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Contos da Meia Noite Capítulo 01 - Noites Escuras

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Mensagem por Balderk Ter 24 Abr 2012, 9:44 pm

Contos da Meia Noite História Número 1 - Noites Escuras

Era noite... Os pingos de chuva caiam como ácido, porem ele nada sentia. Seu rosto guardava uma feição que misturava tristeza e ódio. Seus punhos por onde a água pingava estavam com a palma sangrando devido à força que os cerrava. Passos lentos porem friamente calculados. Sua blusa parecia forçar seus ombros até o chão. A chuva parecia atenuar mais os seus traços frios, e seus olhos azuis o deixavam com uma aura mais macabra que o normal. Debaixo das roupas... Sangue. Mas não era só o sangue dele. Havia sangue de outros também. Sangue de vários. Sangue de amigos... Naquela noite macabra, o simples ato de proferir nomes parecia uma invocação do próprio diabo. Enquanto seguia-se a briga, os ditos colegas começaram a se ferir, se machucar... Se matar... Depois do susto, o silêncio... Um deles havia caído, inerte, morto. Os outros se preocuparam, enquanto o jovem descia e olhava nos olhos do defunto... Parecia começar a deliciar-se com o simples e pecaminoso ato de ceifar uma vida alheia... O gosto tornou-se vicio, e quando os outros vieram retalhar, ele prontamente finalizou-os também. Um por um, os proclamados amigos caiam como bonecos. A cada um que caia, o desespero tomava conta de todo o resto. Quando restou o ultimo, seu rosto retorceu-se com o medo e desespero. Sua morte foi a mais lenta, pois o jovem de olhos azuis parecia ter um brilho a mais, saciando seu vicio... Aquilo que poderia ser sua nova razão de viver... Depois, o silencio mortal reina... Os cinco corpos ao chão pareciam mais fétidos com a chuva que caiu, e o único restante saiu na caminhada na chuva que apertava... Seus cabelos escuros pareciam refletir um tom branco como açúcar... Aos poucos se notava que os fios brancos que apareciam tímidos antes começaram a surgir com mais ênfase. Enquanto ele caminha, ele nota pessoas... Pessoas transitando... Pessoas que poderia matar... No entanto, a pouca sanidade que lhe restava o fez retornar até sua casa, mal tirando seus trajes e sucumbindo ao sono profundo que lhe aguardava,tomando-o deste mundo e fazendo imergir num mundo imaginário, onde nada daquilo existia... Um ruído... Um susto. O jovem acordou olhando para os lados e ficava confuso sobre onde estava. Reconheceu a própria casa, ficando menos tenso. Até sentir um cheiro de sangue. E vinha de seu corpo, que fedia a sangue. Logo, ele se lembrou da noite passada, enjoando do cheiro do sangue dos amigos e do que fizera anteriormente. Ele acabou não agüentando e vomitou pra fora da cama, enojado com a situação, com os corpos... e com ele mesmo. Balançou a cabeça e levantou-se. Iria limpar aquela sujeira mais tarde. Entrou no chuveiro e mergulhou-se em pensamentos. Aos poucos as memórias do ocorrido pareciam ficar mais vividas e ele vomitou novamente. Por sorte, o chuveiro já tratou de limpar o vomito do chão. Logo depois de vestir-se, ele limpou o chão onde vomitou, ainda não concebendo muito bem o que acabou fazendo. Decidiu ignorar e foi andar, pois o dia estava ensolarado e não estava quente. Vestiu sua calça escura, camisa branca levemente encardida e seus tênis sujos com a terra batida por onde passou. Caminhou ignorando tudo no caminho, apenas atento para não tropeçar ou cair. De repente, um jornal o acerta na cabeça, deixando-o levemente zonzo. Antes que possa reclamar, ele vê na capa, a noticia da morte dos cinco. Aquilo só comprovou que o que fizera era real, e que estava marcado como um ceifador de vidas. Porem ele ficou mais surpreso por não ter evidencias contra ele, pois a chuva deteriorou os vestígios nos corpos, que pareciam estar retorcidos pelos golpes e principalmente pelo medo. O nome da noticia era "Chacina na tempestade"... Há, não era nem uma chuva forte, esses repórteres adoram fazer