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Mensagem por ADM Hayate Seg 09 Jul 2012, 9:55 pm

<Visto que no momento muitos jogadores planejaram ir à Endless, este tópico foi criado para acomodá-los. A Floresta Endless é gigantesca, é normal e natural que grupos se aventurem nela sem jamais se encontrarem. Fiquem livre para postar>


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[Extensão] Floresta Endless Empty Re: [Extensão] Floresta Endless

Mensagem por Hayate Ter 10 Jul 2012, 1:24 am

Achou que tudo havia acabado, que suas almas seriam tomadas pelo Grande Auroque e que sua vida simplesmente cessaria ali. Jamais se encontraria com sua família junto da Grande Árvore, onde finalmente pediria perdão pelo que fez. Se lembrava de ter sido consumido pelas chamas, a dor do fogo corroendo sua carne e ossos foi intensa o suficiente para fazê-lo perder a consciência. Mas agora sentia a grama verde sob seu corpo lupino. Estava em sua forma de lobo, deitado de barriga para baixo em uma floresta estranha.

Lembrava que havia se transformado no último instante, que sua alma selvagem veio à tona e que talvez por isso tenha sobrevivido. Ou acordado.

Levou um tempo para que seus olhos focassem algo. Seu focinho de pelagem negra foi a primeira coisa que notou, em seguida olhou em volta. A floresta ao seu redor parecia calma e tranquila, podia ouvir o vento agitar brevemente as folhas das árvores e o farfalhar de pequenas criaturas distantes. Imaginou se tudo aquilo não teria passado de um pesadelo ruim, porém ao tentar se mover a dor o corroeu pelo corpo todo. Soltou um grunhido rouco e passou a sentir sua pele arder. Seus ossos também doíam, seus músculos pareciam atordoados. Respirava em baforadas curtas e frequentes, o ar saía rouco por suas narinas, estava assustado. Ainda não entendia bem o que havia acontecido, onde estava, ou porquê. Não via, mas sentia que várias partes de sua pele estavam queimadas e em carne viva, inclusive parte de seu focinho. Como aquilo havia acontecido? Se houvesse mesmo caído em um rio de lava, estaria morto... se bem que provavelmente estava bem próximo disso.

Soltava ganidos baixos de dor até que um pouco de sua consciência o fez se conter. Não sabia onde estava, e no seu estado ele era uma presa fácil para qualquer predador. Sabia as leis da natureza, o forte se alimentava do fraco, mas não queria fazer parte do cardápio. Um grande lobisomem negro estaria sempre no topo da cadeia alimentar, ou assim esperava.

Sabia que em alguns dias poderia curar-se, seu corpo era forte para tal, mas indefeso como estava não duraria todo esse tempo. Pensando nisso começou a tentar se puxar para frente, mesmo seus músculos protestando e ardendo de dor. Foi quando ouviu passos e silenciou-se. Ainda estavam distantes, mas ficou atento ao perigo. Não sabia dizer quantos eram. O que eram. Humanos? Ou uma matilha? Ficou surpreso ao ver quatro figuras humanóides aparecerem. Não conseguia focá-los, via apenas borrões. Talvez fossem caçadores, daqueles que odeiam lobisomens e os empalham em suas casas. Tudo que pôde fazer era rosnar, um rosnado longo e alto em meio à sua respiração acelerada.
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[Extensão] Floresta Endless Empty Re: [Extensão] Floresta Endless

Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex 13 Jul 2012, 12:51 am

Aldarion e seu grupo de viajem seguiam juntos pela estrada que ligava Paramet a Hyllidrus. Ja se faziam 4 dias de caminhada até que em dado momento o guerreiro simplesmente abandonou a estrada que seguia adiante até a grande cidade de Hyllidrus e começou a andar pela planície.

Me sigam, é por aqui. – Disse simplesmente.

Conforme iam andando, Aldarion e seu grupo podiam perceber que a grama da planície ia ficando cada vez mais escura e alta até atingir a altura dos joelhos. Com o tempo árvores frondosas de densa folhagem iam tomando conta da paisagem pouco a pouco até que a planície desaparecese por completo dando lugar a uma floresta de árvores enormes e de folhagem tão densa que tornava o caminho entre elas quase tão escuro quanto a noite.

Além das árvores sinistras e da grama alta que podia esconder predadores no chão, outro detalhe importante da floresta era seu silêncio, tudo era calmo e silencioso aqui de tal modo que nem mesmo o som dos pássaros, que ha poucos minutos atrás dominava as planícies, podiam ser ouvidos. O único som que se escutava era o do farfalhar das folhas sacudidas pelo vendo frio e sinistro. O grupo podia sentir uma senssação, um arreprio que lhes gelava a espinha, tinham o sentimento de que algo nessa floresta estava errado, algo estava observando-os, talvez fossem as próprias árvores ou algo escondido entre elas.

Mas nada disso parecia incomodar Aldarion Ironshield, que vestido de sua armadura, coberto por seu manto negro e carregando seu enorme espadão, parecia quase tão assustador quanto a própria floresta. O guerreiro caminhava resoluto por entre a vegetação, em certo momento ele parou sua caminhada e improvisou bastões para o grupo, esses bastões não serviam para o combate, não passavam de varetas e se quebrariam facilmente quando usados para isso.

Essa floresta está mais viva do que qualquer outra que vocês ja visitaram, não devemos usar nossas lâminas pra abrir caminho por entre a vegetação, usem estes bastões para afastar as plantas suavemente sem ceifá-las. Se respeitar-mos essa floresta, ela nos acolherá e a única coisa que precisaremos temer são os montros que aqui vivem. Agora mais do que nunca devemos nos mater alertas. – Aldarion explicava com clareza mantendo um tom de voz firme de forma a ter certeza que todos o escutariam. – Tome Neil e Michelle. – Falou dando mais uma faca de arremesso para cada um enquanto em seguida, pegou duas pedras grandes do chão e as guardou em seu bolso. – Agora cada um de nós tem uma arma de arremesso e uma arma de corpo a corpo, Michelle tem garras e uma adaga, Neil tem duas adagas e Tsukihime tem uma besta pesada e uma adaga enquanto eu tenho pedras e minha espada. Usem seus recursos sabiamente. – Instruiu para logo em seguida começar a abrir o caminho.

Vamos andar em formação de duplas, lado a lado, Michelle como você é vampira e tem sentidos mais aguçados caminhe ao meu lado para ver o que vem adiante. Neil deve andar ao lado de Tsukihime que assim como Michelle tem sentidos mais aguçados porém está equipada com uma besta pesada que pode ser util pra vigiar a retaguarda. – Instruiu a todos do grupo. – Se vir qualquer coisa que não seja humanoide, atire primeiro e pergunte depois. Se ver qualquer um que apareça sem se identificar, faça o mesmo. – Completou. Ja faziam 6 dias que todos ali estavam na compania de Aldarion e ja haviam notado que ele diferentemente de muitos, não era apenas um guerreiro usando uma armadura ou uma espada, ele era um profissional que tinha todas aquelas coisas como algo comum na sua rotina.

Mas o grupo não ficava atrás, Tsukihime com sua inteligência rapidamente podia absorver o que Aldarion tinha a ensinar, Neil se prestace atenção também assim como Michelle, que com sua astúcia vampiresca poderia facilmente assimilar o que Aldarion transmitia. Depois de caminharem por uma hora, o grupo de intrépidos aventureiros foi surpriendido pelo som de rosnados, quando se deram por conta viram um lobisomem aparentemente gravemente ferido e caido no chão, era um enorme lobisomem negro bastante debilitado.

Por todos os pelos que me faltam no corpo! Um lobisomem! – Eclamou Aldarion assustado. – Não se aproximem! Ele está ferido mas ainda é perigoso. Vamos nos afastar dele e deixá-lo ai, logo algum outro predador dará cabo dele então não vale a pena tentar matá-lo de perto e nem mesmo gastar um precioso virote com ele. – Falou o espadachim esperando pela reação do grupo.
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[Extensão] Floresta Endless Empty Re: [Extensão] Floresta Endless

Mensagem por Tsukihime Tasartir Ter 17 Jul 2012, 9:54 pm

Tsukihime mantia-se atenta ao grupo, principalmente nas palavras de Aldarion. O guerreiro era experiente e sabia como agir nas mais diversas situações, sendo um ótimo exemplo para a princesa que precisava amadurecer, isso é, para conseguir resgatar o seu reino, um dia.

Tsukihime gostava de caminhar e de estar na floresta, mesmo que o ambiente de agora fosse um pouco sombrio. Ela mantia a besta perto do corpo, e em posição que facilitasse seu uso, se necessário. Ela segue as ordens de Aldarion que distribuía bastões para ajudar na locomoção pela mata, além de pegar pedras grandes para ser mais alguma garantia de segurança, se bem que para Tsukihime, a espada de Aldarion já era mais do que suficiente.

De repente, um uivo ecoa pela mata e causa um arrepio na princesa, só que ela sentia que não era apenas um uivo de ameaça, parecia confuso. Passando perto de onde ouviam os uivos, o grupo pôde ver um licantropo e Aldarion alerta sobre os perigos.


- Aldarion, não podemos deixá-lo aqui. Apesar de ser um licantropo, ele ainda é parte humano. Deixe ao menos cuidarmos da ferida dele, se ela continuar sem cuidados, pode matá-lo antes mesmo que um caçador.

Tsukihime falava com a voz preocupada, ela olhava bem o lobisomem e apesar de no fundo estar bem assustada com o rosnar dele, segurava aquele medo e pensava que um bom governante não podia virar as costas para ninguém.

- Acalma-se...não queremos machucá-lo...

A princesa passa por entre os outros membros do grupo e no caminho entrega a besta para Neil. Ela se aproxima do lobisomem à uma distância segura e com o seu olhar amável, o fita. O belo rosto demonstrava um bonito sorriso, uma expressão calma e de segurança.

- Deixe-me ajudá-lo...

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Mensagem por Neil Blaze Qua 18 Jul 2012, 11:45 pm

Caminharam então para fora da cidade e depois de certo tempo desviaram a rota. Aldarion estava conduzindo o grupo para uma planície que a cada momento ia ficando cada vez mais densa. Isso era um tanto suspeito, ao menos para Neil que não confiava plenamente em ninguém por enquanto, mas como estava em último, caso algo desse errado ele poderia correr para se safar de forma bem mais rápida.

No fim, chegaram à frente de uma floresta. Longas árvores, com mata densa e um silêncio anormal. Aquilo fez os pelos de Neil se eriçarem. Aquele local talvez possuísse uma aura mais tenebrosa do que sua e isso era realmente assustador. Mesmo assim continuou caminhando enquanto recebia um graveto da mão de Tsukihime para afastar a folhagem alta que agora começava a aparecer.

