Portões de Acesso

Chegando no castelo a cavalo, Kite pára pouco depois da entrada, ignorando os guardas. Estava acompanhado pelos seus 4 cavaleiros, mas no momento não dava a mínima para isso. Preenchia seus pensamentos com o que viria a seguir, era um assunto delicado.

Desmontou do cavalo, deixando-o aos cuidados dos soldados. Entrou no castelo sem hesitar, indo direto ao salão principal. Seu manto esvoaçava enquanto andava, mesmo assim ocultava seu braço direito.

Os soldados teriam desconfiado que Shaorin roubara o cavalo, se não estivesse tão bem vestida e falasse daquela forma. Eram dois soldados na porta, e eles se entreolharam. Até que um se virou para um deles mais distante, o chamando. Quando este se aproximou, disse:

— Avise o príncipe que a donzela que ele esperava chegou. — E logo o homem entrou no castelo. — Por favor, senhorita, deixe que cuidemos de seu cavalo.

Assim que Shaorin desmontou do animal, um dos soldados o levou até a estebaria. Ali tratariam dele muito bem. Enquanto a garota esperava, o soldado que restou a olhava discretamente da cabeça aos pés, admirando seu corpo, ficando sem jeito quando ela o notou.

Kite chegou depressa, como se duvidasse que realmente era Shaorin. Quando a viu de vestido vermelho, engoliu em seco. Estava ainda mais bela do que quando a conheceu. Quando se aproximou dela, os guardas manteram distância.

— Você veio mesmo. — Coçou a nuca, sem graça. — Não que eu duvidasse da sua palavra, mas... Bem, querconhecerocastelo? — Acabou falando tudo de uma vez, o que o irritou. Olhou para o lado se recompondo. Nem sabia porque disse aquilo, falou a primeira coisa que lhe veio à cabeça. O que teria no castelo para mostra-la? Talvez ela adorasse a biblioteca.

Quando Shaorin aceitou o "convite", Kite relaxou um pouco. Percebeu então os olhares dos soldados para Shaorin, e os encarou de forma extremamente ameaçadora, o que fez os homens voltarem aos seus postos no mesmo instante, e ficariam sem se mover nas próximas horas.

— Vamos entrar, o vento está gelado. — Deu a desculpa, andando ao lado de Shaorin para dentro do castelo. Uma vez lá dentro, o hall principal mostrou-se magnífico: as paredes eram de um cinza claro e belo, rocha pura, e os detalhes de beleza impecável. A luz entrava pelas grandes janelas deixando o lugar bem iluminado e com uma sensação de calma e tranquilidade. Kite estava acostumado com isso, mas deixou a garota olhar em volta o quanto quisesse, até que falou novamente. — Gosta de livros? Temos uma grande biblioteca, se estiver interessada...

Voltando aos portões, os guardas ainda estavam imóveis do jeito que deixara. Isso até que foi divertido, mas não deu importância ao fato. Chamou um deles, pedindo para trazer seu cavalo e o de Shaorin. O cavalo do príncipe era de um marrom quase negro, pelagem brilhante, que fazia quase um completo contraste com o animal que dera à garota.

Montou em seu corcel. Esperava que Shaorin viesse logo. Ao menos ela poderia ir embora se quisesse, não a impediria. Apenas queria que ela não demorasse muito em sua decisão.

A olhou, erguendo uma sobrancelha. Não era costume seu ser chamado assim.

— Ham... apenas me siga. — Puxou as rédeas na direção sul, fazendo o cavalo se virar e começar a galopar. Tinha certeza de que o animal de Shaorin o acompanharia com facilidade.

Kite parou seu cavalo logo à frente dos Portões de Acesso. Imediatamente dois soldados o receberam, e ao notar o estado do príncipe, um terceiro o ajudou a descer do cavalo. Não entendiam o que aconteceu, uma vez que ele havia apenas saído para acompanhar a garota, e voltara dias depois a ponto de desmaiar.

— Vossa majestade, o que aconteceu? Alguém lhe atacou? — O soldado tinha ciência de que não receberia resposta, mas a pergunta veio por acidente, pois preocupava-se com o príncipe.

— Não é nada, estou apenas cansado. Leve meu cavalo às cocheiras.

