no ar, Tywyllwch fere a boca do dragão. O ferido Solta outro berro grave, este é de dor.)

TYWYLLWCH- Ai vem o ataque!

(O dragão sopra uma grande rajada de fogo que força os que assistiam a batalha proteger-se. Tywyllwch finca sua espada no chão e dela sai linhas de fumaça negra, as linhas se aglomeram na frente de Tywyllwch e formam uma parede densa de trevas. Tywyllwch sente um enorme calor por toda sua armadura, mas, consegue proteger-se do fogo.)

TYWYLLWCH- (pensando) Essas chamas podem ser um problema.
DRAGÃO- Grrrrrrr...
TYWYLLWCH- Vamos ver até onde suas escamas aguentam!

(Tywyllwch concentra energia negra na espada e as mesmas linhas aparecem nela, dessa vez elas percorriam a lâmina e envolviam a espada. Tywyllwch saltou novamente e fez um corte nas escamas do dragão, ao ver que funcionou fez um sorriso macabro e se movimentou como vulto sobre todo o corpo do dragão, muito corte era feitos e o dragão berrava em um tom grave.)


LORD DONALDO- Esse combate pode acabar em grande destruição, preparem-se caso seja necessário vamos lutar.

(O dragão bate bem forte a pata no chão e provoca um terremoto, uma coluna de rochas se desloca e colide contra Tywyllwch enterrando-o.)

SOLDADO- Ele morreu?

(O aglomerado de rochas explodiu em poeira e Tywyllwch apareceu no meio.)

TYWYLLWCH- O poder do dragão é simplesmente maravilhoso...
DRAGÃO- GROUNNNNNNN!!!
TYWYLLWCH- Mas, eu não vou perder! Minha espada absorveu a energia negativa de Takaras, graças a ela eu sou muito poderoso e matei clãs inteiros! Não vou perder!

(Uma grande nuvem de trevas envolve Tywyllwch e das costas dele nascem asas de morcego. Tywyllwch fica extremamente veloz e faz um corte da boca ao ombro do dragão, os dois saem voando e disparando um contra o outro bolas de fogo e trevas.)


SYDNEY- Que velocidade!

(Tywyllwch pousa no chão passando a espada em uma pedra cônica, ele arremessa a pedra no dragão e o impacto a desconfigura transformando-la em pó. O dragão canaliza energia na boca e seu fogo passa para um outro nível, ele dispara um lazer vermelho que ao fazer contato com Tywyllwch resulta em uma grande explosão.)

VICTOR- O que foi isso?!

(Uma grande nuvem negra envolta de Tywyllwch o conteve.)


TYWYLLWCH- Esse último ataque quase me matou, de fato os dragões são as criaturas mais poderosas que existem! Mesmo assim eu não perderei para um!

(Tywyllwch finca a espada no chão e dela linha de fumaça negra envolve tanto Tywyllwch como o dragão.)


TYWYLLWCH- Eu lhe derrotarei com meu selamento das trevas.
DRAGÃO- GROUNNNNNNNN!!!

(Depois de uns instantes Tywyllwch começou a desaparecer em trevas, o dragão recusou ser selado, mas, mesmo assim ele desapareceu em trevas. As sombras deles entraram na espada, e em sombra a espada desapareceu.)

KIM- Precisamos pegar o cristal logo.

(Lord Donaldo e sua comissão saem do esconderijo.)

LORD DONALDO- Não se metam ou vão sofrer.
KIM- Victor, Sydney, entrem no templo... eu vou tentar deter-los.
VICTOR- Kim...
(Sydney e Victor fizeram o que Kim mandou.)

LORD DONALDO- (para dois soldados) Vocês dos vão atrás deles!
(Kim dispara uma rajada elétrica nos soldados e eles vão ao chão.)
LORD DONALDO- Eu avisei.

(Uma grande armadura encantada sem um ser usando-a aproximou-se. As orelha de Kim transformaram-se em orelhas de gato, a nariz dela transformou-se em um focinho e, cresceu uma calda de gato nela. Depois marcas luminosas semelhantes as dobras de um raio, ela estendeu o braço e cerca de um metro e meio a frente do braço começou a manifestar uma descarga de eletricidade dourada, bem no meio dessa descarga era visível uma linha dourada fazendo aquilo parecer uma lâmina de espada.)

KIM- Vou fazer o que devia ter feito a muito tempo, vocês serão os primeiros a verem minha espada de raio.

(Kim aloja a espada na articulação do ombro direito da armadura e empurra a espada contra o braço metálico, a espada cerra rapidamente e o braço é arrancado fora, a armadura não pode morrer, mas, ela não conseguiu colocar o braço de volta pois a parte contada não se ligava mais ao resto da armadura. Quando Kim cortou o braço da armadura outros soldados tentaram ir atrás de Victor e Sydney, mas, Kim matou os soldados pegando um campo extenso com um giro em semi circulo com a espada. O erro de Kim foi ter tirado a atenção da armadura, assim que matou os soldados a armadura socou-lhe com o braço esquerdo fazendo-a cambalear e rolar a metros de distância.)

KIM- Eu fui uma covarde, abandonei meus amigos, abandonei meu clã, abandonei minha vida... está na hora de consertar todos meus erros...

(Dizia Kim recuperando-se do golpe e levantando de vagar. A armadura pegou uma espada grande e serrilhada para lutar contra Kim.)

LORD DONALDO- Como um Raifuwaizu ela é bem poderosa.