Calmamente o rapaz ia afastando aquela espécie de grama alta e continuava com o grupo. Ao menos estava do lado de Tsukihime naquele momento e isso era bem interessante. A presença da princesa era estranhamente agradável e causava certo desconforto em Neil, que o rapaz não sabia de onde vinha. Atrevido como era, iria perguntá-la sobre isso, mas um pequeno rosnar foi ouvido naquela floresta. Não era difícil com todo aquele silêncio. Isso não despertou tanto medo em Neil. Escutar uivos, gritos e sussurros vira costume quando se mora uma terra demoníaca.

Andaram mais um pouco e pra a surpresa de todos, existia um licantropo em estado bem grave na floresta. Aldarion viu aquilo e pediu que todos se afastassem e deixassem o animal ali. Neil o olhou com certa raiva, mas não podia culpá-lo, só estava se prevenindo. Segurou a besta de Tsukihime e assim como ela se aproximou do ser. Estava cheio de queimaduras, mas os olhos de Neil enxergavam bem mais que isso. Se ainda estava vivo depois de tudo aquilo, era porque sua capacidade de regeneração era realmente incrível.

Com uma mão, segurou a besta sobre o ombro esquerdo e já bem perto do licantropo, fechou o punho da mão direita e encostou levemente na sua mão, que estava em melhores resultados, como se fosse um cumprimento amigável.

- Relaxa, a gente vai te ajudar. Mas caaaara... Parece que você caiu em rio de lava!

Disse com um sorriso sarcástico enquanto pedia que Aldarion também viesse ajudar.

[Piadinha do Neil que o Hayate entenderá <3]
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Mensagem por micdrk Qui 19 Jul 2012, 9:26 pm

Depois do dois dias na caverna o grupo, em si sai daquele local e iam para cidade onde o Aldarion pegava sua armadura e uma nova capa, o qual Michelle teria conseguido uma dia de suprimento para toda a grupo, mas não se importava era negócios do humano e também o sol e a queimadura na mão direita fazia ela manter-se calada. Logo o grupo vinha para caminhava em direção a floresta e assim em pouco tempo planície ia se transformando em uma densa e folhosa floresta, mesmo o sol estando encoberto Michelle manteve enrolada na capa.

Aldarion continuava passando comando para o grupo, distribuindo bastões para afastar grama alta já que essa floreta tinha um estanho ar sinistro como ela estivesse viva, entretanto a vampira não necessitava disso a própria grama envolta dela esquiva-se do corpo da mesma ,como não quisesse toca-la. Aldarion dava uma faca de arremesso para Michelle, ela guardava a arma dentro
da capa aparentando que ela não possuísse arma alguma e assim novamente o Aldarion dava novos comandos pela formação, porem havia falhas nele, os flancos estavam abertos, a as forças mal distribuídas.

-Aldarion, devo discorda de você. Você sabe bastante de sobrevivência e lutas, porem seu conhecimento se limitar sobrevivência de uma única só pessoa não um grupo ou uma legião.

Fala andando um passo para traz empurrando um pouco a elfa para traz forçando ela andar completamente na retaguarda ficando a formação em de um losango, assim era uma forma de cobrir melhor todas alternativas de ataque, tanto nos flancos quanto diretamente ou pela retaguarda. O grupo seguia dessa forma, mas logo Michelle sentia o cheiro de sangue , o que fazia ela preparar a adaga por baixo da capa, em pouco tempo via o lycan em um estado deplorável, então a cautela de Aldarion fora imediata, porem a falta de bom senso da elfa e do dedos leves esmagaram completamente a prudência de Aldarion , entretanto Michelle não conseguia conter tamanha insanidade e despreparo dos supostos companheiros de viagem. Aproveitando os dois estando próximo do lycan a vampira avançava pela lateral deixando ele flanqueado onde qualquer tentativa de hostilidade seria a fim do mesmo.
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[Extensão] Floresta Endless Empty Re: [Extensão] Floresta Endless

Mensagem por Hayate Sex 20 Jul 2012, 2:04 pm

Não conseguia entender bem o que estava acontecendo. Aquelas quatro pessoas, seja lá quem ou o que fossem, o assustavam. O lycan conseguia enxergar apenas borrões com sua visão embaçada, e avistou uma figura maior e ameaçadora que manteve-se distante. Uma figura mais esguia apenas aproximou-se um pouco, e apesar do lobo não entender suas palavras, elas saíam de forma suave que por um instante o acalmaram. Mas uma das quatro figuras havia sumido, e a última delas começou a se aproximar.

Sua respiração e coração aceleraram num instante. Só podiam ser caçadores. Por mais que o raciocínio do lobo não estivessem em suas melhores condições, sabia que a figura que desapareceu estava preparando algum ataque. Não conseguia ouvir nem senti-la. Se amaldiçoou por isso, pois se estivesse são já a teria encontrado e matado. Seus músculos se contraíram sem se mover enquanto o que parecia ser um rapaz armado se aproximava. Devido à proximidade, pôde enxergá-lo melhor, e encarou olhos vermelhos incomuns. Um demonio!?

No instante em que o suposto demônio ousou tentar lhe tocar, o lycan ignorou os protestos de seu corpo e abocanhou a canela esquerda de seu inimigo, cravando suas enormes presas e puxou-o para o lado enquanto rapidamente se levantou cambaleando para a direção oposta. Mesmo sobre as quatro patas, mal se aguentava em pé e rugiu para Neil enquanto apoiava seu corpo em uma árvore próxima. A adrenalina era a única coisa que conseguia fazê-lo se mover no momento. Bufava e rosnava ainda mais alto enquanto encarava o demônio que tinha derrubado. Apoiava boa parte de seu peso na árvore, tentando reservar o mínimo de energia que restava para um ataque ou dois. Sabia que morreria ali mas não seria sem luta.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Sex 20 Jul 2012, 4:17 pm

OFF: Expressão de Aldarion




Aldarion foi lógico e incisivo em seu raciocínio, achava que tinha sido claro em suas palavras a tal ponto que ja se preparava para voltar a seguir com sua caminhada quando percebeu as ações de Tsukihime. Perplexo o guerreiro parou e ficou observando, ele simplesmente não acreditava no que seus olhos viam. Ele queria crer que aquilo era uma ilusão, mas infelizmente não era e por isso sem pensar duas vezes ele agiu.

Seu braço se estendeu e seu poderoso punho agarrou um dos braços de Tsukihime com firmeza porém com o máximo de cuidado para não machucá-la, em seguida o guerreiro puxou a elfa para trás ao mesmo tempo em que ele próprio avançava para frente.

Espere! Não faça isso princesa ele é perigoso! Deixa que eu cuido disso... – Aldarion não teve tempo de terminar sua frase porque enquanto falava viu Neil se aproximar do monstro com uma naturalidade que beirava a insanidade.

Antes mesmo que o guerreiro tivesse a oportunidade de tomar qualquer atitude, viu Neil se abaixar próximo ao lobisomem e em uma fração de segundo ter sua canela esquerda abocanhada pelas enormes mandíbulas do monstro. Em seguida a criatura levantou-se derrubando sua presa no processo. Para a sorte de Neil o monstro estava fraco, pois se não fosse isso certamente ele teria perdido sua perna com aquela mordida.

Enquanto Aldarion ainda tentava raciocinar o que fazer viu o monstro recuar e estagnar em uma árvore, agora ele estava muito mais ativo para o combate que antes.Já Neil, encontrava-se caído diante da fera, quando o guerreiro olhou para o rapaz percebeu que este estava sangrando bastante na região onde fora mordida.

Aldarion ao ver aquela cena sentiu-se imediatamente abatido por um enorme desânimo o que o fez levar as duas mãos ao rosto na tentativa de esconder a expressão de angústia que havia se formado em sua face. Em seguida o guerreiro soutou um longo e desanimado suspiro o que deixava visível para todos o quão alegre ele estava com aquela situação. Ele simplesmente não encontrava palavras para descrever o quão estúpido achava aquilo tudo, apenas se conteve enterrando sua face em suas próprias mãos por alguns segundos.

Segundos depois, o guerreiro se recuperou e rapidamente se aproximou de Neil, em seguida se agachou agarrando o rapaz por onde desse e puxou-o para longe da fera.

PO#$%! CAR%&#@! – Xingou furioso. – VOCÊS ESTÃO ACHANDO QUE ISSO AQUI É UM CACHORRINHO DE MADAME? – Esbravejava irritado enquanto analisava o ferimento de Neil.

Você tem sorte de ainda estar com a sua perna. A mordida pegou só de raspão mas ainda fez alguns cortes. – Falou dando seu diagnóstico. – Tsukihime! Cuide do ferimento dele RÁPIDO! Se essa ferida não for tratada pode infeccionar! Deixem que eu cuido da situação agora. – Ordenou rapidamente para a elfa jogando nas mãos dela uma das sacolas de pano que tinha para que ela a rasgasse e a usasse como atadura para o ferimento de Neil.

Depois disso Aldarion levantou-se e ficou em guarda analisando seu provável oponente. Viu que o monstro estava acuado, não fazia mensão de avançar mas também deixava claro que atacaria o primeiro que se aproxima-se. O guerreiro mediu os riscos e viu que estava em vantagem absoluta, sabia que graças a sua armadura e a sua espada ele estava invulnerável para o monstro. Pensou em sacar sua espada e dar um fim brutal a fera ali mesmo mas lembrou-se que Tsukihime provavelmente o desaprovaria, outro motivo interessante é que o guerreiro queria saber o que havia deixado o lobisomem naquele estado. Será que fora um dragão?. Decidiu portanto dar uma chance a fera.

Aldarion sabia que alguns lobisomens eram infeligentes e se mantinham racionais mesmo em sua forma feral, por isso o guerreiro astuciosamente manteve uma distância de 3 metros da fera ao mesmo tempo em que se inclinava e recolhia de forma a parecer menor e mais fraco do que realmente era. Conhecedor da natureza como ele era, Aldarion sabia que quando animais selvagens se enfrentavam tentavam parecer maiores e intimidadores e sabia também que quando um animal não queria brigar encolhia-se para parecer fraco, inofensivo e submisso. E foi isso que ele fez.

Muito bem monstro. Se houver o mínimo de inteligência nessa sua cabeça entenda que nós não somos seu inimigo. Queremos ajudá-lo. – Falou, sua voz soando calma, fria, em palavras vagarosas. – Se você estiver entendendo o que estou falando, aceite isso. – Finalizou jogando um pedaço de carne seca aos pés do lobisomen.

