Rochedos

[OFF]vou postar como se não visse Sophie...[/OFF]

O caminho até os rochedos fora tranquilo no agradável sol de Ruff. Dracchian tocava uma melodia similar a uma marcha de guerra, enquanto cantava.

“Sob o suor da manhã o sol escorria
À aqueles que buscam comodidade
Aos que cegos que buscam vencer
O Astro não nasce sem esforço

Somente aos honrados o firmamento espera
Aos valentes de coração
O que o corpo sente, a mente supera
Libera a alma a aceitar o perdão

Trepassar os limites da morte e da razão
Controlar o instinto e a inação
Há aqueles que não buscam o Sol sem ser de presente
A todos os outros a manhã lhes sorri abertamente.”

Chegou na entrada da caverna e inspecionou com o olhar, ainda tocando o violão.

-- Chegamos pelo visto. Entremos, já não podemos perder mais tempo. -- Tocou um último acorde em escala menor. -- É bom esse mago ser muito convicto de si mesmo.

Fez um sinal aos homens de Kiur e depois olhou para Shiki.
"Não se esqueça de se focar no mago."

Guardou o violão nas costas e andou calmamente em direção à caverna.

[OFF] Foi mal gente, fiquei um bom tempo fora de ar... Desculpe, mas agora acho que volto de vez! Gin obrigado pela paciência [OFF]

Sophie não se sentia bem, seu corpo estava ligeiramente dolorido e entrar naquela caverna não lhe parecia uma coisa muito boa...
Não gosto disso, mas não tenho opções... Escalar o rochedo está completamente fora de cogitação!
Ainda pensando seriamente se aquela fora a decisão correta, Sophie adentrou a caverna, sendo logo engolida pela escuridão. Ela se mantinha o quão alerta era possível naquele momento, seus pensamentos estavam longe, ainda estavam na praia, os homens de areia, a tentativa de sobrevivência, o momento em que fora capturada, o grito de Trews e por fim a incosciência que a tomara por um tempo que ela não conseguia discernir...


Legenda:
Violeta = Pensamento

off: Argaios, te pulei. Se voltar por favor poste normalmente.
off - ps - Alguém perguntou se é só o hp que recuperou. Não..seria o hp e os PM.

@Sophie

A caverna estava, incrivelmente, muito agradável. A iluminação provinha da luz solar do lado de fora, deixando o seu caminho bem iluminado. Além disso, o frio natural da caverna deixava o clima confortável, quase perfeito. Sophie continuou andando na mesma direção, visto que o caminho não fazia nenhuma curva.

Alguns minutos se passaram. A iluminação solar diminuía progressivamente e Sophie se viu obrigada a tetear pela parede para continuar andando. A visibilidade, naquele momento, era extremamente precária. O caminho ficava, cada vez mais, cheio de pedras feitas para a pessoa tropeçar. Como se não bastasse, naquele momento a garota sentiu uma forte interferência mágica em seu corpo.

— Continue em frente, minha cara. —

A voz foi ouvida de dentro de sua mente, como Sophie logo percebeu. Como se fosse destino, uma tocha foi acesa bem no final de um longo corredor que era a caverna onde estava agora. A tocha era grande e deixava o ambiente, mesmo longe, na penumbra. O frio começava a aumentar e uma brisa gelada batia sabe se lá da onde.


@Dracchian/Koga/Shiki

off¹: Não há pegadas. Sophie entrou pelo topo dos rochedos, enquanto vocês estão entrando por baixo.

Os três iam entrar na caverna, quando foram interrompidos por um dos homens, que parou na frente da entrada da caverna. Ele mexia em sua mochila, procurando por algo. Por fim retirou 3 tochas pequenas, dando uma pra cada e acendendo as mesmas.

— Não sabemos muito sobre essas cavernas, mas sabemos que elas são totalmente escuras. Vocês vão precisar dessa iluminação. Boa sorte. —

Os três homens viraram as costas e foram caminhando rapidamente em direção à estalagem.