FINAL

Revelação mais importante do cristal.

(Victor e Sydney chegam na sala do cristal de controle da natureza, Victor segura o cristal e no mesmo momento ele fica paralisado.)

SYDNEY- Victor, você está bem?
VICTOR- Não é um cristal de controle da natureza, é o centro da minha memória.

SYDNEY- Do que você está falando?
VICTOR- Eu sou mais antigo do que aparento, e andava sempre com esse artefato, ele me ajudava a lembra de tudo o que já tinha visto na vida, porém em uma batalha confusa eu perdi o centro da minha memória e foi ai que minha lembranças entraram em colapso.

SYDNEY- É por isso que você não lembrava do seu passado.
VICTOR- Exato, esse objeto funciona armazenando e apresentando parte da memória, porém se você retirar uma parte do cristal então você terá que dar parte da memória, assim sempre terá um fluxo memorial passando pelo cristal. Quando eu o perdi com parte de minha memória, tive que encontra-lo, e após lembrar tudo isso o centro da minha memória precisava absorver parte dela, para não danificar minha mente eu sempre devolvi a mesma parte que retirei e depois precisava encontrar novamente o centro de minha memória.

SYDNEY- É como um circulo vicioso.
VICTOR- Em breve começarei a esquecer novamente.

(Lord Donaldo aparece no templo com alguns soldados restantes.)

LORD DONALDO- Entregue o cristal de controle da natureza.
VICTOR- Onde está a Kim?
LORD DONALDO- Ela até que era poderosa, mas no final não resistiu... Agora mais uma vez me entregue o cristal de controle da natureza.
VICTOR- Não.
LORD DONALDO- Acabem com ele!
VICTOR- Sydney segure o meu pertence.

(Victor deu o cristal para Sydney guardar, quando os soldados se aproximavam ele bateu o pé no chão em um estrondo que se estendeu por todo o templo, esse tremor levantou muita poeira e fez uma cortina de poeira entre Victor e os soldados. Quando a poeira baixou apenas Victor estava de pé e todos os soldados estavam mortos.)

LORD DONALDO- Morra!

(Lord Donaldo salta sobre Victor e tenta corta-lo ao meio, enquanto Victor estende o braço direito e segura a lâmina da espada de Donaldo. O impacto da colisão foi tão grande que quebrou o chão ao redor de Victor, mas, ele permaneceu intacto, logo após Victor quebrou com a mão a lâmina da espada de Donaldo.)

VICTOR- Esse corpo antigo, é muito poderoso...
LORD DONALDO- Es-Espere ai...

(Victor finca a lâmina da espada na barriga de Lord Donaldo.)

LORD DONALDO- Como isso foi acontecer?! Eu era grandioso...
VICTOR- Está consumado.

(Victor ia voltando para pegar o cristal quando ele ficou paralisado novamente.)

SYDNEY- Está começando e perder a memória...

(Victor pega o cristal das mãos de Sydney.)

VICTOR- Não ficarei preso a uma rotina escrava!
SYDNEY- (pensamento) O outro Victor aceitava bem a idéia de perder a memória, há uma diferença clara de personalidade entre o Victor experiente e o que eu conheci... Quando ele perder a memória novamente qual será a personalidade dele?

(Victor apertou firme o cristal e em resposta ele começou a rachar, as rachaduras tinham um brilho verde intenso e se espalharam por todo o cristal, logo após o cristal se despedaçou.)

SYDNEY- (pensamento) Não acredito que o Victor normal podia quebrar o cristal, certamente o cristal respondia as emoções dele.

(Victor desmaia e vai ao chão.)

SEYDNEY- (pensamento) Será que ele vai ficar bem? (fala) Victor acorde.

(O templo começa a desmoronar, os pilares são desmontados e um conjunto de pedra do teto caiu entre Victor e Sydney fazendo uma parede entre os dois. Sydney foi obrigado a sai do templo para sobreviver, mas, Victor ficou lá até todo o templo desmoronar.)

SYDNEY- (triste)

(Do outro lado do templo quando Sydney e Kim ferida já aviam saido, era possível ver uma mão destacada sobre uma montoeira de pedras, a mão começou a se mover um corpo se levantou dentre as pedras separando-as, era Victor que limpava a grande quantidade de poeira de seu corpo. Victor olhou para frente e viu uma planta.)

VICTOR- A essência da floresta...

(Victor foi na direção que as ervas cresciam e logo passou por uma fenda que dava na 'Floresta Endless', agora que ele havia saido da terra dos Raifuwaizu ele não voltaria para lá, afinal ela era secreta. E acima de tudo a verdadeira aventura de Victor começa justamente ai.)


Observações: Não existe cristal de controle da natureza e sim o centro da memória de Victor, Victor perdeu boa parte de sua memória, agora resta apenas vagas lembranças e fragmentos de lembranças. Não há mais necessidade de procurar o centro da memória agora que ele foi destruído, mesmo assim Victor acha que tem que procurar, mas, acaba com essa ideia quando começa a se aventurar por Lodoss. Victor perdeu também grande parte de sua experiência e seus poderes passados, mas, isso não vai importar muito pois agora é como se ele tivesse renascido e nunca mais vai perder a memória. Um grande foco dessa história é o legado dos Raifuwaizu para Victor, mesmo em sua nova vida ele descobrirá alguns de seus poderes passados com relação a natureza e seu animal, o urso panda.



Victor Renesans
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