Aldarion sabia que se o monstro não o estivesse entendendo continuaria em alerta ignorando completamente o pedaço de carne, no entanto se a criatura se abaixasse e devorasse o pedaço aquilo seria entendido como um sinal de aceitação. Pois entre os lobos, é normal a matilha permitir que o macho alfa fique com o primeiro pedaço de alimento de uma caça abatida.

Ao mesmo tempo que fazia isso, Aldario mantinha um de seus braços estendido para baixo com a mão aberta, era um sinal para que Michelle não atacasse.


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Mensagem por Tsukihime Tasartir Sáb 21 Jul 2012, 1:23 pm

Tudo acontecerá de forma bem rápida, Tsukihime sabia que podia lidar com a situação sozinha, mas certamente os demais membros do grupo não concordariam e logo foram tomando suas providências com relação ao lobisomem. Michelle, cautelosa como um gato, já espreitava a criatura por um lado, Aldarion mantia-se distante, aparentemente incrédulo com a cena que estava presenciando, já Neil foi mais direto e se aproximou absurdamente do lobisomem, porém ele segurava a besta e aquilo deve ter assustado a criatura que cravou sua mandíbula na perna do rapaz de olhos vermelhos.

- SENHOR NEIL !

A princesa chama pelo nome do rapaz assustada, enquanto via o lobisomem se distanciar assustado e feroz. Não havia sido prudente Neil se aproximar segurando a besta. Rapidamente, Aldarion tomou conta da situação que se desenrolava, ele tratou de pegar Neil e depois de usar palavras grosseiras que certamente eram designadas ao rapaz de olhos vermelhos e Tsukihime, tratou de responsabilizar a princesa pelo tratamento do ferido. Sem repreender Aldarion pelas palavras rudes, a elfa rapidamente se dedicou aos cuidados de Neil, começando por levantar a calça e analisar a mordida que tinha sido bem, feia, mas não tão fatal.

- Vai ficar tudo bem, Neil. Eu vou cuidar de você...

Com jeito e delicadeza, Tsukihime trata a ferida de Neil, enquanto usava sua doce voz para tranquilizar o rapaz, as mãos dela eram suaves e gentis. Logo, a ferida na perna de Neil estava limpa, medicada e enfaixada.

- Agora existe uma pessoa que precisa de mim !

Ela dá um beijo na testa de Neil e logo se levanta, indo em direção à Aldarion e ao Lobisomem, ela espera o guerreiro terminar de tentar uma conversa com a criatura para depois fica à frente do guerreiro e se agachar, olhando em direção ao Lobisomem, os negros olhos da elfa expressavam carinho e segurança.

- Não se preocupe, aceite este alimento. Você está assustado e ferido, mas não se preocupe, irei cuidar de você...

Ela estende os braços delicadamente, indicando que queria tocar no Lobisomem e ajudá-lo.
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Mensagem por micdrk Seg 23 Jul 2012, 8:53 pm

O resultado da previsão lógica da vampira acontecia o lycantropo avançava contra o Neil mordendo a canela dele já jogando-o para o lado, nada mais que o merecido fora o pensamento da vampira de imediato vendo a situação, pois uma criatura acuada sem meios de fuga sempre atacara, mas aparentemente metade desse grupo não tinha isso em mente. Michelle manteve-se ainda a espreita, já que aquela situação ela já esperava e por alguma força mística do destino o lupino não atacou diretamente na jugular do mesmo, seria o que a vampira teria feito na situação do mesmo.

Michelle via o desenrolar da situação como uma mera espectadora, analisando a melhor situação para agir. O lupino de alguma forma com o calor do seu ataque buscava um posição mais favorável para o provável combate, entretanto o mesmo havia escolhido a arvore exatamente ao lado da vai vampira que dava para ela a chance de ataca-lo de um ângulo perfeito, porem Michelle permaneceu parada continuando analisando a situação corpórea mesmo, a qual era grave mesmo que ela ataca-se diretamente o lupino ele não teria chances.

Aldarion depois de alguns segundos inerte estourava em fúria com os companheiros e logo ordenava a elfa cuidar do ferimento do humano, pois era provável que aquilo infeccione se ficasse daquela maneira, a elfa de imediato foi acudir o Neil, enquanto isso Aldarion tomava a frente por algum motivo novamente incoerente para a vampira, ele não atacava.

“Como assim ele vai tentar negociar com o lycan... lycan pensa com clareza na forma lupina , mesmo que queira salvá-lo era melhor abatê-lo e espera voltar ao normal.”

Era o pensamento da vampira quando via a tentativa de dialogo com o lupino e o sinal para manter-se fora, entretanto mais uma vez a insanidade cai sobre o pequeno grupo que acompanha a vampira. Mais uma vez a elfa tenta um aproximação do lycan, porem a paciência da Michelle se esvaia com a ignorância da criatura de orelhas pontudas e assim saia de posição que estava e ia de encontro a elfa, assim que Tsukihime tomava a frente de Aldarion Michelle puxava a elfa pelo braço o qual havia segurado com estupidez ao ponto que garras dela feriram um tanto o braço dela, enquanto puxando ela para traz.

- Você não esta vendo que esta atrapalhando, e você acha que sua voz suave e seu rostinho bonito faz alguma diferença para o lupino, santa inocência, não me surpreende que tenha perdido seu reino, principalmente pela forma patética que você agi.


Sussurava a Michelle para a Tsuki enquanto puxava ela com a mesma estupidez que a segurava, ate deixava perto do Neil onde desfazia a curativo mal feito devido as presas da elfa, e recomeçava a refazê-lo, pois se aquele ferimento ficasse mal cuidado alguma hora o sangue poderia vim a incita os instintos da Michelle, começando lavando a ferida com bastante água pegando parte bandagem para limpar o local, assim tirava de dentro da capa uma trouxinha de pano, que quando a vampira abria tinha um macerado de plantas secas o qual passava no local da ferida e assim enrolava com enrolava firme com as bandagem e deixava que o Aldarion se resolve-se com o lupino, não era mesmo problema dela.
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Mensagem por Neil Blaze Qua 25 Jul 2012, 6:08 pm

Tudo estava correndo bem e de forma um tanto interessante. Até o momento em que a vampira se moveu. Levantou brevemente os olhos para ela e ao abaixar, viu uma enorme boca cheia de dentes grotescos prestes a lhe abocanhar a canela. “Maldição!” – Pensou. Rapidamente moveu a perna, mas não fora veloz o suficiente para escapar ileso. Ao menos sua perna não tinha sido perfurada. Entretanto, ainda possuía alguns cortes devido às afiadas presas do Lobisomem que agora assustado se levantava e se escorava em uma das arvores na floresta. Com o susto e aquele ferimento, caiu ao chão largando a besta que tinha nos ombros. Virou-se, levantou-se muito puto da vida e ergueu os braços para o nada enquanto bradava aos céus.

- Porra! É isso!? Eu tento ajudar e é isso que ganho? – Apontava para a canela. – Puta que pariu! Que diabo de mundo é esse onde criaturas não podem se entender, HEIN!?

Tentava interpelar para algum criador. O céu estava nublado e o silêncio que antes havia na floresta não estava mais presente. Neil realmente não batia bem da cabeça. Certamente lhe faltava algum parafuso em algum local de seu cérebro e isso não poderia ser contestado. Estava prestes a se virar, quando abruptamente viu seu corpo ser erguido do chão.“Wut?” – Pensou enquanto olhava para cima e via o grandalhão esbravejando e cuspindo em sua cara. Virou o rosto com uma expressão nada feliz no rosto, sem dar a mínima para o que ele falava enquanto seu corpo era sacudido de um lado para o outro.

Assim que foi deixado ao chão, quem se aproximou dele fora a elfa. Tsukihime estava ao seu lado segurando algumas ataduras, e de imediato segurou a perna do rapaz. Neil olhou aquilo curioso. Porque ela estava fazendo aquilo? Não fazia sentido. Nem a conhecia direito e ela muito menos. De cabeça baixa, entretida no ferimento... Um alvo tão fácil. Um sorriso sádico surgiu no rosto do rapaz. Todos agora estavam preocupados com o lobisomem. Segurou levemente o cabo de sua adaga e gargalhou levemente. Como seria fácil... Mas assim como ela, não tinha motivo nenhum para fazer algo como aquilo. Largou o cabo da adaga e estava prestes a se levantar, quando sentiu os lábios da elfa em sua testa.

“Ela é louca. Só pode ser louca. Isso é ser uma princesa!?” Meio desconcertado, amaldiçoou-se e se levantou rapidamente, recolocando a besta nos ombros. A canela já estava melhor graças aos curativos de Tsukihime. Assim que foi se juntar ao grupo, porém, Aldarion e a elfa já estavam tentando uma nova aproximação, sendo a última fortemente repudiada pela vampira. Neil somente olhava aquilo. Não era tanto do seu interesse, mas Michelle estava começando a passar dos limites com aquelas atitudes. Mas por um lado a compreendia, tinha a sua mesma desconfiança, mesmo que não a mesma precaução. Quando a mesma se aproximou para ajeitar os curativos, chutou fortemente o ar, retirando suas mãos do local.

- Eu também não confio em você, vampira... E além do mais, eu não precisava disso. – Dizia à Tsukihime naquele momento.

Aproximou-se de Aldarion e ficou ao seu lado, esperando alguma reação. Viu a carne seca e pensou se aquele animal iria realmente comer aquilo... Dificilmente, ainda estava acuado e pela sucessão de fatos, se mostrava ser bem inteligente. Estava apenas confuso. Sorriu com uma cara sarcástica e disse ao lobisomem em tom de voz fria e provocativa.

- Hey, hey... Eu acho que você pode me entender seu lobo otário. Você acha que se quiséssemos aniquilar com você, não teríamos feito isso antes? Deixe de ser burro e coloque essa cabeça pra pensar.

Disse deixando a arma de lado e dando alguns pequenos passos na direção do lobisomem.

- Se vai me atacar, faça isso logo e rolaremos como dois apaixonados morro abaixo. Faça isso se não confia em mim, assim como não confio em você.