Não querendo perder tempo, os três entraram na caverna com Dracchian indo um pouco mais à frente do que os outros dois. Imediatamente uma brisa fraca, porém fria, começou a bater diretamente em suas caras, deixando uma sensação térmica de frio. Muitas pedras faziam os três tropeçarem pelo caminho. Tinham que ficar um pouco mais atentos que o normal no chão para que não caíssem.

Minutos se passaram. Logo a iluminação de fora foi extinta, deixando somente as tochas como fonte de luz. O caminho começava a subir progressivamente. Conseguiam sentir que estavam em uma espécie de morro de terra e pedras. O frio aumentava.

O morro se alinhou depois de 10 minutos subindo. No momento em que foi alinhado, três diferentes caminhos se abriam na frente do grupo. Um continuava reto, o do meio, enquanto os outros iam pela direita e, o outro, pela esquerda. A brisa parecia bater diretamente do caminho do meio. Um som peculiar não-identificado parecia vir da direita e o caminho da esquerda não tinha nada: nenhum barulho ou ventos. O terreno mudava nos três caminhos: até agora caminhavam numa mistura de terra e pedras pequenas. Nos novos caminhos, porém, a pedra era a única coisa que se via, tanto no chão como nas paredes.

Trews agradeceu as tochas antes de entrar na caverna. Já não pensava em mais nada além de seguir em frente. Nem mesmo o frio, nem mesmo as pedras e muito menos a escuridão atrapalhavam de fato. Escorregões e tropeços eram simplesmente ignorados pelo ímpeto de Dracchian.

Quase caiu de cara no chão por essa atitude imprudente, se não fosse por uma pedra proeminente da parede para ele se segurar. Recompô-se e voltou a caminhar.

Logo o caminho se dividiu. "Três caminhos....que original..." Notou as peculiaridades de cada caminho. "Sons estranhos...sem brisa nem barulho...caminho reto. mas porquê algo me diz seriamente que o caminho reto e sem nada demais parece ser o mais perigoso? Quer saber? DANE-SE! vou achar Sophie a qualquer custo!"

Sem parar paraa olhar os outros dois, tomou sua decisão.
-- Shiki, vá pela direita, vem um som esquisito...deve ter algo para você bater. e Você Koga,pela esquerda. Nada melhor do que um ninja para não fazer barulho não é mesmo? --

Andou em linha reta afim de pegar o caminho do meio. A falta de areia no novo caminho de certa forma alegrava Dracchian. "Sem areia, menos perigo, eu acho."

A medida que Shiki andava, a escuridão se fazia presente. Não acendeu a torcha, não era necessário, estava acostumado ao escuro, e apenas uma acesa por Dracch. já era o suficiente. As pedras não o atrapalhavam, via algumas com facilidade, já outras, as vezes o pegava, fazendo-o perder o ritimo poucas vezes. Por fim, chegaram em uma triforcação.

-...É aqui que nos separamos..-

Disse baixo para sí, enquanto Dracchian falava sobre os locais que cada um iria e etc. Ele estava tão preocupado ao ponto de tratar Shiki como um simples animal briguento.

Mulheres são realmente notáveis..Oque alguns homens não fazem por um pouco de diversão, não é?.. Hahaha...

Shiki apenas assentiu sem nem ouvir direito, só então acendeu a torcha seguindo o mais silencioso possível. O frio nem fazia diferença para ele, suas roupas o cobriam bem, e não alteravam a torcha, a unica coisa que intrigava Shiki, era o barulho, que até então, não conseguiu destinguir.

Mas que raios é isso?..

Continuou seguindo calmamente, enquanto ia pensando. A torcha estava em sua mão esquerda, enquanto a direita, empunhava sua adaga com a lamina ainda guardada, esperando o momento ideal para poder usa-la.

Afinal, o que o Dracchian quer tanto com esse mago e essa garota?...O rato de Tatame tambem..afinal, por que ele veio?... Não tem muito sentido demonstrar lealdadade a pessoas que..teoricamente ele pode derrotar separadamente em ocasiões comuns. Isso não faz muito sentido mas..não importa.

Sophie...É, realmente, acho que preciso me divertir um pouco tambem.