A resposta surpreendeu tanto o soldado, que ele nem se deu o trabalho de perguntar sobre o braço enfaixado. Afinal, esperava por uma resposta grosseira ou mesmo ser apenas ignorado. Tentou deixar isto de lado e fazer o que lhe fora ordenado, saindo dali guiando o cavalo.

Apesar do estado de Kite, os soldados não ofereceram ajuda, pois sabia que ele recusaria de forma grosseira como sempre. E Kite também ainda não queria ajuda, conseguia andar, era o suficiente. Chegaria ao seu quarto e descansaria, era tudo. Alguns lances de escadas não o matariam.

Depois de muito tempo, não achou que voltaria ali. Semanas se passaram, quase um mês, e não esperava ter vontade de revê-lo. Shaorin passou quase um mês na casa de um casal de velhos em Calm. Eram donos de uma padaria, e ajudava-os em troca de sua moradia. Aos poucos sentiu-se sedentária e não gostou. Sua visões tornaram-se mais agudas, e passou por maus bocados. Voltou à escutar vozes e tornou-se até amiga de algumas delas, passando a quase depender pois a ajudava muito nas horas mais importantes.

Para explicar o motivo por estar ali foi simples: Tinha decidido ir embora, e iria fazê-lo pelo mar, quando avistou o cavalo branco que Kite havia lhe dado. Ele pastava tranquilamente, e Shaorin ficou com dó do pobre animal, pois alguém lhe disse que naquela noite iria ser assassinado. Com isso, Shaorin resolveu voltar e levá-lo de volta ao castelo, mesmo sabendo que poderia encontrar Kite. Ainda tinha em mente de que iria embora, mas algo lhe falava que isso não demoraria à acabar.

Assim, chegou ao castelo, caminhando. Estava com uma roupa diferente; Shaorin estava diferente. Apesar de carregar sua bolsa costumeira, desta vez, usava um vestido azul-escuro aveludado um pouco abaixo do joelho e pouco decote, e usava uma sandália preta. Os cabelos, soltos e compridos até o meio das costas.

Ao seu lado vinha o cavalo branco. Ela o segurava pelas rédeas e acariciava vez ou outra sua grande bochecha, falando poucas palavras na orelha do animal. Assim, chegaram aos portões de entrada e caminhou até um dos guardas, e olhou-o com firmeza.

— Boa tarde. Já devem me conhecer, sou Shaorin. O Príncipe Kite me emprestara este cavalo e agora venho devolvê-lo. — Fez uma breve mesura, abaixando a cabeça em cumprimento, e esticou as rédeas para que um dos guardas pegassem. Quando o guarda veio pegar, Shaorin falou em tom baixo.

— Se não for pedir muito, não diga à ele que estive aqui. — E sorriu fazendo um leve charme, afinal, sabia que eles poderiam não aceitar tal termo, por isso, tratou de falar logo com o guarda que havia lhe olhado de cima à baixo.

Dois soldados receberam Shaorin, um a cumprimentando e o outro pegando as rédeas do cavalo.

— Seja bem vinda, senhorita. — O soldado fez uma breve reverência. Sabia que Shaorin tinha praticamente entrada livre ao castelo. Diante do pedido dela e do charme que ela fizera, o soldado não pôde recusar. — Ah sim, não direi nada! Hehe!

— Não dirá o quê, soldado? — A voz repentina de Kite fez o soltado gelar na hora e virar-se, encarando o príncipe.

— Ahh... Vossa majestade! Senhorita Shaorin chegar agora cavalo! — Tratou de sair da frente do rapaz, revelando a garota. Assustou-se o suficiente para não querer intrometer-se.

Kite ficou surpreso ao ver Shaorin, e por um momento ficou em silêncio. Ela vestia roupas belas num tom suave, agradável ao olhar, enquanto o príncipe desta vez havia optado por roupas mais pesadas e jaqueta. Não era por isso que ficara em silêncio apenas, mas também pelo simples fato de ela estar ali, não interessava o motivo. Não conseguia pensar em nada decente para dizer.

— Porquê eu não poderia saber que veio? — Arqueou a sobrancelha. Geralmente teria dito algo rude, mas parecia um rapaz um tanto mais leve do que antes. De certa forma, algo mudara.