Sorriu, lançando um olhar curioso ao animal. De alguma forma, achava que alguma coisa nele era semelhante em si. Talvez sua vontade selvagem...? Não, mas a vontade continuar vivo. Ambos emanavam isso. Ambos tinham essa aura que sempre os perseguiria onde quer que fossem. Neil ficou perto da morte tantas vezes e brigou pela vida até o último suspiro, e naquele momento era exatamente isso que o lobo estava sentindo. Neil tinha reconhecido aquela essência e agora apostava que aquele maldito também o fizesse. E se isso não acontecesse... Bem, teríamos um corpo dilacerado.
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Mensagem por ADM Hayate Seg 30 Jul 2012, 4:05 pm

<A Shaorin seria responsável por narrar aqui, e como é anti-ético narrar onde eu jogo, direi apenas o status atual da situação>

<Tsukihime, no mínimo, perdeu cerca de dois minutos para enrolar a faixa no ferimento de Neil. Nesse tempo, Aldarion já havia terminado de falar com Hayate e jogado a carne, esperando sua resposta. Quanto Tsukihime levantou-se com a intenção de seguir até o lycan, Michelle a segurou e seguiu-se suas falas.>

<Neil estava com a canela ferida, as presas sim haviam perfurado sua carne, mas por sorte os maiores dentes não pegaram no osso. Conseguia se levantar, mas com bastante dificuldade, mancando, e isso fez o ferimento sangrar um pouco mais e manchar as ataduras recém-postas. Sua ação se completou>
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Mensagem por Hayate Seg 30 Jul 2012, 4:41 pm

<Goldsilver me adiantou algumas das ações dele, então acrescentarei na minha narração a pedido dele>

Tentava pensar, o que se tornava cada vez mais difícil conforme o tempo passava. A pouca energia que restava em seu corpo estava sendo usada para se manter em pé e atento, mas poderia aguentar por mais alguns longos minutos, talvez. Desta forma, seus instintos pulsavam de forma mais alta. O ser maior, e mais ameaçador, se aproximou, e por instinto os pêlos no dorso do lycan se eriçaram, o fazendo parecer maior do que já era. Porém o ser agachou-se, ficando menor, mostrando submissão. Como se isso não bastasse, ele ofereceu algo. Pelo cheiro, carne de uma caça já abatida a algum tempo. As palavras deste ser que parecia um guerreiro puderam ser entendidas com clareza, e o lobo ponderava suas opções, mesmo sua mente ainda estando um tanto nublada.

Já enxergava com um pouco mais de clareza, e seus olhos pararam de encarar o ser agachado para procurar a dona de uma voz doce, mas apenas seus olhos se moveram. Ela foi impedida de se aproximar por um ser que tinha um cheiro desagradável. De onde ele havia saído? Seria um macho ou uma fêmea? Mesmo assim a voz doce e distante chegou a ele. "Irei cuidar de você", entendeu. Porquê? A dúvida surgiu e sumiu conforme o rapaz antes armado novamente se aproximava. Porém o guerreiro o impediu de seguir na direção do lobo, e ainda o repreendeu com palavras que soavam pesadas.

— Para trás bailarina de um pé só. Você ja teve sua chance com o lobo aqui e foi fazer carinho nele. Agora deixe um homem de verdade resolver isso.

Não demorou muito e o rapaz já começou a falar de uma forma irritante, porém que começava a fazer sentido. Se Hayate estivesse em plena forma, conseguiria enfrentar os quatro. Porém seu estado era lamentável, mal conseguiu fazer estrago na perna de um deles. Não tinha muita escolha a não ser confiar seu destino àqueles estranhos. Sentia que, de alguma forma, o Espírito Mundo brincava com ele.

Com esforço o lobo parou de se apoiar na árvore, continuando em suas quatro patas e andando até a carne. Baixou sua cabeça e devorou a peça em uma mordida. Só agora havia notado o quanto seu estômago estava vazio. Logo ergueu a cabeça novamente e encarou o guerreiro mais uma vez. Seu olhar feroz ao mesmo tempo ameaçava e pedia ajuda. Depois de mais alguns segundos, caiu, sua energia havia se esgotado. Por muito pouco não estava inconsciente.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Seg 30 Jul 2012, 5:26 pm

Aldarion observava todas as ações do licantropo com atenção, ele estava móvel mas seus olhos agitados focalizavam o alvo e o seguiam a cada mínimo movimento. Ouviu Tsukihime e Neil aproximarem-se novamente e não pode deixar de conter uma expressão de desânimo seguida por um suspiro.

"Mas será que esses dois ainda não aprenderam? Vão tentar me atrapalhar denovo?"

Foi quando ouviu Michelle interver impedindo a aproximação de Tsukihime, Aldarion nesse momento explodiuu de alegria dentro de si, estava contente por saber que a elfa não iria poder atrapalhar. Gostava da princesa mas bondade tinha limite. Porém a alegria de Aldarion durou pouco quando ouviu os passos de Neil se aproximarem meio mancos, pensou em se virar e dar-lhe uma rasteira com toda força mas ficou com medo de machucar a boneca e resolveu impedir o avanço dele dando apenas um passo para a letral de forma a bloquear sua passagem. A partir dai falou.

Para trás bailarina de um pé só. Você ja teve sua chance com o lobo aqui e foi fazer carinho nele. Agora deixe um homem de verdade resolver isso. — Falou sem tirar os olhos do licantropo.

Em seguida ouviu as palavras de Neil e ficou feliz do rapaz não estar na frente do licantropo. Foi então que viu as ações do lupino que tiveram como desfecho a queda dele ao chão, ele havia se entregado a eles.

Tsukihime! O licantropo se rendeu, rápido venha até aqui e cuide dele! — Falou cheio de autoridade. — Boneca, trate de sentar essa sua bunda magra em algum lugar. É melhor não forçar essa sua perna ferida. — Disse dessa vez para Neil.

Se Tsukihime aceitasse ajudar o licantropo como Aldarion havia instruido, ele imediatamente a ajudaria fornecendo materiais para os curativos. Se a elfa não viesse ajudar por qualquer motivo ele mesmo iria prestar auxílio a Hayate. Com o lobo finalmente tratado Aldarion removeria uma de suas ombreiras com espinhos e a guardaria na mochila, depois disso usaria o ombro que agora só tinha uma placa de metal lisa onde a ombreira era encaixada, para carregar Hayate, afinal de todos do grupo era visível que somente ele tinah força para suportar tanto peso. No entanto Aldarion não sabia se conseguiria carregar o monstro, estava usando uma pesada armadura de placas que por si só já pesava muito por isso pediu ajuda ao grupo entregando a eles sua mochila.

Tsukihime, por favor minha querida, carregue minha mochila e dê seu ombro de apoio a Neil, fique de olho no ferimento dele, se infeccionar e começar a granguenar vamos ter que amputar. — No começo a frase de Aldarion soava séria mas ao final ele não pode contar uma risada descontraída, estava claramente brincando quanto ao fato de amputar a perna de Neil. Porém ele foi discreto e permitiu que apenas Tsukihime visse esse sorriso.

Depois de dar as instruções para o grupo Aldarion tentou carregar o licantropo e pra sua frustração a fera era pesada demais. Enfureceu-se, pensou em dar um chute no monstro por ser tão pesado e larga-lo ali, mas lembrou-se que a princesa desaprovaria isso e Aldarion não queria magoar a elfa. Além disso Neil também estava ferido e precisaria descansar um pouco, por isso ponderou e decidiu que era melhor levantar acampamento ali mesmo.

Ele é pesado demais até mesmo para mim. Vamos ter que parar aqui e acampar por pelo menos um dia. Estamos perto da orla da floresta ainda portanto aqui não é tão perigoso ainda. Tsukihime, por favor cozinhe para nós. — Falou a seu grupo enquannto ja levantava acampamento ascendendo a fogueira, estendendo o saco de dormir e espalhando armadilhas de som por todos os lados.

Uma hora depois ele terminou seu trabalho e foi comer algo que Tsukihime tivesse cozinhado de suas provisões, se a elfa não tivesse cozinhado nada ele simplesmente ia cozinhar por ele mesmo e comer. Com o acampamento em ordem, Aldarion colocou sua ombreira no lugar e tratou a treinar desta vez sem se despir, queria se acostumar completamente ao peso da armadura. Depois de treinar com sua espada até atingir uma marca de 500 golpes, ele se voltaria ao grupo e definiria os turnos de vigia sendo Michelle a primeira sendo seguida por ele.


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Mensagem por Paracelsus Simon Seg 30 Jul 2012, 7:01 pm

O dia estava começando a dar sinais de chuva e isso era uma sinal um tanto quanto estimulador, pois a água que caia dos céus era cheia de componentes químicos e melhor ainda, as suas nuvens geradoras cobriam os malditos raios de Sol que o incomodavam. Os seus ventos batiam levemente, dando sinal de que não era nenhuma tempestade que se aproximava ou mesmo só um tempo feio e nem ao menos chegaria a despencar pingos líquidos dos céus. Não se preocupava em se molhar, mas um corpo enrigelado e cansado era algo que o atrasaria para sair dali.

Nem de longe aquele começo de floresta era tal como o de Takaras, conhecia pouco da região, mas tinha de se embrenhar ali em sua jornada a procura de o que poderia ser chamado de "sua família". Andar por aí e questionando por um alquimista e um grupo de homunculi era como procurar o perigo, pois coisas como a vida ou "comida" eterna, assim como mão de obra barata e facilmente substituível era o que vinha na mente dos mais gananciosos, da mesma forma que se colocaria em uma situação ridículo ao andar por aí e clamando por seus nomes em busca da resposta daqueles que poderiam estar mortos a tempos, mas que sem eles, sentia como se sua vida fizesse nenhum sentido, se é que poderia chamar aquilo de vida, estava mais para uma "existência".

Caminhar no meio de uma floresta era algo comum e vez ou outra olhava para trás a fim de ter certeza que não estava sendo seguido e percebendo que estava meramente procurando fantasmas em suas costas, ajeitava suas botas como que por vergonha de um observador inexistente. Olhava em frente, onde poderia haver seres o aguardando com surpresas e tais pensamentos solitários o incitavam ao medo. Abanou a cabeça e ajeitou o capuz de seu manto, ficar se provocando em meio a um local que poderia ser chamado de claustrofóbico por sua natureza silenciosa e vasta era como cutucar um urso com vara curta, apenas para ver sua reação, mesmo já podendo imaginar o possível resultado. O ruim de se viajar sozinho é que ao estar envolto a pensamentos, ocasionalmente acabará tombando em obstáculos que colocarão o corpo ao estresse ou lembranças que o atormentarão e por isso era muito preferível distrair a mente com outras coisas e por esse motivo, resolveu usar de sua paranoia para algo que poderia ajudar a possíveis futuros viajantes a seguirem sua rota... até seu corpo. Era melhor começar a trabalhar nos sinais e não pensar no pior.

Sentia-se andando em círculos de vez em quando e vez ou outra marcava com a ponta do pé o que seria um ponto memorável. Não passava por elas novamente, mas seguia um caminho completamente incerto e por isso, vez ou outra sentava-se para fazer uma pausa e comer alguma coisa que achasse por ali mesmo - não que tivesse fome, mas mais para não perder suas energias até que o anoitecer. As sombras que preenchem locais descampados como onde estava era perfeito para predadores, ainda mais que o homunculus não era da região e poderia ser dado como uma frágil e inocente presa pronta para ser pega completamente desprevenida.