O sorriso de Shiki cresceu um pouco, a medida que seu confronto se aproximava. Queria ele uma mulher, ou uma batalha?Talvez, os dois.

Sophie sabia que não devia baixar a guarda, mas aquela luz no fim do túnel era tudo o que ela mais desejava, era tão bom ver que havia alguém, o que quer que fosse, era algo vivo e ela não estava mais sozinha. De fato ela estava achando seu comportamento absolutamente ridículo, como podia ela estar pensando em matar um demônio se tinha medo de ficar sozinha? Se ficava enjoada com sangue? Se naquele momento tudo o que ela queria era reencontrar Trews e os outros?
De algum modo, a companhia deles fizera com que ela se sentisse segura por algum tempo, tão segura que havia baixado a guarda, havia sido capturada, e agora estava em uma caverna aguardando esperançosamente pela chegada de um estranho que podia muito bem ser um inimigo.

Acho que estou ficando louca, não posso ficar aqui esperando que me salvem, preciso provar para mim mesma que sou capaz, não posso depender de ninguém!

O pensamento era um dos poucos sensatos que lhe ocorreram após a captura, tudo fazia com que ela se lembrasse daquele ultimo momento de consciência, seu nome sendo gritado por Trews e a areia a engolindo... Era tudo tão vívido. Quanto tempo havia se passado? Teria sido muito ou não?

Bem... eu tenho duas opcões, posso seguir em frente ou posso me esconder. Mas o que seria mas sensato?

A garota começou a estranhar a si própria, afinal, ela não era do tipo que pensa muito antes de alguma atitude, e tudo o que ela tinha que fazer era seguir em frente, não havia motivo para tanta reflexão... Afinal de contas ela não era tão frágil, podia atacar se fosse nescessário, havia treinado para isso, treinado sozinha, mas havia treinado.

Seja lá o que for, eu estou pronta para você! - sussurrou com um tom desafiador na voz, enquanto se dirigia em direção a luz que brilhava ao longe.

Legenda:
Violeta = Pensamento
Vermelho = Fala

As pedras daquele caminho sinuoso eram desconfortáveis de se pisar, mas era o que menos incomodava Koga por ali. Lembrou-se do ocorrido na taberna.

Trews e Shiki mal podem esperar pelo que os aguarda. Mas isso fica pra outra hora. Dei minha palavra após sofrer uma derrota, e é dever moral meu cumpri-la. Só não achei que demoraria tanto.

A monotonia da caverna foi quebrada pela divisão do caminho a seguir. Ouviu as palavras de Dracchian e sem falar nada seguiu pea esquerda.

Hora de fazer valer o título e guerreiro das sombras.

Koga se embrenhou na escuridão silenciosa do caminho, desaparecendo sem nenhum tipo de rastro.

A aparência daquele homem era fascinante. Sua face expressava tanta sabedoria... Uma forte magia parecia emanar dele e a mesma magia parecia se estender em sua voz, era uma voz tranqüila, suave. Havia muito tempo que eu não ouvia nada parecido. A última vez que uma voz como aquela chegou aos meus ouvidos fora há uns doze anos atrás... A voz daquele homem me lembrava vagamente a voz do meu pai, não necessariamente o som, talvez a entonação e a maneira suave de falar...
A ligeira semelhança me deu um passageiro sentimento de conforto, logo, um ser estranho que tinha asas, rabo e cuja pele parecia com a de um lagarto surgiu das sombras. A voz do homem, que antes havia me confortado soou suavemente enquanto ele me dava a notícia.

Sophie, ele está aqui para te matar.