Shaorin ficou muda. Apertou a mão esquerda quando ouviu a voz de Kite, e pior ainda, quando seus olhos se encontraram. Não conseguiu desviar e encarou-o por um bom tempo, até ouvir sua pergunta e desviar o olhar para o lado. Agora havia um só guarda perto dos dois. Abriu a boca em uma resposta vaga, pensativa, e voltou-se para ele.

— Por que não queria vê-lo. — Admitiu de forma dura, sem rodeios. — Estava indo embora neste instante com um navio quando avistei o cavalo que me emprestara, e algo me disse que era melhor trazê-lo de volta. — Ficou quieta, comprimiu os lábios e coçou o pescoço, um pouco sem jeito.

— Bem, de qualquer forma, já fiz o que tinha de fazer. Agora seguirei meu caminho. Foi bom te ver de novo, Príncipe, fique bem. — Dito isso, Shaorin fez um gesto com a cabeça e virou-se, recomeçando a caminhar pra fora do castelo.

Não deixou Shaorin ir embora. Segurou-a firme pelo antebraço, por instinto Kite usara seu novo braço direito. Havia conseguido aquilo com muito sacrifício, sempre com algo em mente que era uma vida nova. Não desperdiçaria tudo agora.

— Não lhe emprestei, o cavalo é seu. — A soltou, uma vez que ela tivesse parado de andar. Não sabia bem o que dizer, então falou a primeira coisa em mente. — Quer jantar comigo? Não no castelo, pode ser em Ruff.

Acima de tudo queria evitar o castelo e seu trabalho acumulado. Era de se esperar, afinal passara tanto tempo fora. Sairia de qualquer jeito, e de repente achou muito melhor passar o tempo com a garota, tinham muita coisa a conversar. Kite ignorava completamente o fato de dois soldados ainda ouvirem a conversa, o que era incomum. Geralmente teria gritado para que eles saíssem de perto.

Assim que foi segurada, parou de andar e virou metade do corpo, fitando Kite de canto pela audácia de pegá-la pelo braço. No entanto, notou algo que não pôde evitar: ele estava com o braço novamente. Assustou-se, baixando os olhos para olhar e na hora arqueou a sobrancelha sem dizer uma palavra. Pensou em comentar alguma coisa, mas esqueceu-se quando Kite começou a falar.

— Ele não pode ser meu. É... — Não sabia o que dizer. Seu bom senso não a faria aceitar um cavalo tão gracioso como aquele, e não tinha nada para dar para Kite em troca. Estava prestes a voltar à falar quando a interrompeu, fazendo o convite; Sem graça, Shaorin respondeu, incrédula.

— Meu navio parte em dez minutos, Kite, e...— Ao olhá-lo para responder, percebeu que os guardas estavam olhando para ela com atenção para ver sua resposta, e pelo que conhecia pouco da arrogância de Kite, achou estranho ele não mandá-los embora. Ele estava mudando, e isso mexeu em alguma coisa dentro de Shaorin. — Sim. — Respondeu abruptamente, encarando-o. Não sabia porquê, mas sentiu vontade de aceitar seu pedido sem hesitar mais. Por algum motivo, tinha que acompanhá-lo.

— Se é assim...Traga meu cavalo, vamos juntos. — Não soube porque disse aquilo, daquela forma. Falou rápido demais e Kite poderia achar que ela queria que ambos fossem no mesmo cavalo, e achasse que não era uma moça direita. Por isso, tratou de corrigir-se. — Quero dizer, cada um no seu, claro. — Engoliu em seco, receosa e atrapalhada; Odiou-se por isso.

Ficara incrédulo por ela ter aceitado o convite. Imaginou que ela simplesmente teria algo mais importante a fazer, ou daria uma desculpa qualquer. Mas lá estava a resposa positiva rondando o rosto da garota.

— Certo. — Kite respondeu, sem ainda saber direito o que acontecera. Sentia-se mais leve do que nunca, apesar da fome fazer seu estômago roncar alto. Tanto que se distraiu por um momento, mal ouvindo o final da frase talvez cabulosa de Shaorin. Logo o príncipe não entendeu bem o porque de Shaorin terminar de falar daquela forma. — Soldado, me traga meu cavalo.