Um rosnado ecoou pelas árvores como um chamado de terror que gelou o homunculus, forçando-o a ter uma expressão mais carregada, fechando os punhos e entrando em um modo mais defensivo enquanto virava-se e olhava a toda sua volta a procura de qualquer sinal de uma alcatéia (mesmo que aquele som tenha sido um tanto quanto forte para um mero lobo comum) e na melhor das hipóteses, seria apenas uma matilha de cães selvagens. Ficou imóvel procurando a fonte daquile mórbido som, pronto para soquear o que se aproximasse de si sem nem pensar muito. Nada ocorrera e então um pânico começou a tomar conta de seu corpo, poderia ser um chamado e estivera perdendo preciosos segundos parado em busca do batedor. Colocou um pé para a frente, erguendo um pouco de terra e olhando uma última vez em sua volta, até para cima das árvores como medida de segurança e então, para não ser mais o alvo fácil que estivera sendo, pronto para um combate contra um número incalculável de inimigos, não pensou duas vezes para começar a correr em linha reta, encontrando uma árvore chamativa para si e pisando fundo próximo de suas raízes para deixar a marca de sua pegada e contornando-a, fazendo um caminho mais confuso agora.

Enquanto o mundo em sua volta passava muito rápido, pensou em como poderia estar se distanciando do ataque, mas as chances poderiam ser as mesmas para um animal que tivesse abatido outro e chamava o grupo para vir se alimentar. Era melhor não pensar nas hipóteses enquanto seguia em frente, acabando com seu fôlego ao queimar suas últimar energias na corrida para despistar o que quer que estivesse por ali. Cada vez que pisava em folhas secas ou um galho caído e fazia um estalo forte o suficiente para quebrar seus pensamentos, acabava por olhar para o lado e saltar para outro, apenas para ter certeza que não seria pego de surpresa.

Após alguns minutos de uma correria desenfreada, deixou-se diminuir o ritmo até que seu corpo acostumasse com a oxigenação do sangue mais desacelerada e com isso, não desmaiasse por uma queda abrupta de pressão. Sentou-se de costas para uma árvore e inspirou o ar pela boca aos montes enquanto colocava a mão na testa nua, erguendo um pouco sua franja que se entrelaçava no meio dos dedos. Colocou a outra mão no peito, como se isso fosse acalmar o seu coração que pulsava com força e parecia que ficaria assim, sem se acalmar, por um bom tempo ainda, mesmo sabendo que se houvesse algum real perigo, já deveria estar numa enrascada a muito tempo.

Vendo-se só naquele local, não pode deixar de gargalhar da sua "sorte" ao ter fugido do perigo que o cercava. Mesmo que o real perigo que fosse sua paranoia não estivesse extinto, conseguiu se acalmar e ainda desfrutar de um bom descanso antes de seguir em frente, aquilo lhe dera alguma motivação para seguir em frente. Sorria agora ao notar que sua mente estivera em outro plano enquanto enfrentava a tal dificuldade, talvez devesse sofrer desse tipo de coisas mais vezes para esquecer do mundo.

Olhou para o lado que veio e colocou uma mão sobre o joelho, pegando impulso para se erguer, indo logo em seguida a retomar de onde veio. Não queria se perder de sua trilha, pois no caminho de retorno, os animais selvagens possivelmente já teriam mudado seu curso ou já estariam de barriga cheia e não demonstrariam grande perigo. Era preferível retornar pois tinha um ponto que o levava de volta para fora dali se precisasse e onde estava, não era nada mais do que um nada verde que não se modificava, produzindo ensaios decorados em sua mente que a perturbariam mais tarde após passada a euforia.

O caminho dessa vez fora mais bem aproveitado, era como se estivesse de bom humor e ajeitou seu capuz na cabeça, cobrindo quase todo seu rosto, deixando apenas seu sorriso estampado.

Avistando ao longe, em meio a o que poderia ser uma clareira, havia uma fogueira e isso era sinal de sorte, poderia passar a noite com viajantes ou estaria acompanhados de bandidos fugitivos. Aproximou-se sem fazer muito barulho ou movimentos bruscos e sabia que se fosse furtivo o suficiente, assustaria quem quer que fosse. Andava em meio a árvores afastadas para que qualquer um daquele grupo viesse a notar a figura negra que se aproximava e não causar espanto. Se fossem reais ladrões, aprontariam-se de apagar os vestígios do que seria um curioso, mas se fossem aventureiros, suas reações seriam mais amistosas do que um ataque.

Estando a uma distância razoavelmente segura para se falar sem ficar aos berros, começou a tirar seu capuz de olhar para os presentes com o mesmo sorriso amigável, mas com seus olhos maldosos que tinham o brilho dourado dando-lhe uma imagem mais suspeita do que queria ser presenciado. Havia um espadachim treinando com uma armadura pesada e uma espada que se destacava com seu tamanho e isso o preocupou momentaneamente, mas preferiu manter o coração batendo forte somente em seu interno, demonstrando ainda segurança de quem chega. Em sua companhia, ainda havia duas belas donzelas, um rapaz com um olhar maldoso e ferido e o que seria um animal abatido (seria aquilo que tinha rugido naquela hora?) e não via rastro de sangue, deixando-o mais aflito, diminuindo seu sorriso e olhando para ele com certo temor no semblante.


Des... - Engoliu em seco e manteve então a expressão séria, mas logo abrindo o que seria um convidativo sorriso ao se apresentar e pedir favores - Olá, aventureiros, estou em uma busca, mas estou sozinho e perdido. Caso não seja de grande incomodação, gostaria de partilhar da noite com vocês se me oferecerem um pouco de comida e água. Farei o que for preciso para ajudá-los hoje em troca de tais gentilezas. - Mordeu o lábio ao pensar em perguntar para eles sobre a sua real busca, mas esperava ser enxutado dali ou ser recebido de braços abertos antes de entrar mais ao fundo do que queria. Aguardaria um momento mais oportuno se chegasse a conhecer os indivíduos ali.
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Mensagem por micdrk Ter 31 Jul 2012, 6:33 pm

Após impedir a ação impensada da orelha pontuda, fazia o que realmente não era do meu feitio indo ajudar o humano que havia sido mordido pelo lupino de estupidez do mesmo, porem em um ato bruto retirava minhas mãos do local e ainda dirigia a voz para mim dizendo que não confiava em mim e ainda assim não necessitava de cuidados, assim de imediato me levantava olhava rapidamente para Aldarion e lupino para verificar o qual foi o desfecho da suposta negociação que de alguma forma havia dado certo.

O Lupino havia aceitado a carne e de alguma forma não estava mais tão inacessível, podia sentir pelo cheiro dele como o mesmo estivesse solicitando ajuda, porem logo em seguida o mesmo ia ao chão exausto, mas de alguma forma ainda consciente, dessa maneira o Aldarion ordenava a elfa a ir cuidar do lupino e o humano manter a bunda dele sentado em algum lugar para não forçar a perna e terminar piorando a situação do mesmo, o que era coerente já que devido o mesmo ter se levantando o local volto a sangrar.

Mantive-me longe de qualquer contato deixavam ele se resolverem, para mim o Neil perder a perna ou não agora pouco me importava, o lycan se não receber cuidados imediatos poderia perecer em menos de duas noites, o que também não me faria diferença, porem o que fez aquilo com o lupino poderia estar por perto não poderia encontra-lo ainda durante o dia , já que não poderia lutar, mesmo estando protegida pela capa e pelas copas das arvores, não poderia arriscar queimar-se novamente, mesmo a minha mão direita já estando melhor.

Aldarion tentava carregar o lupino mas era inútil com todo peso que já carregava não seria possível carregar alguém com aquele peso, assim Aldarion decidiu montar acampamento, apenas olhava para o mesmo com olhar de desaprovação, porem não ia seguir sozinha mesmo estando intacta, não estava em pleno poderes para poder seguir viagem sozinha necessitava de alguém para proteger pelo menos minha retaguarda, dessa maneira terminava ficando também.

Logo o acampamento estava montado e tudo corria na normalidade, e saia para observava as proximidades coisas nas proximidades nada muito longe nada que viesse a me arriscar, logo voltava e os turnos de vigia foram designado , era a primeira a ficar de guarda, algum tempo passava quando sentia a aproximação de algo deferente, não era humano mas ao mesmo tempo era , essa criatura que se aproximava era como fosse um ser artificial, não era mágico, não era natural, mas sim algo diferente algo que nunca tinha sentindo antes. Dessa maneira preparava-me para sua aproximação queria ver como era essa tal criatura logo o mesmo se revelava, fisicamente era idêntico ao um humano exceto pelo sues olhos que possuía um aro metálico nele e sua pele alva como uma cria vampirica.


-Se realmente vem de boa vontade abaixe seu capuz, aproxime-se deite no chão face para o solo e leve sua mãos para nunca sem nenhum gracinha ou terminara empatado e deixando para a feras dessa floresta.


Falar para a estranha criatura humanoide imperativamente dando um passo para frente ficando do lado da besta esperando resposta da tal criatura com adaga em punho por baixo da capa esperando por qualquer reação do mesmo.
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Mensagem por Tsukihime Tasartir Ter 31 Jul 2012, 7:20 pm

Tsukihime sorri gentilmente para a vampira e retira a mão da mesma, que segurava-lhe o braço. Ela apenas ignora a brutalidade e a falta de jeito da menina e segue em direção à Aldarion e ao Lobisomem, que parecia ter aceitado o pedaço de carne jogado pelo guerreiro.

Tsukihime volta-se agora para a pequena discussão de Neil e da vampira, e isso faz com que a princesa dê uma leve risada. Ficava feliz por ver que Neil gostará dos cuidados prestados, pois em dois minutos, Tsukihime havia feito um curativo muito bom.

Logo Aldarion emitia ordens para todos, mas estava demasiadamente sistemático, e a princesa dá um leve suspiro de aborrecimento, mas apenas Neil havia visto a insatisfação da elfa da luz. A insatisfação também se dava para as grosserias ditas pelo guerreiro que ofenderam a princesa, que apenas seguiu o que ele pedia, sem dirigir alguma palavra à ele.


- Neil, ajudar-te-ei porém, peço-te que não faças nenhuma gracinha...

Ela usa seu corpo como apoio para o ferido Neil e dizia em tom divertido para o rapaz, dando uma pequena piscada para ele, quando de repente aparece mais uma pessoa naquela floresta, parecia perdida e aparentemente inofensiva. Logo a vampira começa o interrogatório.