Choque foi a primeira emoção que senti, logo em seguida veio o medo e posteriormente a tensão. Todo o meu corpo parecia estar alerta e meus sentidos estavam mais apurados do que de costume. Quando o homem que parecia um lagarto fez com que pedras disparassem em minha direção com uma velocidade absurda não fiquei surpresa, eu já estava esperando por aquilo.
Para mim a cena parecia estar acontecendo em câmera lenta, as pedras se aproximando, minha respiração acelerada e o homem lagarto parado na minha frente, com o olhos fixos em mim... Tudo isso em uma fração mínima de segundos.
Eu pensei que minha vida passaria diante de meus olhos, mas não aconteceu, eu não tinha tempo para perder com flashbacks. É engraçado, quando uma morte certa está tão próxima, você passa a pensar em uma velocidade incrivelmente superior do que o normal. Meu cérebro trabalhava muito rápido e idéias surgiam em um fluxo ininterrupto, sendo que cada uma era ainda mais absurda que a outra. Várias hipóteses me ocorreram, e eis que de repente, um instinto ou simplesmente a percepção óbvia me fez perceber que eu não tinha o que temer...
É claro que se eu estivesse errada logo também estaria morta, mas agora já era tarde, os segundos que eu tivera para pensar, segundos esse que para mim pareceram minutos haviam se esgotado, as pedras já estavam quase me tocando, não fiz nada, apenas fiquei quieta torcendo para que minha hipótese estivesse correta. Aquilo tinha que ser algum tipo de ilusão de ótica, com certeza haviam implantado uma ilusão em minha mente... Tinha que ser isto!

Enquanto seguia seu caminho, assobiava uma pequena melodia ualquer para espantar a solidão. Notou que a monotonia do percurso havia sido quebrada pela súbita queda na temperatura.

"Opa opa...que ventinho sudoeste é esse ainal?" Notou a chama tremular criando vários padrões grotescos nas paredes.

A partir de então começou a sentir areia bater em sua roupa e isso o incomodou profundamente, não pela areia em si, mas pelo fato de que sabia que teria mais um saudável e amistoso encontro com os seres arenosos da praia...mas agora estava sozinho e sem poder correr.

"Quando eu encontrar esse sumonador eu vou fazer ele enfiar essa areia toda no..." Parou e analisou a cena. A caverna agora parecia ter chegado a um ponto mais largo. Além disso, o vento havia cessado e junto dele a areia, que estava depositada logo ao centro.

Dracchian suspirou e voltou a assobiar enquanto analisava mais a fundo o local. Ao notar a areia se juntando logo à sua frente formando soltou um assobio maior e mais lento.

"Agora sm estamos falando de um homem de areia decente. Cadê o meu guarda costas nessas horas? Vou descontar isso da recompensa dele."

Observou todas as características do monstrengo e notou que ele havia espalhado areia nos cantos. "Essa não, ele ainda vai chamar amiguinhos?"

-- Err...Bom dia senhor Homem de areia...Suponho que você não entenda e também não esteja nem aí para o que eu tô falando mas, de qualquer maneira, você sabe onde eu encontro um mago qe deveria estar escondido aqui nessa caverna? --
Era uma péssima hora para comédias, mas Dracchian realmente não sabia o que fazer. Se da última vez em que tentou usar seu poder ele falhou, dessa vez dentro do covil do mago seria menos provável ainda. Seus socos e chutes também não eram tão eficazes. Pelo visto só podia contar com a esperteza.

"O que será que acontece se eu simplesmente der a volta nele?...vamos ver como ele reage...conforme for, eu já tenho em mente que eu tô ferrado."

[OFF: Bom, como voce não disse os atributos do anão, irei narrar como se estivessemos no mesmo nível.
ps.: não sou eu que estou escrevendo]

Shiki continuou andando pela caverna, até que mais à frente notou uma claridade maior que a de sua tocha. Pegando seu canivete com mais firmeza e passando a tocha para a mão esquerda, aproximou-se do local de onde vinham o barulho das correntes e a claridade.

"Mas... que porcaria é esta? eu não estava numa caverna? Bah, não importa, afinal de contas que diabos são essas correntes e estes... baldes?!"

Continuou parado, próximo, observando enquanto os baldes subiam e desciam. Por um certo momento a tensão havia aumentado, mas ao mesmo tempo, um sorriso se fazia no rosto do garoto. Lá estava o momento tão esperado por Shiki. De repente lá estava um.. anão?

- Ué, o que é isto, carvão ambulante?