— Sim, Vossa Majestade!

O tempo do soldado buscar o animal foi o suficiente para Shaorin montar em seu cavalo quase prata. Kite estava um pouco impaciente, talvez por isso evitava fitar a garota e ficou aliviado quando finalmente haviam trazido seu cavalo, o belo corcel de pelagem num marrom lustroso. Apesar de tudo que passara, Kite ainda não saia agradecer, seria pedir demais. Montou em seu corcel.

— Pode dar um nome a ele se quiser. — Comentou, referindo-se ao cavalo que dera a Shaorin. Não bem esperou por uma resposta, pôs o cavalo a um trote na direção da estrada, caminho de Ruff.

Os dois guardas que estavam de prontidão na frente dos grandes portões de ferro observavam ao longe a chegada de Chuck e já faziam algumas analises e formavam seus preconceitos em relação ao mesmo.

O rapaz se aproxima dos poucos degrais que levavam até a frentedos guardas que se postavam lado a lado deixando a abertura dos portões ao centro. - O que deseja diante dos portões de Trutzburg forasteiro? - Indagou o da direita. Ambos possuiam pesadas armaduras e trajavam seus elmos, logo era difícl destinguir qualquer fisionomia num primeiro momento.

Off: Vamos lá meu querido, você consegue narrar melhor que isso... =P

OFF: malz ae mas me sempre tenho preguiça de descrever muito em algo qe não sejam lutas ¬¬

ON:
Chuck Norris escutava atentamente o q lhe era dito, após saber oq ele tinha falado lhe diz:
Tenho uma missão pra fazer no calabouço, não qero nada com os portões.-Falava Chuck em um tom irônico

Os guardas se entreolharam após a resposta de Chuck. Se sentiram um tanto desconcertados com o tom irônico com o qual aquele rapaz se portava, não era comum. Sem deixar seus postos ainda novamente se viraram para Chuck. - Você diz que possuí uma missão nos calabouços? Não fomos avisados para liberar ninguém para uma missão, meu caro. Poderia se explicar melhor? - O guarda havia relutado um pouco em fazer a última pergunta e uma pausa maior foi dada ao diálogo. Em sua cabeça pensou se seria prudente continuar esta conversa mesmo com aquele rapaz se portando daquela maneira provocativa. Mas se tratando de uma possível missão, talvez aquele cidadão realmente tenha razão e tudo não se passou de um mero mal entendido. Melhor ser prudente e tentar manter a calma.

On:

A paciência acabou. Somente por causa do Elmo que escondia boa parte da expressão do guarda que Chuck não notou a surpresa que sua resposta atravessada provocou na feição do primeiro.

O guarda deu uma pequena olhada para seu companheiro que logo após escutar Chuck se voltou para ele e ficou a lhe observar. Vendo que este não se movia e nem fazia menção de impedí-lo, novamente voltou seus olhos para Chuck e se adiantou até a beira da pequena escadaria que os separavam. - Mais respeito! Pertenço ao Exército de Hilydrus e estou aqui para servir meus superiores e proteger a população! Deveria se sentir grato! - O guarda recuperou a postura e olhou ao longe brevemente constatando que não havia chamado a atenção para sí, já que seu tom de voz havia se exaltado. A população não rondava constantemente os arredores de Trutzburg. - Se não tens como provar que és enviado de alguém, não poderei permitir que passe. - Terminou tentando controlar seu tom de voz novamente.

Off: Volto a pedir que se esforce um pouco mais na elaboração dos posts... Ou também começarei a ter preguiça de postar pra você fera. =P Vamos fazer este jogo o mais agradável possível para todos, sim?!

Ao longe era possível ouvir os metais entrando em conflito com o chão, se via dois jovens um deles de aparentemente 20 a esquerda e o outro a direita aparentando ter entre 30 anos, ambos estavam presos a algemas e correntes nós pés, seria possível fugir, mas não iriam muito longe com aquela escota, rodeados de guardas, tendo os 2 da frente montados a cavalo e entorno de 6 atrás andando e portando lanças. A noite havia acabado de cair, por isso não havia muitos cidadães por lá, apenas os guardas cumprindo suas funções, havia começado a chover a pouco, por isso eles apressaram os passos e logo chegaram nos guardas em prontidão. Os 2 que estavam montados, desceram e fizeram um sinal com as nãos, logo alguns outros guardas vieram e levaram os animais para cocheiras, ambos os guardas seguiram, enquanto os outros, e os dois presos continuavam parados. Houve uma conversa rápida com os guardas lá a frente que se identificavam e enquanto isso Rikimaru decidira fazer algo que nunca fizera, uma brincadeira.