- Senhor viajante, não se irrite com a falta de modos da nossa colega, ela só está preocupada que possas ser uma ameça para nós. Eu gostaria de ajudar-te, mas sou estrangeira destas terras, por isso não serei boa em informar direções que deva seguir. - Ela tinha um olhar e um sorriso amável. - Mas no que puder, irei ajudar-te !

Tsukihime olha para Neil com o mesmo sorriso e olhar que tinha se comunicado com o recém chegado. Ela afaga o cabelo do rapaz levemente.

- Neil, ao longo do caminho precisaremos fazer pausas para eu trocar teus curativos. Por isso, peço-te paciência e colaboração, não irei permitir que teu ferimento piore.

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Mensagem por Neil Blaze Qua 01 Ago 2012, 12:30 am

Tudo aquilo virou uma merda só e aquele grupo já estava começando a dar nos nervos de Neil. Mal terminou de falar e o brutamonte se intrometeu na frente. Mas que porcaria era aquela? O garoto takariano olhava com visível raiva para aquele rapaz. Mesmo assim, ficou olhando para ver qual seria a reação do lobo. Aquele desgraçado também era desconfiado demais. Estava ficando de saco cheio e quando ele acordasse, iria dar umas boas bicas em sua costela. Ele tinha muito que aprender. Além do mais, que papo era aquele de um homem de verdade? Antes se sentar, disse resmungando ao grandalhão.

- Homem de verdade... Pff... Não se esqueça de que eu também tenho a merda de um pinto entre as pernas.

Virou-se e ignorou todo o resto. Sentou-se a mais ou menos cinco metros do grupo enquanto resolviam o que fazer com o maldito lobo. Agora estava irritado. Queria que a merda do lobo fosse para o inferno junto com todo mundo ali. Merda! Sentiu uma dor em sua perna e viu o sangramento. Aquela porcaria tinha voltado a sangrar e já precisava ser trocado. No exato momento, a piadinha infame de Aldarion chegou aos ouvidos de Neil que lhe deu um sorriso sarcástico com a situação. Virou o tronco para responder-lhe e disse em bom tom.

- Já sou podre por dentro, não se preocupe, pior do que está não fica.

E então se voltou novamente para o local. Todos pareciam acatar bem aquelas ordens. Somente Neil não recebera alguma, aliás, até recebeu, mas não era idiota. Uma hora ou outra deveria sentar, então preferiu fazer aquilo naquele momento, não era como se realmente tivesse acatado uma ordem de Aldarion. Ainda dali, foi visível a cara de desconforto de Tsukihime. Neil deu uma pequena gargalhada com a situação. Esperou ela se aproximar enquanto via Aldarion sem sucesso na tentativa de levantar o maldito lobo. Riu mais ainda e não perdeu a oportunidade de encher a paciência do guerreiro.

- Vai lá “Homem de Verdade”, mostre sua força! Esse lobisomem não deve ser merda nenhuma! Não conseguiu? Pffff Assim me decepciona “Homem de Verdade”!

Sorriu e deu de cara com Tsukihime dando seu aviso. O sorriso naquela hora veia diminuindo pouco a pouco e a muito contragosto. Por alguma razão, às vezes aquela princesa ainda assustava mais do que o grandalhão e a vampira. Preferiu se calar e se apoiar em Tsukihime, deitando a cabeça em suas coxas. Tudo corria bem por um tempo, mas de repente, a movimentação repentina de Michelle chamou a atenção do humano. Apenas levantou o tronco para olhar do que se tratava e parecia que tínhamos mais um amigo. No momento o corpo de Neil congelou. Poderia ser ele alguém de Takaras? As roupas... Os modos... Tudo indicava que sim, mas era melhor não acreditar no pior. Tirou um sarro para descontrair.

- Cuidado! Ela gosta de “acariciar” as bolas dos outros.

Aquele sorriso cínico estampado em seu rosto apareceu novamente, quando sentiu uma delicada mão em seus cabelos e viu Tsukihime com aquele olhar bondoso para Neil. Os olhos do rapaz arregalaram e uma expressão um tanto irritada tomou conta de sua face. Segurou calmamente a mão de Tsukihime impedindo que ela continuasse com as carícias em sua cabeça e olhando-a de baixa pra cima com aqueles olhos analíticos, disse a garota em um tom sério de questionamento.

- Você é realmente uma princesa? Tem os modos de uma, mas não o orgulho. Recebe ordens e simplesmente acata as mesmas. Porque continua com isso...? Eu não entendo.

Neil estava estranhamente confuso. Em sua opinião um ser soberano como aquele não deveria se tão facilmente sobrepujado assim. Aquela não era a terra dela? Dane-se, apenas se espera mais de alguma princesa. Tudo bem que aquela não hora de ficar cheia de frescuras pra cima do grupo... Mas as ações da elfa eram demasiadas “abertas” a caridade. Além do mais, Neil vinha de uma terra onde isso não existia. Sussurrou aquelas palavras para a elfa para que só ela as ouvisse. Enquanto isso, ao redor de todos o acampamento fora montado e a fogueira os deixavam aquecidos.
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Mensagem por Hayate Qua 01 Ago 2012, 3:29 am

<Off-players, off-players everywhere>

Sentia-se mais tranquilo, pois por mais que ainda estivesse receoso em relação ao grupo estranho que encontrara, eram sua única opção e pareciam confiáveis. De fato o garoto de olhos vermelhos tinham razão: se quisessem matar o licantropo, já o teriam feito. Pensando assim, relaxou seus músculos e sua respiração desacelerou. O grande guerreiro tentou erguê-lo, sem sucesso. A tentativa fez o corpo do lycan doer, mas não protestou. Também não havia como. Felizmente decidiram montar acampamento ali, e o guerreiro tratou de começar seus afazeres. Aparentemente ele fazia tudo ali, por isso levou cerca de duas horas para arrumar o lugar. De certa forma, o lobo agradeceu por isso, pois conseguiu descansar tranquilamente nesse tempo.

Não muito depois de ter armado o acampamento, o guerreiro se aproximou para tratar do lycan. Usou água e panos para tratar as queimaduras mais sérias, que já possuíam crostas, e isso aliviou muito o ardor que Hayate sentia. Muitas vezes a água escorria pelos pêlos negros, refrescando e muito, eventualmente fazendo o lobo soltar um fraco e longo grunhido. Seu corpo estava quente não pelas queimaduras, mas pela febre causada pelas suas próprias defesas que trabalhavam para restaurá-lo. Já havia fechado os olhos, tentando dormir. Mas logo ouviu barulhos estranhos, e suas orelhas se ergueram para captá-los melhor. Tanto ele quanto o grupo agora ouviam uma voz masculina, e naturalmente todos ficaram na defensiva. Hayate havia apenas descansado pouco mais de duas horas, mas com esforço e adrenalina conseguiu se levantar perante a ameaça iminente. Avistou um rapaz encapuzado falando com o grupo, por um momento o lobo ponderou se ele era amigo deles, mas logo descartou a idéia. Era um estranho. O lycan conseguiu erguer-se nas suas duas patas traseiras, movendo os dedos de suas mãos para sentir o peso de suas garras. Encarava o estranho ser, seus olhos amarelos perfurando-o enquanto rosnava ameaçador.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Qua 01 Ago 2012, 4:17 am

Aldarion havia montado o acampamento sozinho incluindo as armadilhas, começou a treinar em seguida até que percebeu em desagrado que o licantropo que todos haviam se arriscado para acalmar estava largado, jogado. Tsukihime simplesmente havia ignorado as ordens de Aldarion e isso o enfureceu. Imediatamente ele parou de treinar foi até o lobo e se abaixou analisando seus ferimentos. Depois de ver a situação do lobo com cuidado, enfureceu-se mais ainda então levantou a cabeça e falou em voz alta.

Tsukihime! A partir de agora sua comida e seu suprimento de água serão reduzidos pela metade. Eu lhe pedi para cuidar do nosso novo amigo e você preferiu ficar ai fazendo afagos neste rapaz. – Levantou-se com uma expressão severa no rosto. – Está achando que isso aqui é o que heim, princesa? Nos esforçamos tanto para conquistar a confiança dessa criatura e agora é isso? Cadê toda aquela sua vontade de ajudar esse monstro qua você demonstrou ha 2 horas atrás? – Questionava com um olhar inquiridor.

Então aproximou-se bem da princesa, agachou-se e a encarou aproximando seu rosto suado bem perto do rosto da elfa a ponto dela sentir a respiração do guerreiro e pode ver sua íris pulsando de raiva.

Você ta achando que isso aqui é uma brincadeira? Quando é que vai se dar conta da sua condição atual? Será que não percebeu que bons modos e educação aqui no meio selvagem não vão mudar nada? – Aldarion falava sem esconder sua raiva. – Os mosquitos desse mato vão continuar a sugar-lhe o sangue e qualquer predador vai te enchergar como um monte de carne, nada mais que isso. Então princesa quando eu te pedir algo, quando eu falar alguma coisa faça, simples assim, faça porque você não está em condições de tomar ações por conta própria. Se nem mesmo em uma estrada que liga duas cidades você estava segura, quem diria aqui neste meio selvagem? – Aldarion agora se levantava.

Vou usar metade da sua água e metade da sua comida para cuidar do licantropo, normalmente eu retiraria um pouco da comida de todos, mas como você ignorou meus comandos, a punição se aplicará somente a ti. – Agora Aldarion sorria, um sorriso maldoso que exibia seus dentes. – E Neil, se você quiser dar sua comida pra ela, fique a vontade, pois se fizer isso irei cortar a sua comida pela metade também e se mesmo assim continuar a alimentá-la, eu cortarei completamente sua água e sua comida. – Agora Aldarion virava-se de costas indo até Hayate e se abaixando pra cuidar do lycan, enquanto isso continuava a falar. – Eu não vou ter todo o trabalho de caçar, de me esforçar pelo bem estar de vocês para agirem como um bando de inuteis, a partir de agora será assim, receberão comida de acordo com sua utilidade. É claro que se quiserem procurar comida por conta própria fiquem a vontade, mas não contem com minha ajuda.

Aldarion sabia que com isso destruiria qualquer chance de aproximação de Tesukihime em relação a ele, mas era um mal necessário que iria tornar a princesa mais madura, uma ação que a ajudaria e ao mesmo tempo voltaria a endurecer o coração do guerreiro afastando o sentimento de atração de sua cabeça.

Depois de aplicar seu sermão Aldarion usou um pouco da água que seria de Tsukihime para tratar dos ferimentos do licantropo limpando-os, depois pegou metade da comida da elfa, cozinhou ela e a colocou na frente do fucinho do monstro. Foi então que um estranho apareceu. Aldarion observou bem a ação de todos ali e principalmente a do estranho e quando o lycan se levantou alerta o espadacihm também o fez assustado. Depois que se recompos tratou logo de tomar o controle da situação.