Shiki deu um sorriso sarcástico enquanto fitava o pequeno homem e algo que se parecia com um bastão, seus olhos estavam repletos de raiva, mas aquilo não importava a Shiki. A impaciencia do pequeno homem o fez dar o primeiro movimento. Shiki deslocou-se para a esquerda, batendo com a tocha de cima para baixo na lança do pequeno guerreiro, ficando assim de lado para este.

Shiki não atacou, seu posicionamento, ainda dentro da caverna, o dava a vantagem de não ser atacado novamente. Então disse:

- Qual é pequeno, o que você quer? Afinal, o que é toda essa porcaria aqui?

Não pretendia atacar, mas segurava firmente o canivete em sua mão direita, pronto para uma possível defesa.

[OFF2: Bom, quem postou aqui foi a Yume, só pra avisar, Shiki-kun tá sem internet e me ditou o post inteiro pelo telefone x__x'' no mais, ele não deve demorar a voltar não =p]

Oh Deus, que dor...
Sophie levou as mãos à cabeça na tentativa de se proteger, ela estava com raiva de si mesma por ter sido tão idiota, por ter acreditado tão cegamente em um estúpido instinto, agora estava com cortes nas costas e com a testa sangrando.
Como pude ser tão burra?
Em seu íntimo a garota sabia porque havia agido daquela forma, apesar de o homem ter avisado a ela que criatura estranha iria matá-la, aquela curiosa semelhança com a voz dele e a de seu pai, a fez pensar erroneamente, que ele não permitiria que algo ruim lhe acontecesse, a fez pensar que de fato aquilo era só um jogo...
Sophie procurou se afastar enquanto ouvia o homem confirmando que aquilo era real e que se ela não fizesse nada acabaria morrendo. Pequenas luzes pareciam piscar diante de seus olhos devido a pancada, mas o medo de ser morta pelo homem lagarto que se adiantava para ela fez com que Sophie esquecesse da dor e das luzes piscantes e se concentrasse apenas em escapar.
Ela pode perceber que a criatura não se movia com muita rapidez, não com rapidez suficiente para pegá-la caso ela estivesse determinada a fugir.
Enquanto a criatura se adiantava, Sophie pegou uma pedra que julgou ser afiada o suficiente. Encarou o homem lagarto, mas teve uma idéia, uma idéia muito melhor que a anterior, dessa vez iria lutar.
Fez um movimento como se fosse atacar o homem lagarto, mas contornou a esquisita criatura indo na direção do homem de branco, segurando a pedra com firmeza, decidida a matá-lo se fosse realmente necessário...

Legenda:
Violeta = Pensamento

Shiki desviou de fato, havia sido fácil. Logo em seguida, notou algo estranho. Ao falar, o anão pareceu se acalmar.

Hmm..ele não é uma ilusão..suponho. Espontaneo e bem ocasional demais.

A medida que o anão falava, Shiki assimilava os fatos por um momento fitou os baldes, enquanto continuava a ouvir a história do anão.

Até que este ofereceu a mão para Shiki, comprimentando-o.

Sinceramente não tenho a mínima vontade de fazer isso...mas se ele for útil, posso conseguir o dinheiro de Dracchian mais fácil ainda..e talvez achar algo importante aqui. É..talvez seja recompensador.

Shiki estendeu a mão para Rigroth e balançou duas vezes, soltando-a com calma.

- Nanaya Shiki. Fui contratado por um amigo para achar um suposto mago, talvez o mesmo que está enfrentado. Creio que podemos nos aliar até acharmos este sumonador, ou o meu suposto mago....

Shiki guardou a lamina do canivete, colocando-o no bolso novamente, e mantendo a mão neste. Recostou na parede, fitando o anão por um tempo, até que resolveu dizer.

- Bem..você veio de um destes..de onde veio exatamente? E o segundo, para onde leva?.. Ou não há um futuro certo? Pois..se ele é um sumonador e aparentemente um ilusionista, ele pode mudar tudo ao redor, certo?..

Shiki ficou pensativo, olhando os baldes gigantes presos a correntes, enquanto esperava a resposta de Rigroth, Bufou e coçou a nuca, bocejando em seguida.