- Carne fresta para o tribunal! Gritou o ninja, que logo foi repreendido pelos guardas que lhe escoltavam.

- Hey garoto, diga-me, seu nome, já que eu lhe ajudei. Disse ele Baixo para que somente o jovem ao seu lado ouvi-se, e aguardava uma resposta.

Com a visão ainda turva e sangue escorrendo pela boca, Ken vê apenas imagens rápidas e desfocadas, sons de correntes arrastando, várias vozes ecoando ao mesmo tempo, e de repente um grito:

- Carne fresta para o tribunal!

Seus pensamentos estão prejudicados como em uma ressaca de tequila e dores fortes na cabeça, abre seus olhos por um momento, olha para o lado e vê algo parecido com um ninja falando:

- Hey garoto, diga-me, seu nome, já que eu lhe ajudei.

Ao ouvir isso seus olhos se arregalam, abre a boca e fica estático assim por alguns segundos causando estranheza nos guardas que os carregavam, quando de repente grita:
-JIIIRAAAAAYAAAA!!!
Todos se assustam e antes de poderem reagir ele simplismente volta a ficar incosciente...

Um vento gelado acompanhava a chuva que descia torrencial sobre a cabeça dos presentes. Nenhum relâmpago rompia a conversa, tornando o clima daquele ambiente um tanto quanto monótono, somente a luz forte da Lua clareava o ambiente quando não estava encoberta por uma nuvem chuvosa, que não eram muitas.

Os guardas somente observavam os dois moribundos, entediados e cansados pela viagem tudo que mais queriam eram se livrar de suas vestes pesadas e molhadas e voltar para o conforto de suas casas. Isso os fazia ficar bem rabugentos. Rikimaru sentiu isso na pele quando após seu grito levou um forte tapa na nuca de um dos guardas. A manopla de ferro que vestia produziu um som oco ao bater na cabeça do rapaz fazendo-o perder o equilíbrio e dar um passo á frente enquanto baixava a cabeça.

Quieto animal!

Essa ação foi seguida de risos contidos dos demais soldados, que logo em seguida começavam a se entreolhar para comentar o ocorrido. Isso fez o sussurro de Rikimaru ser bem efetivo. Contudo a resposta pouco discreta de Ken levantou suspeita e outra mão pesada que fosse diretamente em direção á sua nuca, da mesma maneira que havia ocorrido com o jovem ninja, no entanto Ken vai ao chão. O homem não se agüentava quase em pé e somente um leve empurrão seria o suficiente para fazê-lo cair. O tapa que levara acabou por derrubá-lo como uma tábua que vai ao chão e lá permanece.

O fato somente gerou risos mais evidentes de todos os guardas. Ken mantinha consciência e podia se levantar. Rikimaru por estar acorrentado nada podia fazer, a não ser esperar que o rapaz levantasse para que tentasse outra abordagem, mas ele não parecia muito bem no momento para continuar uma conversação sensata

Os portões se abriam lentamente enquanto os guardas se adiantavam para entrar.

Vamos ratos, temos que trancafiá-los. Amanhã iremos decidir o que faremos com vocês...

Murmúrios de apoio foram ouvidos todos quase ao mesmo tempo pelos demais guardas que colocavam seus prisioneiros para caminhar rumo ao Castelo.

[Off: Shoot, por favor adicione o link de sua ficha e seus atributos na assinatura como foi requisitado na aprovação de sua ficha.
E por favor galera, restrinjam a narração para os seus personagens. Deixem o ambiente e demais npcs comigo. Vejam bem, não estou pedindo para piorarem a postagem, mas tentem fazer narrativas que envolvam somente ações de seus personagens em interação com as demais coisas ou com eles mesmos.]