Michelle minha querida, não precisa disso, ele parece estar sozinho e desarmado e apesar de ser bem esquisito estamos em maior número. Já que Tsukihime aceitou oferecer ajuda a ele, vamos ser legais e permitir isso, mas é claro que se o estranho quiser vir com nós ele usará um pouco das escassas provisões da própria princesa. – Falou esboçando um sorriso malígno e dirgindo-o a elfa.

Estava claro que a partir dali Aldarion seria severo e cruel com qualquer um que ousase atrapalhar sua missão ou atrasá-lo.

Prazer estranho, me chamo Aldarion, esse amigo peludo aqui atrás é o Totó, evite fazer movimentos brucos ou o Totó aqui vai querer comer você de um jeito nada gostoso. Se é que me entende. – Falava sustentando o sorriso maldoso na face.
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Mensagem por Paracelsus Simon Qua 01 Ago 2012, 6:07 pm

Ao chegar, sua primeira impressão foi de um assassino, mas bem, não se pode culpá-los já que suas vestes o escondiam e ter alguém surgindo do meio da floresta, que pode atrair qualquer tipo de pessoa que esteja por ali. Mas a maneira como fora tratado o fez pensar que o pessoal ali estava mexendo com coisas ilícitas, pois pareciam não se confiar, assim como um bando de bandidos que só seguem os conselhos do chefe, mas qualquer um pode ser o traidor no outro dia, um grupo de mercenários que nunca se viram mas tinham o mero propósito de trabalhar em conjunto por suas habilidades em busca da morte de alguém ou até mesmo uma família brigada e desunida, afinal, poderiam ser bem mais intímos do que pareciam ser.

Olhou nos olhos da moça que o mandou se deitar com uma expressão de reprovação, mas abaixou um pouco a cabeça para que os cabelos lhe caíssem na frente do rosto e não deixasse sua hostilidade à mostra. Ajoelhou-se e colocou as mãos na nuca, uma elfa que estava no grupo disse para não se importar, mas já era tarde demais. Tal criatura da floresta era como um nemesis para si, pois ela era extremamente ligada a natureza, enquanto o corpo do homunculus nem ao menos era natural e isso lascou um pedaço de sorriso em seu rosto.

E as forças naturais que a criaram foram abençoadoras, pois deveria estar começando a ficae com os olhos cansados, pois era impossível não notar a beleza que esbanjava dela. Chegava a ser difícil descrevê-la e usar palavras exageradas e comprometer um outro ponto a ser usado a mesma palavra sem ser redundante ou repetitivo. Ao olhar para aqueles longos cabelos negros, sua mente automaticamente fora para outro canto e o deixou sozinho ali, fazendo imaginar em como seria bom ter aqueles fios lisos fazendo cócegas entre seus dedos enquanto os segurava delicadamente, com o medo de que houvesse qualquer dano a eles. O corpo dela também, pois por mais belo que fosse por baixo do que poderia ser uma rude armadura em outras pessoas, o destaque estava na elfa e não a roupa que davam a imagem do que os primitivos poderiam chamar de deusa simplesmente por suas características acima do normal. Uma existência tão grande, mas assim mesmo pequena por sua personalidade, afinal, ela deveria ser ciente de quão bela era e assim mesmo era de uma gentileza inacreditável pois mesmo não se conhecendo, ela se importou em deixá-la à vontade e ao mesmo, que não se preocupasse com sua rude amiga, que pensando melhor, poderia ser vista mais como cautelosa do que como grosseira. Perguntava-se sobre a pele, se era tão macia e cuidada quanto parecia e se pudesse tocá-la, nem que em um breve abraço, se ela era frágil como parecia ser. Poderia ser como matar um filho recém nascido, pois por mais frágil que pareça, a facilidade de lhe tirar a vida é tamanha que a dor psicológica daquele rosto jovial que fora feito para que o cérebro respondesse com sentimentos de proteção e por isso, a culpa geradora teria de ser alimentada até que o sentimento ruim do peito cessasse. Quanto uma elfa daquela aguentaria com um sangramento incessante? Teria ela poderes para revidar? E mesmo que pudesse, seria posível evitar o que viria a seguir? Talvez só houvesse uma forma de saber.

Antes de se deitar no chão como a outra de pele mais pálida havia recomendado, não pode resistir a olhar a elfa uma segunda vez, mas dessa vez sua expressão era de uma surpresa que passava para um desejo curioso e perverso, sua boca ainda estava levemente aberta, sem conseguir escolher palavras para aquele momento. Teve os pensamentos cortados por um rapaz que dava uma dica sobre a que lhe mandou deitar e sentia que já estava vacilando na ordem, com medo de se tornar um alvo frágil para eles ali. Estava com os dedos entrelaçados sobre a nuca, mas depois desse sentimento de insegurança, teve de soltá-los e se deixar mais relaxado para uma possível fuga.

O pior aconteceu. Aquela fera abatida não estava completamente morta. Ela se levantou e ficou de pé nas duas patas, demonstrando que todos seus ferimentos não iriam impedí-lo. Talvez mais por ser tamanho e os machucados que levariam qualquer um a ficar horas e horas em repouso, aquilo formulou um choque para si e ficou com um joelho no chão e outro erguido, pronto para pular para trás enquanto observava a criatura e ignorando completamente as ordens dadas anteriormente. Os olhares dourados se encontraram, mas não houve compreensão de qualquer lado, ainda mais pela criatura rosnar de forma completamente ameaçadora, fazendo com que Paracelsus retirasse as mãos da cabeça e as fechasse, baixando as mãos até o chão, onde poderia pegar impulso para trás ou dar um golpe mais carregado em quem viesse para cima, pronto para entrar em combate a qualquer momento. -
Calma... Minha condição de perdido não me transforma numa potencial ameaça, pois se eu, com minha desvantagem numérica, chegar a levar a todos ao seus respectivo últimos suspiros, permaneceria ainda assim sem uma fonte com a qual recorrer e dentro de algumas semanas pereceria nessa floresta tenebrosa... - Sua expressão estava de uma seriedade confiante, beirando a raiva pela forma com a qual observava o lobisomem e ser tratado como uma ameaça sendo que, ao menos ele sabia, que só procurava abrigo e ajuda por aquela noite, uma causa levemente nobre para alguém de Takaras.

O grande guerreiro que estava ao lado daquela grande fera, agora se pronunciava, pedindo para que "Michelle" se acalmasse, o jeito que ele falou era como se sua paciência estivesse aos poucos se esgotando, pois não conseguia entender se estava falando com sarcasmo ou não. Deixou claro também que a comida da elfa estava escassa e surpreendentemente, ela era uma princesa! Isso talvez explicasse sua imagem pura e daquele momento em diante, começou a se sentir desconfortável pelo tudo que pensou do grupo, eles, pelo que parecia agora, eram os vigilantes da princesa e estavam numa missão. Qualquer um inimigo iria querer a morte da princesa e por isso, não mais julgava Michelle como alguém impensado, mas ela subia em seu conceito como uma boa defensora.


Se as provisões de Vossa Graça estão se esvaindo, me contento com um pouco de água, comida, por pior que seja seu gosto ou dificuldade de se engolir, é mais fácil de se achar, ainda mais em uma floresta. Não conhecia a gravidade da situação aqui e por isso me aproximei como um mero mendigo. Sou desprovido de títulos, mas posso trabalhar com vocês. - Talvez houvesse entendido as coisas ali. Michelle era a conselheira e por isso mandava e cuidava da segurança, o guerreiro de arma absurda era o chefe de guerra, o lobo, nada mais certo que uma arma de guerra e o rapaz ferido um soldado e pararam ali para cuidar dos feridos, pois parecia que as linhas de frente tiveram complicações.

O homem agora se apresentava, assim como fez com a fera e ainda alertou que o grande animal ainda era arisco. Isso fez com que um relampago gelado passasse por sua espinha, paralisando-o por alguns momentos. Colocou a mão no rosto e contraiu dois dedos nas temporas e "retirou" a expressão pesada que estava ainda estampada. Ergueu o rosto de uma forma mais amigável e retribuiu o cumprimento.


Muito prazer. Meu nome é Paracelsus e fico honrado de estar em companhia de pessoas incríveis. Comentarei sobre a boa ação de vocês em minhas viagens. Venho de terras esquecidas e estou em uma missão, logo, desconheço o terreno local. - Disse o motivo de estar ali para dar algo para eles terem o que pensar e não ficarem com medo ou cautelosos em relação ao andarilho.

Ainda assim se sentia um pouco recluso, mas era melhor mover-se ao som da diplomacia do que da hostilidade. Estava um tanto fraco e um combate seria o que haveria de pior a acontecer ali e como dito anteriormente, estava em um pequeno acampamento real e tinha de se portar com mais educação e não ter mais pensamentos malignos para com pessoas que possivelmente eram importantes para toda uma corte, ou se não, um reino inteiro. Sua existência no meio deles poderia ser vista agora, meramente como um plebeu em meio gloriosos nobres com títulos que os permitia mover montanhas com o movimento de uma mão e passavam o dia inteiro entediados com seus grandes poderes aquisitivos e soberanos.
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Mensagem por micdrk Qui 02 Ago 2012, 2:06 pm

OFF: A primeira parte é apenas apresenta a reação de Mic ao acontecimentos anteriores.

Enquanto o acampamento era montado e o Aldarion designava a elfa para cuidar do lupino, falando para perneta ficar quieto para não piorar a situação da perna do mesmo, porem a elfa simplesmente ignorava as ordens dadas a ela e foi cuidar do bailarino o qual já estava minimamente medicado, dessa maneira o humano explodia em fúria com a elfa soltando farpa e faíscas, mesmo sem quer ria baixo de modo que ninguém conseguisse ouvir, desse modo apenas apreciava o pequeno show até o desfecho do humano falando que iria corta as rações da elfa e se o perneta tenta-se ajuda-la também ficaria sem suas provisões.

-------------//-------------------//---------------------------//-----------------------//------------------------//-------------------//------------------------//
Olhava para a criatura esperando que respondesse ao meu comando porem antes mesmo dele reação do mesmo a infame criatura de orelhas pontudas se intrometia e novamente não media o perigo daquela criatura, dizendo que o ajudaria no que fosse possível, repirava fundo dizendo para mim mesma que me manteria calma, entretanto o bailarino perneta vem com seu pequeno comentário, o qual me fazia apertar um tanto o cabo da adaga. Logo ouvia o rosnado do lupino atrás de mim mostrando que o mesmo já havia recuperado parte de suas forças nesse breve descanso que teve em seguida ouvia as palavras do humano dizendo que não precisava disso e até apresentar-se para o mesmo, o que realmente me deixava um pouco sem reação, como nenhum deles conseguia perceber que ele não era uma criatura comum, não era só apenas um humano esquisito mais sim uma criatura completamente diferente.