- Que porcaria de emprego fui arrumar viu... Tsc...que trabalhoso..

Shiki fitou Rigroth, esperando uma reação ou ideia deste.a

Um grunhido. "Eu devia saber...mas é óbvio que um troço de areia não vai me responder..."

Assim que o homem-areia levantou o braço, Trews se preparou para fugir, porém notou que o ataque não foi direcionado a ele e sim para o chão. "Então ESSE era o motivo da areia? não podia ao menos ter avisado ora bolas."

Rapidamente observou a magia emanada que convergia no ser arenoso. Não se deteve nisso agora, a menis que quisesse levar um caixote....

A pequena "onda" de areia que se aproximava e imediatamente Dracchian notou aquilo que parecia ser o grande "lance da jogada". Apesar do espaço diminuto, ainda havia esperança de escapar. Trews concentrou suas energias em escapar da areia e logo em seguida, se posicionou de modo a ver melhor a "ligação mágica" presente no monstro.

"Agora já sei o que acontece se eu contornar..." Andaria em zigue-zague, caso o monstro resolvesse atacá-lo diretamente.

Estava prestando atenção apenas nos braços do monstro e na magia que o envolvia. Queria ver aonde isso ia dar.

"E Dracchian escapa da primeira, e agora da segunda tentativa do homem-areia gigante! Isso tá mais fácil do que eu pensei...2 a 0 pra mim."

O otimismo de Dracchian só fez aumentar quando ele notou o pequeno buraco na parede. Continuou correndo, na esperança de chegar até lá a tempo. Sua corrida e sua atenção, todavia, não bastaram.

"FILHO DA..."
POO....TAH...foram esses os sons produzidos pela investida do monstro no peito de Dracchian e pela batida do mesmo na parede da caverna. O máximo que pôde fazer a respeito foi usar suas penúltimas forças para salvar seu violão de um destino trágico....

"Tá bom...2 a 2, satisfeito bobão?" Se levantou e olhou o estrago feito. "Droga, olha só o estado da minha camisa...quem é que vai consertar isso afinal?"

Dracchian ouviu o som da dor se aproximando. "Lá vem ele...levanta o bracinho e...EI! o que é isso afinal?"

Notara que havia um parte faltando na região que o acertara. "Putz..alguém lá de cima está olhado por mim...já não está tudo perdido...talvez bastante coisa, mas não tudo."

"Se ele perdeu esse tanto de areia apenas me acertando, logo, se ele acertar algo maior e mais duro....."

Novamente concentrou todas a suas energias em esquivar, mas desta vez esperou para fazer isso em um momento oportuno. Se seus cálculos estivesse corretos, o grandalho espatifaria sua mãozinha no chão.

Logo após esquivar, Trews continua a correr em direção ao buraco, mas dessa vez, assim que o monstrengo o tentar acertar, levará uma bela carga de energia na fuça....o que deve dar a Dracchian um tempo exta pra chegar até o local desejado.

De fato Shiki estava certo, era uma ilusão sem fim. Enquanto o anão explicava, Shiki formulava pseudo-teorias em sua mente. Suspirou por um momento. Ao fim da história de Rigroth, Shiki assentiu e disse.

- Sim, vim aqui justamente para isso, derrotar este sumonador. Creio que com alguem experiente como você, que já conhece esse território, será fácil desdobrar por aqui... Tem uma coisa.. Você já chegou a ve-lo, ou algo do tipo?..

Shiki pegou seu canivete, enquanto começava a rasgar um pedaço da sua própria manga, fazendo um sinal, amarrando este em uma pedra pontiaguda próximo à entrada daquele local.

Bom..é apenas um teste, mesmo porque, essa roupa já está toda surrada... Se acontecer como eu penso, logo logo acharemos uma saída..

Shiki logo em seguida fitou o anão e disse.

- Qual deles vai para baixo?

Shiki tinha um sorriso curioso no rosto, um plano talvez. Logo após a indicação do anão, Shiki entrou neste e ficou à espera do rapaz, ajudando-lhe caso necessário.