propaganda... Jogou o jornal fora e continuou andando até o café onde costuma parar algumas manhãs. Lá, observou que as pessoas estavam um pouco tensas com a noticia do jornal, que corriam a boca pequena de um lado para o outro... Deu de ombros. Aquilo era pura perda de tempo segundo ele, pois se não descobriram nada na hora, não iriam achar algo sólido. Sentou em seu banco, tomando o café, que para a surpresa dele, desceu bem, apesar dele ter vomitado duas vezes ao acordar. Saiu do local, deixando uma larga gorjeta e seu telefone para a garçonete. Um belo pedaço de carne bem distribuído... Deveria fazer bastante sucesso apenas pra esconder a face de santa e pecar bastante nas noites... Tomou sua bebida rotineira em sua garrafa de metal no bolso e continuou andando, seguindo até a cena do seu crime. Lá, os policiais pareciam confusos, alguns chegando a discutir com os moradores... Não resistiu, e deu uma leve risada. Patético... Se pretenderem pegá-lo assim, era preferível matar o quarteirão inteiro... Aos poucos ele segue ao seu local de trabalho. Mesmo esquecendo seu material e uniforme, optou por trabalhar para não fazer uma besteira. Achou irônico que o único dia que foi querer ir ao maldito trabalho, encontrar um cartaz de "Fechado pra Reforma". Deu um leve sorriso irônico, vendo que seu ócio traria mais uma vitima. Ficou recluso em sua casa até o anoitecer, onde ouvia barulhos estranhos no quarto vizinho. Olhou pela fresta, e viu um homem estranho discutindo com uma das inquilinos... Outro pedaço de carne bem distribuído segundo ele. Viu a discução ficar feia e os dois adentrando-se no quarto, fechando mal a porta e deixando a qualquer um dos andares próximos ouvisse os gritos e gemidos... Estava sendo estuprada com certeza... E a curiosidade mordiba do jovem o conduziu até a cena, vendo a linda mulher, de cabelos longos e castanhos, pernas torneadas, cintura fina e seios fartos, ser violada como uma meretriz qualquer por aquele homem, que fedia a álcool. O amante bêbado da vitima olho na porta, vendo um moleque de cabelo de duas cores, aproximando-se dele com uma faca, gritando e ameaçando para afastá-lo, o que obviamente não surtiu efeito. Enfurecido, o homem o esfaqueou no abdômen, fazendo o jovem de olhos azuis tombarem no chão... Aparentemente inerte, o bêbado o chuta, voltando à mulher violentada, disposto a terminar o serviço... Esse foi o ultimo erro daquele homem, pois o jovem que parecia estar morto levantou-se, com uma expressão de desgosto, como se fosse rejeitado por satanás em pessoa... Ele aproxima-se o bêbado, segurando-o pelo pescoço. A força descomunal do jovem o ergueu. Era claro que ele implorava por sua vida. Miserável estuprador que esfaqueava os outros chorava pela maldita vida. Totalmente patético. Decidiu acabar com o sofrimento dele, quebrando o pescoço do infeliz, para o desespero da mulher, que estava exausta demais para levantar. O jovem então enrolou o defunto com uma sacola e o arrastou, deixando a porta aberta e a mulher a mercê da própria sorte. Enquanto ele desfazia do corpo, ela não conseguia assimilar o que havia acontecido até o jovem voltar, todo ensangüentado e com a ferida em seu abdômen ficar feio, próximo de uma infecção. Cansado, ele sentou na poltrona da sala dela. Ela, que já podia ficar de pé, ficou confusa, até decidir tratar o ferimento de seu salvador, que mais parecia um demônio com aquele olhar e aquele sangue cobrindo seu corpo esbelto. O jovem parecia indiferente ao álcool que era jogado em sua ferida e a agulha que o costurava. A dor incomodava, mas parecia estar em segundo plano. Ele olhava o corpo da jovem com certo desejo, o que deixou a mulher mais assustada. Entretanto, sua vontade de viver parecia reduzida a nada, então optou por cuidar do homem que matou seu ex namorado a sangue frio na sua frente e deitá-lo na mesma cama que ela deitaria até o amanhecer banhar seus corpos... e tudo aquilo começar outra vez....
Balderk
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