Logo a criatura de pronunciava mais uma vez, mostrando que não desejava hostilidades, apenas realmente desejava compartilhar da proteção que um grupo de viajantes gera em um local que guarda tantos perigos como esta floresta, apesar de manter em seu rosto uma expressão não muito agradável nem muito cordial. De algum modo a criatura achou que devido a elfa estar com as provisões escassas a condição do grupo como todo estava ruim talvez devido o humano ter se referido a ela por princesa, e assim veio os dizeres da criatura que me arrancara uma gargalhada.

-Gravidade da situação? Vossa Graça? .... Não não, fora a princesa sem coroa ninguém aqui esta com provisões restritas, isso é devido a falta de utilidade, presteza e o que eu chamaria de insanidade da mesma.

Depois de me recompor da gargalhada voltava a guarda a adaga na minha roupa por dentro da capa, então retirava o capuz revelando meu rosto e soltando um pouco meus cabelos os quais me fazia suar um pouco dentro da capa, já que mesmo estando protegidas pelas copas das arvores ainda era dia.

-Prazer Paracelsus. Meu nome é Michelle, Antiga Duquesa de Houjo, Ex-lider e Ex-comandante das Terras a Oeste do rio Prata. É um prazer conhecer uma criatura tão... –Dava uma breve pausa buscando uma palavra para não ofendê-lo – ... Peculiar como você.

Falava fazendo uma leva reverencia tornando a apresentação em algo um tanto formal de mais beirando a um deboche.
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Mensagem por Tsukihime Tasartir Qui 02 Ago 2012, 3:40 pm

A cabeça de Tsukihime estava à mil. Pensava que estava se intrometendo demais nas ações do grupo, causando transtorno para todos, principalmente Aldarion. Quando terminou de trocar o curativo de Neil, o mesmo a questionou sobre suas atitudes e o motivo dela acatar tudo sem demonstrar indignação, a lógica dele estava certa, afinal, ela era uma princesa e princesas não obedeciam ordens, na verdade, elas é que normalmente dão às ordens. Ela se levanta e sorri triste para Neil.

- Eu...

De repente, como uma aparição, Aldarion estava frente a frente com Tsukihime, totalmente irado, de forma que Tsukihime nunca antes tinha visto, ela fica com as pernas um pouco fracas pelo susto e dá um passo para trás, quase tropeçando nas pedras que haviam no chão, seus olhos estavam surpresos e tremiam de medo do guerreiro que dizia duras verdades para ela. Tsukihime tentou ser útil demais, tão demais que decepcionou o guerreiro e com certeza todos ali presentes. Ela abaixa a cabeça e ouve sem questionar o guerreiro, apenas apertou as mãos, segurando suas emoções. Sentia-se incomodada por que a bronca era na frente de todos, sendo a primeira vez que ela era humilhada daquela forma.

- C-Com licença...

Esperou a bronca do guerreiro acabar e caminhou-se com cautela até o lobisomem agora com as feridas tratadas e se alimentando com as provisões da princesa, que não se importou em ficar sem comer, ela acharia alguma fruta na floresta e a boa e gentil mãe natureza iria ajudar uma filha desolada e distante de sua terra. Ela se abaixa, ficando mais perto da criatura e a fita bem nos olhos, e o lycan podia ver algumas lágrimas se formarem nos belos olhos da princesa que agora o acolhia em seus braços, transmitindo uma energia bem calma à ele.

- Não importa se é um lobisomen, um demônio, um guerreiro, um vampiro...ninguém merece ficar sem ajuda ! Deve ter doido muito em você, não é ? Mas tudo vai passar...

A princesa desvencilha-se da criatura e agora, ouvindo o comentário de Aldarion, se aproxima o recém chegado e sua expressão antes triste estava agora tranquila e amável. Ela fica frente a frente com o rapaz perdido e suas maçãs do rosto coram levemente, desde que ele havia aparecido, olhava de forma curiosa para a elfa da luz.

- Paracelsus, alegro-me em conhecer-te. Tsukihime Tasartir, muito prazer. - Ela faz uma reverência nobre - É muito educado, senhor Paracelsus, mas prefiro que refira-se à mim como Tsukihime apenas, e por favor, não preocupes com meus provimentos, fico feliz em oferecer à você, ou quem quiser come-lo. Um elfo de luz não precisa de tanta comida assim...

Ela sorri delicadamente da própria má sorte, mas aquilo dava à ela um ar ainda mais gracioso e belo, ficaria atenta à não dar mais trabalho para Aldarion e tentaria procurar por comida sozinha, não queria prejudicar ninguém, afinal, já havia feito bastante confusão. Talvez para eles fosse estranho uma nobre ser tão caridosa e bondosa, mas foi a criação que ela receberá e corria em seu sangue a hospitalidade e a caridade.
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Mensagem por Hayate Ter 07 Ago 2012, 6:23 pm

Ao que parecia, o recém-chegado não era uma ameaça. O próprio grupo pareceu aceitá-lo, mesmo de forma desconfiada. O lobo sentia na fala de todos que não confiavam no estranho, o que era notável, mas também não o temiam. Isso fez Hayate ficar mais relaxado, não teria de lutar tão cedo para defender aqueles que salvaram sua vida. Mesmo tendo descansado pouco, já conseguia enxergar e pensar melhor. Tinha sido salvo por um grupo de andarilhos, e seria eternamente grato a isso.

Uma vez que havia sido um alarme falso, o lobo permitiu a seu corpo relaxar, apoiando-se novamente em suas quatro patas, ofegante. Foi quando a donzela de voz gentil se aproximou. Agora que podia enxergá-la melhor, notou o quanto ela era bela. Uma elfa? Foi o que se passou pela sua cabeça ao lembrar-se desta raça naturalmente bonita. Mas ela estava triste. Fitava atentamente as lágrimas que desciam por aquele rosto delicado. Ela ajoelhou-se ao seu lado, e instintivamente o lobo baixou a cabeça para acompanhá-la. Ela começou a falar, sua voz calma tranquilizava enquanto a elfa abraçava a cabeça do grande animal de forma carinhosa, o acolhendo. O calor daquele corpo macio fez Hayate compreender as intenções da elfa. Ela era bondosa e queria ajudá-lo quando muitos o teriam matado. O lobo soltou um grunhido baixo durante o longo momento em que foi abraçado. Mas logo ela se ergueu para ir cumprimentar o recém-chegado.

Hayate olhava tudo atentamente. Uma outra mulher também falava, e agora as palavras estavam mais claras. Já havia sentido um cheiro parecido com o dela antes, mas não conseguia se lembrar de onde. De qualquer forma, ainda ficaria em pé caso algo acontecesse, mesmo seu corpo protestando contra. O que mais queria era dormir uma semana inteira.
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Mensagem por Goldsilver Ironsteel Ter 07 Ago 2012, 7:06 pm

Aldarion observava o desenrolar de toda aquela cena de forma tediosa, viu a reação de Tesukihime com indiferença até o momento em que ela abraçou Hayate. A partir dai notou que a elfa era realmente carinhosa com todo mundo, era da natureza dela ser assim.

Agora eu entendo. – Falou o guerreiro com um tom de voz frio, seu rosto agora era sombrio e o sorrioso cruel de outrora havia desaparecido. – Pede ajuda a estranhos sinistros vagando durante a noite, aceita um tarado como seguidor e ainda assim o cobre de atenção e afagos. Oferece ajuda a uma fera devoradora de homens e nunca nega apoio a quem pede.

Aldarion ia revelando seu raciocínio apontando o dedo primeiro para ele e para Michelle, depois ao falar do tarado aponta para Neil, em seguida o direciona a Hayate e por fim Simon.

Com tanta gentileza e tanta bondade presentes em você e provavelmente em todos os nobres da sua corte, fica fácil de entender por que seu reino foi facilmente subjugado pelos orcs. – Agora o roste de Aldarion ficava mais sério e sombrio do que antes tornando-se quase medonho. – Foi justamente esse comportamento que tornou a ti, tua corte e teu povo fracos.

Agora Aldarion se digiria ao meio do círculo.

Escutem-me, estranhos, todos vocês, me escutem com atenção pois só falarei uma única vez. – Falou em voz alta enquanto girava sua espada vagarosamente a apontando para cada um do grupo de forma precária. Estava óbvio que ele estava usando a arma para apontar da mesma forma como se fosse uma vareta qualquer.

Eu acabei de sair de uma missão que quase me custou a vida duas vezes e a de meus companheiros, isso sem mecionar que um de nós de fato pereceu. – Aldarion calou-se por alguns segundos, então fincou sua espada no chão e vagarosamente se livrou da parte de cima de sua armadura o que deixou seu torço a mostra.

Vejam isso, essas cicatrizes. – O guerreiro falava apontando para sua barriga, para o assombro de todos Aldarion tinha uma quantidade absurda de cicatrizes, mas em sua barriga as que mais chamavam a atenção era uma sequência de perfurações que descia até até a cintura.

Essas perfurações foram causadas por um monstro chamado Capitão Mormont e se não fosse por meu mestre elas teriam me matado. Mormont é um monstro terrível que ainda está a solta por ai com um amigo mais sinistro que ele. – Enquanto falava Aldarion girava o corpo lentamente afim de ter certeza de que todos veriam suas cicatrizes. Só depois disso é que voltaria a vestir a armadura.

Sinto que um grande mal vai se abater sobre esta terra e quando ele chegar quero estar preparado e po isso irei forjar uma espada maior que esta que tenho. – Calado recolocou sua armadura atrasando bem mais tempo do que havia levado para tirá-la.

Minha vida não tem valor, mas eu quero continuar vivo mesmo assim. Com ou sem vocês! Agora me escutem, eu vou caçar um wyrven e com certeza no futuro irei atrás de coisas piores e não vou aceitar ninguém me atrasando. – O espadachim fez uma breve pausa encarando cada um dos ali presentes.

Vamos continuar acampados aqui até amanhã, depois disso seguirei eu caminho acompanhado ou sozinho e isso não se discute. Quem se achar inseguro ou for contra pode ir embora, a orla da floresta ainda é segura é só andarem com cautela. Agora se vierem atrás de mim se esforcem porque não vou atrasar um passo sequer.

Aldarion falou tudo que interessava ser dito, depois disso simplesmente se colocou a dormir sentado e dentro da armadura e com sua espada do lado, não iria mais debater nada hoje.
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